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terça-feira, 11 de setembro de 2018

8 ESPÉCIES DE PÁSSAROS SÃO CONSIDERADAS EXTINTAS, SENDO 5 NATIVAS DO BRASIL

 
Uma revisão dos dados sobre as espécies de pássaros mais ameaçadas do planeta recomenda que a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) reclassifique sete delas de “criticamente em perigo” para “extintas” ou “possivelmente extintas”.


A nova avaliação levou oito anos para ser concluída e foi realizada por pesquisadores da BirdLife International, responsável pela classificação de aves na Lista Vermelha da IUCN, com 61 espécies que eram listadas como “criticamente em perigo”. Estas são as primeiras extinções de pássaros do século, que elevam para 187 o número conhecido de aves extintas ou possivelmente extintas desde 1.500. A reavaliação foi a primeira a quantificar três fatores reunidos: a intensidade de ameaças à espécie, o tempo e a confiabilidade dos registros e o tempo e a confiabilidade dos esforços de busca. 
O Ministério do Meio Ambiente declarou essas espécies brasileiras extintas em 2014. Na época, muita gente considerou a ação precipitada, mas nesses quatro anos muita gente foi ao campo procurar essas aves e ninguém encontrou. A BirdLife foi mais comedida, porque a decretação da extinção significa o fim dos esforços de conservação. A ararinha-azul ainda podemos salvar, mas as outras nem em cativeiro existem mais. A extinção é para sempre.

 Duas aves brasileiras em situação crítica. 

A choquinha-de-Alagoas (Myrmotherula snowi)
Tem menos de 30 indivíduos, a maior parte na Estação Ecológica de Murici. 

Rolinha-do-planalto (Columbina cyanopis)
Situação ainda mais crítica, que tem entre 16 e 20 indivíduos concentrados numa reserva da Save Brasil na Serra do Espinhaço, em Minas Gerais.


Saiba mais sobre as espécies extintas:

Arara-azul-pequena (Anodorhynchus glaucus)
Essas aves habitavam regiões da Argentina, do Paraguai, do Uruguai e do Brasil, mas a caça e a derrubada de palmeiras que as alimentavam para o avanço da agricultura restringiram a espécie ao Paraguai. O último avistamento aconteceu em 1998.

Ararinha-azul (Cyanopsitta spixii)
Famosa pelo personagem principal do filme “Rio”, a ararinha-azul já era conhecida dos comerciantes de aves silvestres antes de qualquer população selvagem ser descoberta pela ciência. Por isso, existem coleções em criadouros internacionais, mas na natureza, o último exemplar foi avistado em 2000. A destruição do seu habitat, a caatinga, somada à caça para o tráfico, contribuíram para o seu desaparecimento. Em 2016, um indivíduo foi avistado em matas da cidade de Curaçá, possivelmente libertado do cativeiro por algum morador local.

Gritador-do-nordeste (Cichlocolaptes mazarbarnetti)
A espécie era da mesma família do joão-de-barro, natural de florestas de Mata Atlântica do nordeste. Era encontrado em apenas duas áreas: Murici, em Alagoas, e na Reserva particular do patrimônio natural Frei Caneca, em Pernambuco. Com a fragmentação das florestas nessas regiões, derrubadas para extração de madeira ou para o avanço de pastagens e da agricultura, o pássaro não é visto desde 2007.

Caburé-de-pernambuco (Glaucidium mooreorum)
O caburé-de-pernambuco era uma pequena coruja que se alimentava de insetos, com cerca de 15 centímetros de altura, que vivia no estado de Pernambuco. As causas da extinção foram a caça e o desaparecimento de seu habitat pela extração ilegal de madeira. O último avistamento aconteceu em 2002.

Limpa-folha-do-nordeste (Philydor novaesi)
A ave também habitava a Mata Atlântica do Nordeste, e desapareceu devido à fragmentação do seu habitat. Muito associado a bromélias, o pássaro marrom do tamanho de um palmo vivia no alto das florestas. O último registro aconteceu na Serra do Urubu, em Pernambuco, em 2011.

Além dos pássaros brasileiros, foram reclassificados 

Poo-uli (Melamprosops Phaeosoma,)
Considerado “extinto”, nativo do Havaí.


Javan lapwing (Vanellus macropterus)
Possivelmente extinto, natural dos rios de Java em Sumatra e no Timor.


New Caledonian lorikeet (Charmosyna diadema)
Possivelmente extinto, endêmico da Nova Caledônia.



Referência bibliografica
http://noticias.ambientebrasil.com.br/

2 comentários:

  1. O desmatamento desenfreado aliado à ganância humana teve um custo muito alto para essas espécies.

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  2. As actividades humanas que levaram o homem ao seu distanciamento do elo com a mãe natureza vem ganhando proporções alarmantes de degradações trás a ele próprio e a natureza as inconsequentes consequências culminando nos últimos tempos uma horda de detonações e desestabilizações ecossistemicas sem precedentes, sendo que as maiores vitimas são os ciclos naturais tendo nestes as especies vegetais e animais mas o homem se esqueceu que ele também faz parte deste ciclo e que pode ser um dia cobrado pela mãe natureza por toda sua audicéia. talvez ainda possamos reverter esse quadro se porventura darmos as mãos e procurar uma unidade consensual para o alinhamento das resoluções emergentes das situações que pairam sobre nossas cabeças.

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