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domingo, 31 de julho de 2011

PLANO DE AULA – MAQUETE

Como construir maquetes a partir de mapas com curvas de nível.
Uma maquete com detalhes topográficos pode ser construída com certa facilidade a partir das cartas. 


PLANO DE AULA - CARTOGRAFIA


Cartografia é a atividade que se apresenta como o conjunto de estudos e operações científicas, técnicas e artísticas que, tendo por base os resultados de observações diretas ou da análise de documentação, voltam-se para a elaboração de mapas, cartas e outras formas de expressão ou representação de objetos, elementos, fenômenos e ambientes físicos e socioeconômicos, bem como a sua utilização...

PLANO DE AULA – GEOLOGIA GEOMORFOLOGIA


Geomorfologia é um ramo da geografia que estuda as formas da superfície terrestre. Para isso, tende a identificar, descrever e analisar tais formas, entendidas aqui como relevos, assim como todos seus aspectos genéticos, cronológicos, morfológicos, morfométricos e dinâmicos, tanto pretéritos como atuais e naturais ou antropogênico. 

MUNDO ESTRANHO - CHUVA DE ANIMAIS

A chuva de animais é um fenômeno lendário relativamente raro, que sucedeu em algumas cidades ao longo da história. Os animais que costumavam cair do céu eram peixes e sapos, e por vezes pássaros. Em certas ocasiões os animais sobreviviam à queda, principalmente os peixes.

ÓLEO NA PISTA - DERRAMAMENTO DE ÓLEO


O petróleo é uma substância líquida encontrada na natureza e utilizada para inúmeras finalidades como para a obtenção de combustíveis, medicamentos, solventes, óleos lubrificantes e outros. Há três mil anos o petróleo já era utilizado na construção de castelos e embarcações, na preparação de múmias, na cura de doenças de pele, na iluminação e em outras práticas que, por meio destas, foi conhecido e usado como fonte para outras atividades.  Por ser matéria-prima de uma extensa variedade de produtos importantíssimos para a vida do homem atual, o petróleo é cada vez mais retirado da natureza, mas por causa da distância entre os locais de retirada e os locais de utilização do mesmo é que surgem problemas ambientais como o de derramamento de petróleo. 
O derramamento de petróleo normalmente acontece por causa de embarcações despreparadas, águas turbulentas que levam as embarcações contra pedras, plataformas furadas, explosões de poços, tanques com capacidade inferior ao conteúdo existente e outros. Ao entrar em contato com o mar, o petróleo contamina as águas provocando a morte dos seres vivos existentes, como peixes e corais. Também contamina o solo fazendo com que a área localizada se torne improdutiva e tóxica. Normalmente, o derramamento de petróleo ocorre em maior grau nas águas como consequência de acidentes ocorridos no transporte do mesmo. Dessa forma, as águas além de não sustentar a vida não servem ainda para consumo dos seres humanos, pois forma-se uma película sobre ela impossibilitando-a de ser utilizada e ainda quando chega à costa provoca também grandes prejuízos.
Bichos comem, respiram e nadam no petróleo.
Aves e mamíferos aquáticos estão entre os mais prejudicados.
O líquido negro e pegajoso que gruda nas asas dos pássaros é apenas uma parte do desastre ambiental causado pelo derramamento de petróleo.
Segundo Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, em inglês) dos EUA, o óleo pode irritar pele, os olhos e membranas dos animais marinhos. Além disso, seus gases podem causar problemas pulmonares e, se ingerido, causa úlceras, sangramentos e irritações, além de problemas no fígado e nos rins.
Conheça alguns dos animais mais ameaçados pela mancha de óleo .
Tartaruga marinha
Além de colocar ovos nas praias, agora contaminadas, elas podem se intoxicar com o óleo, afundar e morrer. Algumas espécies que vivem na região já estão ameaçadas de extinção, como a tartaruga-de-couro, a maior do mundo
Golfinho
O grupo dos cetáceos, como golfinhos, baleias, cachalotes e orcas têm a pele sensível e precisam subir à superfície para respirar. Quando fazem isso, além de se sujar de óleo, podem inalar gases tóxicos, que causam problemas pulmonares.
Atum vermelho
Já ameaçado pela pesca excessiva, o peixe – também chamado de atum azul – desovou no mês de maio, justamente durante o espalhamento do óleo, que pode matar as larvas do animal. Os adultos também estão em risco, já que o petróleo pode grudar em suas guelras (órgão respiratório dos peixes).
Pelicano-marrom
A ave é o símbolo da Luisiana, o estado mais atingido pela "maré negra". O bicho já vinha sendo ameaçado pela destruição de seu território, e agora é um dos bichos que mais sofre com o óleo, pois procria e se alimenta na costa, onde o petróleo se acumula.
Peixe-boi-marinho
O animal, que vive próximo à costa, se alimenta de vegetais, que podem estar contaminados com óleo. Além disso, a mancha pode impedir que a luz do sol penetre na água, dificultando o crescimento dessas plantas, alerta a ONG Save the Manatee Club.
Pelicano-marrom sujo de óleo é visto em praia da Louisiana, nos EUA. Além não conseguirem mais voar, as aves podem morrer de frio por perderem uma película de proteção que é afetada pelo óleo. Elas também podem ingerir petróleo quando tentam tirá-lo de suas penas.  (Foto: Sean Gardner/Reuters)
Recuperação
O perigo para o ambiente não cessa quando o vazamento de petróleo é contido. "Em um mangue, o óleo pode demorar dezenas de anos para sair", diz Fillmann. "Os organismos voltam a povoar a costa, mas os hidrocarbonetos [componentes do petróleo] vão sendo liberados em um nível maior do que o tolerado. Em longo prazo será afetada a capacidade reprodutiva, o sistema imunológico, os hormônios."

