Erro - Introduzir animais ou vegetais típicos de um lugar em outra região.
Quem - Colonizadores, criadores, agricultores e pessoas comuns.
Quando - Desde os tempos das grandes navegações.
Quem - Colonizadores, criadores, agricultores e pessoas comuns.
Quando - Desde os tempos das grandes navegações.
Consequências - Sem predadores naturais, as espécies introduzidas muitas vezes viram pragas e ameaçam o equilíbrio ecológico em seu novo endereço.
Um simples casal de passarinhos capturado num lugar e libertado em outro pode significar um grande problema ecológico. Segundo a engenheira florestal Silvia Renate Ziller, diretora-executiva do Instituto Horus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental, espécies invasoras são hoje a segunda maior ameaça mundial à biodiversidade, atrás apenas da destruição provocada pelo homem. Não existe uma estimativa global do número de espécies invasoras espalhadas pelo mundo, mas sabe-se que elas são milhares. Parte delas foi introduzida de forma intencional. E um dos casos considerados mais preocupantes é o do caranguejo-rei (Paralithodes camtschaticus). As águas geladas da península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, são o hábitat natural desse verdadeiro monstro marinho. A espécie chega a pesar 12 quilos e pode medir 1,5 metro da ponta de uma pata à outra - mais de 30 vezes o tamanho de um siri. A carapaça vermelha e as enormes pinças o tornam um guerreiro quase invencível, encarado apenas por espécies como o halibute (um parente do linguado) e outros peixes grandalhões.
Um simples casal de passarinhos capturado num lugar e libertado em outro pode significar um grande problema ecológico. Segundo a engenheira florestal Silvia Renate Ziller, diretora-executiva do Instituto Horus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental, espécies invasoras são hoje a segunda maior ameaça mundial à biodiversidade, atrás apenas da destruição provocada pelo homem. Não existe uma estimativa global do número de espécies invasoras espalhadas pelo mundo, mas sabe-se que elas são milhares. Parte delas foi introduzida de forma intencional. E um dos casos considerados mais preocupantes é o do caranguejo-rei (Paralithodes camtschaticus). As águas geladas da península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, são o hábitat natural desse verdadeiro monstro marinho. A espécie chega a pesar 12 quilos e pode medir 1,5 metro da ponta de uma pata à outra - mais de 30 vezes o tamanho de um siri. A carapaça vermelha e as enormes pinças o tornam um guerreiro quase invencível, encarado apenas por espécies como o halibute (um parente do linguado) e outros peixes grandalhões.
Exército vermelho

Extinção em massa
De acordo com o secretariado da Convenção sobre Diversidade
Biológica (CDB), firmada por 175 países durante a Eco-92, no Rio de Janeiro,
espécies invasoras contribuíram para a extinção de 39% dos animais que
desapareceram por causas conhecidas desde o século 17. No Brasil, há cerca de
350 espécies alienígenas atualmente. Em Galápagos, mais de mil. Considerando-se
que até 20% delas são consideradas pragas pela comunidade científica, dá para
ter uma ideia do problema que elas representam.
Estranhos no ninho
Conheça outras 4 espécies invasoras que tiram o sono
ambientalistas e agricultores do Brasil até a Austrália
TOJO
O que é: um arbusto de flores amarelas e coberto de espinhos.
Invasão: nativa da Europa, essa espécie vegetal foi trazida ao Brasil pelos colonizadores portugueses para ser usada como cerca viva. Sua disseminação acabou saindo de controle.
Estrago: o tojo deixa o solo ácido, o que inibe o crescimento das espécies nativas e inutiliza a área para agricultura e pastoreio. Por ser muito denso e seco, ele aumenta o risco de incêndios. Ironicamente, o fogo estimula a germinação de suas sementes. Muitos tocam fogo no tojo tentando destruí-lo, o que só agrava o problema.
O que é: um arbusto de flores amarelas e coberto de espinhos.
Invasão: nativa da Europa, essa espécie vegetal foi trazida ao Brasil pelos colonizadores portugueses para ser usada como cerca viva. Sua disseminação acabou saindo de controle.
Estrago: o tojo deixa o solo ácido, o que inibe o crescimento das espécies nativas e inutiliza a área para agricultura e pastoreio. Por ser muito denso e seco, ele aumenta o risco de incêndios. Ironicamente, o fogo estimula a germinação de suas sementes. Muitos tocam fogo no tojo tentando destruí-lo, o que só agrava o problema.

O que é: trata-se de um caracol gigante que chega a pesar 500 g.
Invasão: nos anos 80, foi introduzido no Brasil como alternativa ao escargot. Sua criação não deu o retorno esperado. E os criadores libertaram os animais que mantinham em cativeiro.
Estragos: o caramujo africano ataca plantações (o que ameaça a subsistência de pequenos agricultores) e restringe a oferta de alimento para várias espécies animais nativas. Além disso, sua proliferação descontrolada representa um sério risco à saúde pública, pois ele é vetor de doenças graves como a meningite.

O que é: uma espécie voraz e resistente nativa do Indo-Pacífico.
Invasão: pode ter chegado ao Atlântico pegando carona do tanque de lastro dos navios. Outra hipótese é a de que alguns espécimes tenham escapado de um aquário na Flórida em 1992, durante a passagem do furacão Andrew.
Estragos: por não ter predadores naturais, o peixe-leão está dizimando várias espécies nativas no Caribe. Suas espinhas produzem uma toxina capaz de matar outros animais e provocar dor intensa em humanos. Acredita-se que sua chegada ao litoral brasileiro seja apenas uma questão de tempo.
COELHO AUSTRALIANO
O que é: híbrido do coelho europeu com o coelho doméstico da Austrália.
Invasão: em 1859, o caçador Thomas Austin levou 24 coelhos europeus selvagens da Inglaterra para sua fazenda na Austrália. Cruzou-os com coelhos domésticos e manteve os bichos num curral. Mas vários exemplares fugiram e se multiplicaram pela ilha.
Estragos: super-resistentes e comilões, os coelhos híbridos extinguem pastos inteiros na Austrália, gerando enormes perdas aos agricultores. O governo já tentou de tudo para exterminá-los. Hoje, somam aproximadamente 300 milhões.
O que é: híbrido do coelho europeu com o coelho doméstico da Austrália.
Invasão: em 1859, o caçador Thomas Austin levou 24 coelhos europeus selvagens da Inglaterra para sua fazenda na Austrália. Cruzou-os com coelhos domésticos e manteve os bichos num curral. Mas vários exemplares fugiram e se multiplicaram pela ilha.
Estragos: super-resistentes e comilões, os coelhos híbridos extinguem pastos inteiros na Austrália, gerando enormes perdas aos agricultores. O governo já tentou de tudo para exterminá-los. Hoje, somam aproximadamente 300 milhões.
fonte: superinteressante/mundoestranho/ revistageográfica
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