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domingo, 15 de dezembro de 2019

SERRA DO RONCADOR


A serra recebeu o nome de Roncador devido ao fato de que, em determinados momentos, na calada da noite ou do dia, emana de suas entranhas um som típico e semelhante a um ronco forte, que ecoa pelo cerrado provocando arrepios e medo nos visitantes. Tal ronco ocorre em virtude do encontro dos fortes ventos da região com imensos paredões maciços verticais.




Uma área de cerrado repleta de belezas naturais e de muito mistério, a Serra do Roncador é, até hoje, um dos lugares mais desconhecidos e pouco explorados do país e um dos tesouros turísticos do Mato Grosso. Encravada no ponto mais central do Brasil, em meio à floresta amazônica do estado do Mato Grosso, é formada por uma cadeia de montanhas da era plutônica que se estende por aproximadamente 800 quilômetros, desde o município Barra do Garças, sua porta de entrada, até a Serra do Cachimbo, no Pará, e também atinge até 700 metros de altitude em alguns pontos. Por se tratar de um planalto, é composto por inúmeras formações rochosas, algumas muito imponentes, como os paredões e chapadões, e outras um tanto curiosas, como as cavernas e grutas com galerias, estalactites, estalagmites e pinturas rupestres de milhares de anos, sem contar com a sua imensa cordilheira que serve de divisor natural das águas dos rios Araguaia e Xingu. 


Intrigantes e inusitadas narrativas envolvem a região, estimulando a imaginação de moradores e a curiosidade de estudiosos 


A exuberância e riqueza natural da Serra faz valer e recompensa qualquer esforço. Além de toda beleza natural, uma atração à parte, são as lendas e mistérios da Serra do Roncador. Cidades misteriosas, objetos e seres perdidos nas florestas, luzes não identificadas que sobrevoam a mata e tesouros fabulosos, supostas civilizações intraterrestres e passagens subterrâneas que ligariam o Brasil a Machu Picchu, no Peru, compõem as lendas e a cultura da Serra do Roncador. 

Há inúmeras histórias e muito mistério por detrás dessa enigmática região, que está no mesmo paralelo de Machu Picchu (situada no paralelo 15, a leste de Mato Grosso, ela é o divisor natural das águas entre os rios Araguaia e Xingu), o que resultou em diversas lendas e relatos ao longo dos séculos sobre supostas observações de extraterrestres, desaparecimentos e portais dimensionais, e, com isso, se tornou mundialmente famosa como um santuário metafísico. Milhares de místicos, curiosos, pesquisadores e aventureiros visitam a Serra para tentar a sorte e presenciar um fenômeno extraordinário, ou apenas para aprender um pouco sobre o local e esses mistérios ocultos que o cercam, através de passeios, passar a noite sob o céu estrelado com objetivo de avistar UFOs, e também a “limpeza espiritual”, banho de floresta, onde o viajante mergulha no rio das Mortes para revigorar o corpo e a alma.


Esta lagoa se encontra em território indígena Xavante, sem precisão de profundidade . Apesar da imensa quantidade de água, não existe nenhuma forma de vida. Os índios locais não entram nela por medo e na caverna, que fica ao lado da lagoa, apenas o cacique é autorizado a entrar, pois dizem que é habitada por seres misticos



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