Para os animais que conseguirem sobreviver ao desastre, existe chance de recuperação. Segundo o oceanógrafo, o petróleo pode ser expelido do corpo ao longo do tempo, já que seus componentes são orgânicos e os bichos têm mecanismos para expulsá-los.
"O óleo não se acumula na cadeia alimentar. É diferente do que acontece com o DDT e alguns metais", conta
As aves e os mamíferos ainda podem morrer de frio. "Eles perdem a capacidade de impermeabilização, pois a pele deles é recoberta por uma camada especial de gordura, e o petróleo permite que a água penetre. No caso das aves, também é perdida a capacidade de voar", explica o oceanógrafo Gilberto Fillmann, professor da Universidade Federal do Rio Grande (Furg).
De acordo com o especialista, enquanto o óleo está no alto mar ele se dilui com facilidade e os animais conseguem fugir da mancha. Quando chega à costa, porém, o petróleo começa a se acumular e os bichos não têm para onde escapar

Como é feita a limpeza em uma área atingida por vazamento de petróleo?
No Brasil, a maioria das plataformas petrolíferas existentes está em águas profundas. Quando um acidente de petróleo ocorre ou escapa óleo de um navio petroleiro ou mesmo de um oleoduto, as equipes de limpeza precisam agir rapidamente para tentar diminuir o impacto do acidente.
Os técnicos especializados, "a equipe de limpeza", conseguem diminuir o impacto causado pelo acidente, cercando a mancha de óleo para evitar que ela se espalhe e continue contaminando rios ou até mesmo o mar. Após este processo, eles iniciam a recuperação da área, separando o óleo da areia e da água, assim após estes processos, o óleo pode ser reaproveitado.
O processo de extração de petróleo é considerado como uma atividade de alto risco ambiental, mesmo com todos os cuidados tomados pelas equipes de extração.
Um dos mais graves acidentes ocorridos no Brasil (especificamente na baía de Guanabara) foi em janeiro de 2.000, quando um duto se rompeu e lançou ao mar mais de um milhão de litros de petróleo, afetando vários quilômetros do manguezal e provocando a morte de vários animais.

