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terça-feira, 15 de janeiro de 2019

RELEVO - PLANO DE AULA

O relevo corresponde às variações que se apresentam sobre a camada superficial da Terra. Assim, podemos notar que o relevo terrestre apresenta diferentes fisionomias, isto é, áreas com diferentes características: algumas mais altas, outras mais baixas, algumas mais acidentadas, outras mais planas, entre outras feições.

Publico Alvo
6º ano ensino fundamental

Tempo 
4 aulas


O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Conhecer os tipos de relevos existentes;
  • Conhecer os agentes modeladores do relevo;
  • Desenvolver leitura e interpretação de textos e imagens sobre a temática central da aula;
  • Desenvolver a observação 

Estratégias
Aula 1
leitura de textos (abaixo) 
Aula 2 
Fazer atividade de palavras-cruzada 
Confeccionar colagem/desenho que mostre os diferentes tipos de relevo. - para casa
Aula 3 
Trabalhar percepção e observação visual
 - Qual é a temática principal abordada na imagem?
- Qual parte te chamou mais a atenção? Por quê?
- De acordo com a imagem, quais são os tipos de relevo existentes?
- Como cada tipo de relevo é formado?
Aula 4
Debate - Roteiro
- Quais são as formas de relevo existentes?
- Qual delas chamou mais a atenção de vocês?
- Qual delas vocês estão mais acostumados a ver?
- Na região em que moramos qual dos tipos de relevo é mais comum?
- Como as montanhas são formadas?
- E as depressões como são formadas?
- Os planaltos são formados de que maneira?
- E as planícies?
- Vimos que relevo são irregularidades, e onde pode haver essas irregularidades? Somente na superfície terrestre?
- Os relevos podem ser alterados? Se sim, como?
- Há algo que vocês não entenderam?
- Há algo que queiram compartilhar?


O QUE É RELEVO?
O relevo consiste nas formas da superfície do planeta, podendo ser influenciado por agentes internos e externos. Ou seja, é o conjunto das formas da crosta terrestre, manifestando-se desde o fundo dos oceanos até as terras emersas. Entre as principais formas apresentadas pelo relevo terrestre, os quatro tipos principais são: 


1 - Montanhas 
É uma forma de relevo que se caracteriza pela elevada altitude. Existem algumas formas de definir o que é uma montanha e classificá-la. Com base nas classificações mais aceitas no meio científico, convencionou-se afirmar que no Brasil não existem montanhas. Quando as montanhas estão em um conjunto extenso, são chamadas de cordilheiras ou de cadeias de montanhas. ex. 
  • Andes – na América do Sul
  • Himalaia – na Ásia
  • Montanhas Rochosas – na América do Norte
  • Alpes – Na Europa
As montanhas variam de acordo com a altitude, a origem, a idade e o aspecto. 
  • Montanhas jovens - As montanhas de vales profundos, picos pontiagudos e elevadas altitudes possuem origem geológica recente. Formam cadeias de montanhas que se estendem por centenas de quilômetros. Exemplos desse tipo de montanha são os Andes, Himalaia e Alpes. As montanhas jovens – dobramentos recentes – resultam da colisão de placas tectônicasocorrida nos últimos 25 milhões de anos. São resultantes de falhamentos, dobramentos e vulcanismo, e a maior parte delas, na atualidade, continua sofrendo soerguimento ao mesmo tempo em que é submetida à ação dos agentes exógenos do relevo.
  • Montanhas antigas - Também conhecidas como maciços antigos, as montanhas mais velhas são constituídas por rochas magmáticas e metamórficas e já passaram por intenso processo de intemperismo e erosão. Exemplos desse tipo de montanha são os Alpes Escandinavos, os Montes Apalaches e os Montes Urais. Ao contrário das montanhas jovens, os maciços antigos apresentam cumes arredondados e áreas rebaixadas em razão do desgaste a que foram submetidos durante milhões e milhões de anos.
2 - Planaltos 
Os planaltos – também chamados de platôs – são definidos como áreas mais ou menos planas que apresentam médias altitudes, delimitações bem nítidas, geralmente compostas por escarpas, e são cercadas por regiões mais baixas. Neles, predomina o processo de erosão, que fornece sedimentos para outras áreas. Existem três principais tipos de planaltos: os cristalinos, formados por rochas cristalinas (ígneas intrusivas e metamórficas) e compostos por restos de montanhas que se erodiram com o tempo; os basálticos, formados por rochas ígneas extrusivas (ou vulcânicas) originadas de antigas e extintas atividades vulcânicas; e os sedimentares, formados por rochas sedimentares que antes eram baixas e que sofreram o soerguimento pelos movimentos internos da crosta terrestre.

3 - Planícies 
São áreas planas e com baixas altitudes, normalmente muito próximas ao nível do mar. Encontram-se, em sua maioria, próximas a planaltos, formando alguns vales fluviais ou constituindo áreas litorâneas. Caracterizam-se pelo predomínio do processo de acumulação e sedimentação, uma vez que recebem a maior parte dos sedimentos provenientes do desgaste dos demais tipos de relevo.

