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sexta-feira, 23 de março de 2018

DESAPARECIMENTO DAS FLORESTAS

As ações do homem sobre o meio ambiente geram impactos e prejuízos que afetam a vida no planeta. Dentre as mais degradantes destas ações, o desmatamento destaca-se pela amplitude e gravidade de seus efeitos. Saramago já dizia: “É dessa massa que nós somos feitos, metade de indiferença e metade de ruindade”. 


Esta prática, estimulada principalmente pelas atividades agropecuárias, além de comprometer a biodiversidade, com a diminuição ou mesmo extinção de espécies vegetais e animais, também é causa direta de alguns dos maiores problemas da atualidade, como o aquecimento global e a escassez de água. Dados sobre o desmatamento mostram que o problema vem se agravando e que muito pouco tem sido feito para reverter este quadro. Da mesma forma, as consequências são cada vez mais sentidas nos quatro cantos do mundo.
Uma das evidências que confirma o “declínio” das florestas tropicais no mundo é que a taxa de desmatamento no primeiro decênio deste século é maior do século passado. As mudanças climáticas, em particular a ação combinada do aquecimento global e de secas maiores e mais recorrentes. Associados à ação destrutiva direta do agronegócio, das corporações mineradoras e de outras corporações, esses fatores climáticos estão levando as árvores à falência hidráulica.
Ainda mais preocupante, um novo estudo da ONU descobriu que apenas 22 por cento das florestas primárias estão presentemente protegidas, o que totaliza apenas 5 por cento das florestas mundiais pré-agrícolas. Mesmo aquelas que estão em áreas protegidas não estão completamente seguras, dado que muitos países estão a abrir, e em alguns casos a abolir áreas protegidas para a mineração, desbastação, combustíveis fósseis e outras indústrias. Os cientistas ainda não sabem quanto tempo poderá ser necessário para uma floresta secundária regressar ao estado primário, ou mesmo se tal será possível, especialmente nos trópicos. De qualquer das formas, a escala de tempo necessária para o regresso ao estado primário deverá ser na ordem dos séculos, e mesmo que a floresta regresse, não será necessariamente a mesma, devido à alteração da biodiversidade.


Estes 25 países representam 98% da floresta primária mundial, unidades em km²

1. Canadá: 3,096,632
2. Russia: 2,736,141
3. Brasil: 2,494,760
4. República Democrática do Congo: 647,275
5. Estados Unidos: 587,394
6. Perú: 570,594
7. Indonésia: 370,780
8. Colômbia: 354,443
9. Venezuela: 315,995
10. Bolívia: 230,101
11. Papua Nova Guiné: 163,812
12. Guiana: 145,618
13. República do Congo: 140,799
14. Austrália: 138,761
15. Chile: 110,097
16. Gabão: 109,197
17. Suriname: 108,733
18. Guiana Francesa: 66,352
19. Burma/Myanmar: 53,536
20. Equador: 53,467
21. Camerões: 53,266
22. China: 51,138
23. Paraguai 45,256
24. Nova Zelândia: 42,963
25. Argentina: 39,231













Referêcnas bilbiograficas
https://pt.mongabay.com/
http://amazonia.org.br
http://www.jornalnh.com.br/_
http://www.pensamentoverde.com.br

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