Ave símbolo da cidade de Bonito/MS. Estes pássaros com frequência permanecem quietos, e podem ser difíceis de se ver em seu denso habitat florestal, apesar de seu tamanho. No entanto, não temem o homem, e por vezes pousam em varais de roupas ou itens semelhantes em casas próximas às matas.
Seu nome (Udu), é uma onomatopeia do próprio canto. Conhecido também como juruva e tropeiro, o udu-de-coroa-azul (Momotus momota) ocorre em vários tipos de vegetação como florestas tropicais, cerrados, matas ciliares, matas secas, áreas arborizadas e áreas urbanas. Ativa durante o dia, a espécie pousa no chão para beber água e capturar insetos e pequenos vertebrados. Eles se alimentam, geralmente, de insetos e lagartos, e comem frutas com frequência.
Características
Pode variar entre 41 e 46 cm. A cauda é muito longa com uma ponta exposta em forma de raquete. Com a plumagem em tons degrade, do verde das penas superiores ao azul da cauda, o udu se destaca pela coloração. Além do peito ferrugíneo e a cabeça com uma coroa negra, circundada por uma faixa roxa e azul, apresenta máscara negra e nuca castanha. O seu chamado assemelha-se ao som de uma coruja. O canto é emitido ao clarear e escurecer o dia. Um chamado curto, grave e acelerado dá início à vocalização, que quando escutada parece dizer “udu”. Tem duas penas negras no peito como uma gravata .
Reprodução
A espécie se reproduz entre julho e novembro, quando constrói ninhos em buracos de barrancos de rio. Até quatro ovos brancos são protegidos pelas estruturas e, por vezes, a espécie aproveita os buracos de tatu. Comum em grande parte do território brasileiro, o udu-de-coroa-azul ocorre do norte da América do Sul ao norte da Argentina.
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