Adeptos de caminhadas, corridas e ciclismo dividem espaço
com carros e reclamam da falta de banheiros, bebedouros e iluminação.
O cenário é de cartão-postal, Patrimônio Histórico Cultural da Humanidade, com ampla área verde e assinatura de Oscar Niemeyer. . Na teoria, a orla da Lagoa da Pampulha deveria ser um convite para a prática esportiva, mas o ponto que é referência turística em Belo Horizonte tem desagradado aos adeptos de corridas, caminhadas e do ciclismo. As pistas para quem anda a pé ou de bike são estreitas e obrigam quem quer seguir em velocidade maior a se arriscar pelo asfalto, entre os carros. Há momentos que a pista de ciclismo e caminhada é uma só. Os únicos três banheiros existentes no percurso de 18 quilômetros ficam sempre fechados ou em péssimo estado de manutenção e outros na Praça da Pampulha (Geralda Damata Pimentel) são tomados pelos vendedores ambulantes ou “flanelinhas”. Quem quer andar pela orla deve ir com garrafinha de água ou disposto a pagar um preço alto pelo produto em barracas, porque os bebedouros são escassos.
O descaso é muito grande com toda
a infraestrutura. É um ponto turístico que não tem banheiro, bebedouro. Quase
todo fim de semana há eventos de corridas e a praça continua lá, seca, sem
árvores, sem gramado, aparelhos de ginásticas necessitando de reparos,
iluminação precária, moradores de rua acumulando barracos nos passeios. Jardim
da Igreja São Francisco já não existe, em toda orla da lagoa a manutenção não existe.
O espelho d’água esta
uma vergonha, a poluição continua intensa, o processo de eutrofização é bem
visível, as cianobactérias voltaram a proliferar, o mau cheiro voltou. A
sujeira diminui 90%, mas o esgoto continua chegando, o lixo ainda forma
pequenas ilhas flutuantes no meio do espelho d’água.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
CAROS LEITORES, SEJAM BEM VINDOS!