FONTE:
http://g1.globo.com/ http://www.brasilescola.com http://360graus.terra.com.br

sexta-feira, 29 de julho de 2011

MUNDO ESTRANHO - “ fogo-fátuo”


É um impressionante fenômeno que costuma ocorrer em cemitérios ou pântanos. De tempos em tempos, surgem misteriosas chamas azuladas, que aparecem por alguns segundos na superfície e logo depois somem sem deixar vestígios. 

quarta-feira, 27 de julho de 2011

AGRICULTURA BRASILEIRA


agricultura brasileira  se iniciou na região nordeste do Brasil, no século XVI, com a criação das chamadas "Capitanias Hereditárias" e o início do cultivo da cana. Baseada na monocultura, na mão de obra escrava e em grandes latifúndios, a agricultura permaneceria basicamente restrita à cana com alguns cultivos diferentes para subsistência da população da região, porém de pouca expressividade.

terça-feira, 26 de julho de 2011

BIOGEOGRAFIA O QUE É ISTO ?

Constitui verdadeiro traço de união entre a Geografia Física e a Geografia Humana. Implica no conhecimento não só da distribuição atual das plantas e dos animais, mas também das causas e fatores que a presidem, no tempo e no espaço; e na observação da forma pela qual se processou a adaptação dos seres vivos ao meio e os indícios dessa acomodação.


Biogeografia, como um ramo da ciência geográfica, tem como objetivo estudar as interações entre a sociedade humana e a natureza, a organização e os processos espaciais. Existem várias definições de Biogeografia, dada por diversos autores. Três definições serão citadas como exemplo.
De acordo com Emanuel De Martonne (1954) "A Biogeografia é o estudo da repartição dos seres vivos na superfície da Terra e a análise de suas causas".
A definição de Biogeografia dada por Brown em 1998 é a seguinte "Biogeografia é a ciência que se preocupa em documentar e compreender os padrões espaciais da Biodiversidade".
Já Troppmair (2002) define que "Biogeografia estuda as interações, a organização e os processos espaciais, dando ênfase aos seres vivos (biocenoses) que habitam determinado local (Biotopo)".
Biogeografia é uma subdivisão da Geografia Física. Por sua vez, a Biogeografia se subdivide em dois grandes subgrupos: 
  • FITOGEOGRAFIA(estuda a distribuição geográfica dos seres vegetais);
  • ZOOGEOGRAFIA(que é o estudo da distribuição geográfica dos animais). Dependendo do enfoque da pesquisa e das formulações de questões essa subdivisão pode ainda sofrer outros desdobramentos. Estas subdivisões podem ser negativas, pois um pesquisador pode-se especializar em apenas um dos subgrupos da biogeografia, perdendo a visão de conjunto, inclusive seu relacionamento com a sociedade humana.
A Biogeografia é uma ciência bastante complexa e vale destacar que a  se diferencia de outras ciências, como a Biologia, a Botânica e a Ecologia, por ter sempre seu enfoque voltado para a questão ESPACIAL
 
FITOGEOGRAFIA
A fitogeografia é um ramo da biogeografia  responsável por estudar a origem, distribuição, adaptação e associação das plantas de acordo com a localização geográfica e sua evolução.
Abrange conhecimentos relacionados à taxonomia, climatologia, ecologia, morfologia e fisiologia, além da fitossociologia para considerar qual a interferência do meio nas formações vegetais. Análise que chegou a ser esboçada ainda antes de Humboldt por Lineu em seu "Flora lapponica", de 1737. Porém foi a obra de Humboldt que marcou o início do estudo das plantas com relação a sua localização geográfica, sendo Humboldt por isso, considerado o pai da fitogeografia.

