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quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

CONTAMINAÇÃO POR MICROPLÁSTICOS

Enquanto resíduos grandes, como sacolas, tampinhas e garrafas pet, são relativamente fáceis de serem vistos e retirados de ambientes aquáticos. A contaminação em larga escala por micro plásticos é quase imperceptível a olho nu.Também já está na cadeia alimentar.


Além de garrafas PET, sacolas e embalagens de alimentos, entre outros objetos, os ambientes marinhos e de água doce em todo o mundo têm sido contaminados com minúsculos detritos, conhecidos como microplásticos, com tamanho menor que 5 milímetros, como fibras e pequenos resíduos gerados pela fragmentação de grandes pedaços de plástico.
Os pesquisadores também observaram que algumas espécies de peixes de água doce e de pequenos organismos marinhos ingerem frequentemente esses microplásticos, e que os contaminantes liberados por esses poluentes causam efeitos tóxicos para as espécies.
Enquanto resíduos de plástico grandes, como sacolas, tampinhas e garrafas PET, são relativamente fáceis de serem vistos e retirados da areia de uma praia, os microplásticos são quase impossíveis de serem removidos porque são muito pequenos e praticamente imperceptíveis a olho nu. Por isso, tem se observado um aumento do acúmulo desse tipo de poluente em praias de todo o mundo.
Algumas características que potencializam o efeito nocivo do plástico em ambientes marinhos e de água doce são que a maioria dos polímeros comuns – como o polipropileno e o poliestireno – degradam muito lentamente e são leves – o que permite serem transportados com facilidade pelas correntes oceânicas e permanecerem por muito tempo no ambiente marinho. Ao permanecerem por longo tempo no ambiente, as moléculas de contaminantes presentes em um meio aquático, como metais pesados e pesticidas, começam a aderir à superfície dos plásticos e podem atingir concentrações extremamente altas. Além disso, esses resíduos de plástico também possuem aditivos presentes na composição do material, como corantes, dispersantes e protetores contra raios ultravioleta. Com o passar do tempo, os fragmentos de plástico tendem a liberar esses contaminantes no ambiente aquático.

Referência
www.ecodebate.com.br/revista-cidadania-e-meio-ambiente/

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