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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

NARWHAL – NARVAL

As frias águas do Ártico são a terra de animais quase míticos, chamados algumas vezes de “unicórnios do mar” devido ao longo chifre cor-de-marfim que sai de suas cabeças.

Nome científico: Monodon monoceros (derivado do grego "um unicórnio de dentes")
Onde vive: Círculo Polar do Ártico. Encontrados principalmente nas águas da Groelândia e do Canadá
O que come: peixes de águas frias, como o bacalhau, alguns moluscos marinhos, como o polvo e o choco, e outros animais do mar, como o camarão.
Tamanho: de quatro a cinco metros
Peso: 1,5 tonelada
Expectativa de vida: cerca de 50 anos

Baleia de chifre? Quem já viu o Narval, em fotos um mamífero marinho que vive próximo ao Polo Norte, até pode pensar que é uma baleia com chifre, mas não é. A protuberância pontuda do Narval é o dente incisivo, enrolado em espiral e se projetando lá fora como um chifre. Este dente é feito de marfim pode atingir até 3 metros de comprimento, quase de metade do comprimento do animal. O Narval tem coloração meio acinzentada, não tem a nadadeira dorsal dos golfinhos mede 4,5m e pesa 1,5 tonelada.
A presa do macho do narval é fonte de marfim de valor comercial e constitui um atrativo à caça da espécie. Cerca de um macho em 500 tem duas presas em vez de uma. Isso pode custar a extinção do animal já que a espécie, hoje, está mais ameaçada de extinção do que o urso polar.

Em todo o mundo, há apenas entre 50 e 80 mil “narwhals”, como eles são mais conhecidos, com algo em torno de dois terços dessas baleias vivendo nos fiordes e enseadas de Nunavut, no norte do Canadá. Cientistas esperam aprender mais sobre esses animais rastreando-os enquanto se movem pelas geladas águas do Canadá, assim como os efeitos do degelo nas criaturas.
Os narvais foram e continuam a ser caçados por causa das suas presas de marfim. Na Idade Média, a espécie foi explorada pelos vikings que colonizaram a Groenlândia e que faziam do marfim de narval uma das principais exportações da colônia para a Europa. Com o desaparecimento da colônia da Groenlândia, o narval passou a ser caçado apenas pelas tribos de INUIT, que continuam com esta prática por métodos artesanais nos dias de hoje. Com a colonização do Canadá e o advento dos navios baleeiros, os narvais passaram a ser caçados em massa. Atualmente, a caça é permitida com restrições. Porém a caça predatória ainda é grande ao redor do globo pois seu chifre de marfim é utilizado para fazer brincos e colares para disfarçar a feiura das rugas e pelancas de madames idosas da "alta sociedade"
As presas de narvais capturados nas águas do Ártico circulavam por toda a Europa medieval como prova da existência de unicórnios. Tais presas seriam dotadas de poderes mágicos e curativos. Os narvais há muito tempo serviram como principal fonte de alimento para o povo INUIT das regiões árticas. A pele do narval constitui uma importante fonte de vitamina C para esses caçadores devido a escassez de plantações nesta região.


Fonte: mundo animal/ 

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