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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

“REMÉDIO VENCIDO NÃO PODE IR PARA O LIXO”


PROPOSTA PARA PONTOS DE COLETA DOS REMÉDIOS VENCIDOS.





INTRODUÇÃO
Remédios jogados no lixo oferecem riscos.
No momento em que você lê esta reportagem, deve haver medicamentos guardados em seu armário. Alguns não são mais utilizados e outros já estão vencidos e precisam ser jogados no lixo. Mas como contêm substâncias químicas que podem contaminar o solo e a água, os medicamentos não devem ser descartados no lixo comum. O problema é que boa parte da população não sabe disso e não há postos de recolhimento na cidade.
OBJETIVO
Preservar o meio ambiente e garantir a saúde da população.
JUSTIFICATIVA
Quando vamos as ruas e perguntamos o que as pessoas fazem com os remédios todos falam que jogam no ralo da pia, no vaso sanitário ou no lixo, isso não deve ser feito, pois compromete a saúde pública, mas então o que se deve fazer com os remédios com o prazo de validade vencido?
Os medicamentos são poluentes que não conseguem ser eliminados em estações de tratamento de esgoto e de água. Por isso, pode reverter em problema de saúde ambiental e humana. São produtos químicos e não podem ser jogados no lixo comum.
A importância dessa proposta reside no fato de evitar que a população descarte no meio ambiente remédios que já não têm mais uso, pois eles podem contaminar os lençóis freáticos, rios, mares e lagoas.
PROPOSTA
A proposta consiste em disponibilizar na cidade de Itabira pontos para recolhimento de remédios vencidos, outros objetos como seringas, agulhas e materiais utilizados em curativos, trazido pela população.
Após recolhido, o material será levado para uma central de tratamento de resíduos, onde receberá os devidos cuidados.
LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS PARA COLETA
· Farmácias
· Drogarias
· Postos de saúde
· Escolas

Responsabilidade destes pontos de coleta:
Ø Encaminhar os produtos coletados para o descarte adequado.
O VASO SANITÁRIO TAMBÉM NÃO É O DESTINO CORRETO PORQUE AS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS PODEM CONTAMINAR O SOLO E A ÁGUA.
Remédios são essenciais para resolver os problemas de saúde, mas depois que a enfermidade passou, normalmente sobra comprimidos nas caixas, xarope nos vidro e até ampolas de injeção. Tudo isso fica guardado nos armários até perder a validade. E o que fazemos com eles, então? Não há alternativa do que jogá-los fora.
Embora médicos e profissionais de saúde cansem de alertar sobre os riscos da automedicação, é difícil encontrar quem não mantenha a chamada “farmacinha caseira”. No armário do banheiro, lá estão eles: remédios para febre, dor de cabeça, colírios, antiinflamatórios e até antibióticos. Mas o que fazer com esses medicamentos quando eles não são consumidos e perdem o prazo de validade? Embora muita gente não saiba o lixo comum ou o vaso sanitário não são o destino correto para esses produtos. Por conterem substâncias químicas, eles podem contaminar o solo e a água e oferecer riscos à saúde da população e de animais.
Por falta de informação ou desconhecimento sobre postos de coleta, a maioria das pessoas acaba fazendo o descarte de forma inadequada.
Qualquer medicamento ingerido, independentemente do tipo, será eliminado do organismo por meio da urina. Estudos comprovam que 80% a 95% dos antibióticos são eliminados em sua forma original. Esses resíduos vão parar direto no esgoto, que por sua vez chegam aos rios, lagos e mares. Embora a água e o esgoto passem por tratamento, esses processos não conseguem eliminar completamente os resíduos. Em contato com os microorganismos presentes na água, esses produtos podem contribuir para a existência de bactérias cada vez mais resistentes. Além disso, pesquisas sugerem que a concentração de hormônios na água, provenientes de pílulas anticoncepcionais, já é capaz de causar algumas alterações genéticas em peixes. Ou seja, descarte inadequado de medicamentos prejudica a fauna e conseqüentemente a saúde do homem, seja por meio da seleção de microorganismos mais resistentes ou pela contaminação de alimentos. Há estudos que sugerem ainda outras conseqüências, como o aumento nos casos de alergias a remédios e alteração nos padrões da voz em homens, distúrbios de comportamento e puberdade precoce, por causa da concentração de hormônios femininos na água.
O Conselho Nacional do Meio Ambiente estabelece normas para o descarte de medicamentos e lixo hospitalar apenas para órgãos ligados à saúde pública, como clínicas e hospitais, mas não faz nenhum tipo de regulação sobre o descarte domiciliar.
É preciso incentivar as pessoas a não guardarem medicamentos em casa. Há a opção de doar o que sobra nas farmácias solidárias.
SERINGAS E AGULHAS REPRESENTAM PERIGO
Além dos medicamentos, o descarte de outros objetos como seringas, agulhas e materiais utilizados em curativos não deve ser feito no lixo doméstico. A presença desses artigos também representa risco tanto para o meio ambiente como para a saúde de quem irá manipular o lixo. Por muitas vezes entrarem em contato com sangue ou outras secreções, esses materiais podem transmitir doenças a quem eventualmente se machucar ao manuseá-los.
O ideal seria que esses instrumentos não fossem manipulados em casa. O interessante seria que sempre que fosse preciso tomar uma injeção ou fazer um curativo que se tivesse o auxílio de um profissional de saúde, mas quando isso não é possível, a recomendação é de que, depois do uso, esses materiais sejam devolvidos ao local de origem. Isso significa que após aplicar uma injeção, por exemplo, o cidadão deveria devolver o instrumento à unidade de saúde ou à farmácia onde ele foi comprado.
Os estabelecimentos prestadores de serviços de saúde são obrigados por lei a dar destino a esses materiais.
CONCLUSÃO
Então, para o bem de todos, faça um desses procedimentos e ajude a Natureza além de tudo, pois se jogar no lixo, o remédio vaza até os lençóis freáticos provocando contaminação da água.
1. Consultar a Vigilância Sanitária
2. Devolver o remédio à Farmácia ou Drogaria
3. Para quem não tem condições de fazer nenhuma dessas opções pode-se descartar no lixo doméstico, sem caixa e se possível triturado.
Professor Omar Fürst/ Educador Ambiental

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