4 -Depressões 
São áreas rebaixadas que apresentam as menores altitudes da superfície terrestre. Quando uma localidade é mais baixa que o seu entorno, falamos em depressão relativa, e quando ela se encontra abaixo do nível do mar, temos a depressão absoluta. O mar morto, no Oriente Médio, é a maior depressão absoluta do mundo, ou seja, é a área continental que apresenta as menores altitudes, com cerca de 396 metros abaixo do nível do mar.


AGENTES MODELADORES DO RELEVO

Os agentes, também conhecidos como "escultores" do relevo, são forças que agiram no decorrer de milhões de anos, formando o relevo terrestre. 

1 - Internos
Os agentes internos ou endógenos de transformação do relevo são aqueles que surgem ou agem de dentro da Terra, ou seja, abaixo da superfície.

Tectonismo - O tectonismo, também conhecido por diastrofismo, consiste em movimentos decorrentes de pressões vindas do interior da Terra, agindo na crosta terrestre. Quando as pressões são verticais, os blocos continentais sofrem levantamentos, abaixamentos ou sofrem fraturas ou falhas. Quando as pressões são horizontais, são formados dobramentos ou enrugamentos que dão origem às montanhas. As conseqüências do tectonismo podem ser várias, como por exemplo a formação de bacias oceânicas, continentes, platôs e cadeias de montanhas.
Vulcanismo - É a ação dos vulcões. Chamamos de vulcanismo o conjunto de processos através dos quais o magma e seus gases associados ascendem através da crosta e são lançados na superfície terrestre e na atmosfera. Os materiais expelidos podem ser sólidos, líquidos ou gasosos, e são acumulados em um depósito sob o vulcão, até que a pressão faça com que ocorra a erupção. As lavas escorrem pelo edifício vulcânico, alterando e criando novas formas na paisagem. A maioria dos vulcões da Terra está concentrada no Círculo de Fogo do Pacífico, desde a Cordilheira dos Andes até as Filipinas. 
Abalos sísmicos ou terremotos - Um terremoto ou sismo é um movimento súbito ou tremor na Terra causado pela liberação abrupta de esforços acumulados gradativamente. Esse movimento propaga-se pelas rochas através de ondas sísmicas (que podem ser detectadas e medidas pelos sismógrafos). O ponto do interior da Terra onde se inicia o terremoto é o hipocentro ou foco. O epicentro é o ponto da superfície terrestre onde ele se manifesta. A intensidade dos terremotos é dada pela Escala Richter, que mede a quantidade de energia liberada em cada terremoto

2- Externos
Os Agentes externos ou exógenos, também chamados de esculpidores, são responsáveis pela erosão (desgaste) e sedimentação (deposição) do solo. Eles são ocasionados pela ação de elementos que se encontram sobre a superfície, como os; ventos, sol, águas e os seres vivos. O agente externo mais atuante sobre a transformação dos solos é a água.

Intemperismo - O intemperismo, também conhecido como meteorização, é o conjunto de processos mecânicos, químicos e biológicos que ocasionam a desintegração e a decomposição das rochas. A rocha decomposta transforma-se em um material chamado manto ou regolito. No caso da desintegração mecânica (ou física), as rochas podem partir-se sem que sua composição seja alterada. Nos desertos, as variações de temperatura acabam partindo as rochas, assim como nas zonas frias, onde a água se infiltra nas rachaduras das rochas. 
Enxurrada - Enxurrada é uma grande quantidade de água que corre com violência, resultante de chuvas abundantes. Essa violência das águas tem um grande poder erosivo. Em terrenos inclinados, sem cobertura vegetal, as enxurradas podem desenhar desde sulcos superficiais até outros mais profundos, chamados ravinas. No Brasil, a ação combinada das enxurradas e das águas subterrâneas causa as voçorocas, enormes buracos que destroem trechos de terra cultiváveis, prejudicando a agricultura.
Geleira -  São extensas massas de gelo que começam a se formar em locais muito frios, devido ao não-derretimento da neve durante o verão. O peso das camadas de neve acumuladas durante invernos seguidos acaba por transformá-la em gelo. Quando essa massa de gelo se desloca, realiza um trabalho de erosão nas rochas que as cercam, formando vales em forma de U. 
Abrasão marinha - É a erosão provocado pelo mar, devido à ação contínua das ondas que atacam a base e os paredões rochosos do litoral. Esse fenômeno acaba causando o desmoronamento de blocos de rochas e o conseqüente afastamento desses paredões. Daí originam-se as costas altas que são chamadas de falésias, como por exemplo aquelas existentes no nordeste, formadas por rochas sedimentares (barreiras).
Ação eólica-  O vento é o agente com menor poder erosivo, pois só pode mover partículas pequenas.  A ação erosiva do vento, que atinge o ponto máximo nas zonas desérticas, secas e de vegetação escassa, também contribui para a destruição do relevo da Terra. O vento desprende as partículas soltas das rochas e vai polindo-as até transformá-las em grãos de areia.
Ação biológica - animais e vegetais, e o próprio homem (ação antrópica) que altera (construindo e/ou reconstruindo e/ou destruindo) a superfície do planeta. 

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