CLASSIFICAÇÃO DA VEGETAÇÃO:
Através dos estudos realizados pelos fitogeográfos foi possível compreender a relação dos fatores climáticos (como os ventos, a umidade e a temperatura), fisiográficos (altitude, exposição e declividade), e de iluminação (fototropismo, fotoperiodismo) no crescimento e desenvolvimento das plantas que nos fazem compreender porque diferentes regiões apresentam tipos de vegetações tão variadas. De acordo com a fitogeografia as plantas podem ser classificadas da seguinte forma:
 
Quanto à luz
  • heliófilas, quando preferem lugares com muito sol;
  • esciófilas, quando preferem a sombra;
  • intermediárias, quando preferem insolação intermediária;
  • indiferentes, quando a exposição à luz não causa grandes reações;
Quanto à tolerância a variação da luz
  • eurifóticas, quando a tolerância é grande;
  • estenofóticas, quando a tolerância é baixa;
Quanto à temperatura
  • microtermos, plantas adaptadas ao frio;
  • mesotermos, plantas adaptadas às temperaturas moderadas;
  • megatermos, plantas adaptadas ao calor;
Quanto à tolerância a variação da temperatura
  • euritermos, grande tolerância;
  • estenotermos, baixa tolerância;
Quanto à umidade
  • aquáticas, que vivem apenas na água;
  • higrófilas, que preferem lugares com muita umidade;
  • mesófilas, que preferem locais com umidade média;
  • xerófilas, adaptadas a locais com baixa umidade
  • Tropófitas – adaptam-se aos ambientes alternadamente úmidos e secos
  • Halófita – adaptam-se aos ambientes salgados
Quanto à tolerância a variação da umidade
  •  eurígricas, grande tolerância;
  •  estenoígricas, baixa tolerância
Quanto à altitude
  •  de planície;
  •  de montanha;
  •  subalpino;
  •  alpino;
  •  nival;
Quanto à acidez do solo
  •  acidófilos, preferem meios ácidos;
  •  basófilos, preferem meio básicos;
  •  neutrófilos, preferem meios neutros;
Quanto às folhas
  • Caducifólias- quando todas as folhas caem numa estação
  • Perenifólias - sempre verde,nunca perde todas as suas folhas.
 Forma
  • Latifoliadas - folhas largas e verdes
  • Aciculifoliadas – folhas em forma de ponta
Quanto à formação
  • Arbórea: árvores de grande porte.Ex: Floresta subtropical
  • Arbustiva: árvores de pequeno e médio portes
  • Herbácea: vegetação de campos, gramíneas.
  • Desértica:  vegetação esparsa, descontínua
  • Litorânea: vegetação submetida a ação do mar
Quanto à variedade de espécies
  • Homogênea:  predomínio de uma espécie.Ex: Taiga Siberiana
  • Heterogênea:  várias espécies numa mesma região
A ZOOGEOGRAFIA
É o ramo das Ciências Naturais que estuda a distribuição global das espécies animais. Para alcançar seu objetivo, os cientistas têm de recorrer aos Conhecimentos na área de geologia, paleontologia, ecologia e evolução.
De modo geral, a distribuição dos animais que hoje observamos está intimamente relacionada a eventos que ocorreram no passado. Nesse sentido, a paleontologia e a geologia são essenciais.
  • A paleontologia contribui no sentido de dizer onde viviam as espécies mais aparentadas com o grupo cuja distribuição estudamos, através do estudo do registro fossilífero.
  • A geologia, concentrando-se no estudo das rochas, traz informações sobre dois fenômenos determinantes na dinâmica das populações animais: a deriva continental e as variações climáticas. 
Segundo a teoria da tectônica de placas, toda a crosta terrestre é composta de placas que ao longo dos tempos se deslocam produzindo a chamada deriva continental. Assim, as várias massas de terra e os oceanos que hoje conhecemos, no passado estavam organizados de outra forma. Há 400 milhões de anos, por exemplo, havia apenas dois super-continentes: 
  1. Gondwana, formada pela atual América do Sul, Austrália, África, Antártida e Índia; 
  2. Laurásia, formada pela atual América do Norte, Europa e Ásia. 
Passados mais 150 milhões de anos, todos os continentes encontravam-se unidos numa única massa, a Pangea. Dessa forma, os continentes sempre foram (e estão) movendo-se lentamente, adquirindo diversas conformações. Toda a evolução dos animais ocorreu paralelamente ao movimento dos continentes, por isso estão intimamente relacionadas. A ocorrência na Austrália de praticamente apenas mamíferos marsupiais, deve-se ao fato de que o aparecimento dos mamíferos placentários ter ocorrido numa época em que a Austrália já encontrava-se separada dos demais continentes. 
Assim, poucos mamíferos dispunham de características que lhes permitissem atravessar oceanos e alcançar aquele continente distante.A explicação para as semelhanças da fauna da África e da América do Sul também está na deriva continental. Durante a maior parte da história da Terra, esses dois continentes estiveram interligados, portanto, grande parte da evolução de seus grupos animais ocorreu conjuntamente.
Como foi mencionado, fenômenos climáticos também podem influenciar a distribuição dos animais. Nesse caso, não estamos falando do fato de um dia ou um mês que choveu mais ou menos, referimo-nos a alterações climáticas globais. Em certos períodos da história da Terra ocorreu, por exemplo, um intenso esfriamento, as chamadas
Eras Glaciais ou Glaciações. Um dos efeitos dessas Glaciações, além da extinção de várias espécies, é a redução do nível do mar. 
Entre 200 mil e 12.000 anos atrás, uma dessas glaciações expôs uma estrita massa continental que ligava a América do Norte à Sibéria. 
Hoje, esta ponte de terra, a Beríngia, está submersa, mas na época permitiu que várias espécies animais passassem de um continente ao outro, entre elas estava o homem.
Não apenas fenômenos globais interferem na distribuição dos animais no planeta, características das espécies e do meio ambiente local ou regional também são determinantes para estabelecer sua ocorrência. 

Esses são aspectos estudados pela ecologia e pela evolução: a competição, a especiação, o isolamento geográfico, a dispersão, etc... Não é difícil perceber, por um lado, que alguns organismos jamais seriam capazes de sobreviver em outros ecossistemas pois ao longo de sua evolução foram selecionadas características que os tornaram altamente adaptados para um tipo de habitat. 
Animais que vivem no deserto, por exemplo, têm de suportar altas temperaturas diurnas e sobreviver com pequenas quantidades de água, sempre evitando a perda do fluido. 
Tamanha transformação na fisiologia e no desenvolvimento do ser depende de um longo processo de seleção natural, portanto, poucos animais possuem características que lhes possibilitem sobreviver. 
Paralelamente, a capacidade de sobreviver e se reproduzir em um dado ecossistema também depende das inter-relações entre os organismos. 
Por exemplo, um animal que se alimenta de certos animais possui estruturas para capturá-los e em um novo ambiente onde sua presa não ocorre seria impossível sua sobrevivência.
Desse modo, a distribuição de uma espécie pode ser restrita pela ausência de sua presa, pela competição com outro predador, ou mesmo pela necessidade de simbiontes para viver. 

Em suma, podemos concluir que inúmeros fatores são determinantes no estabelecimento da distribuição das espécies animais e não é uma tarefa fácil desvendar as causas por trás dessa distribuição.
 
 FONTE: 

CLIMAS DO BRASIL - RESUMÃO

Clima é a sucessão de diferentes estados do tempo que se repetem e se sucedem na atmosfera ao longo do ano em determinada região. Para saber qual o clima de um lugar, é necessário fazer observações do tempo atmosférico diariamente, durante muitos anos, para verificar a regularidade das combinações dos seus elementos. Os elementos que formam o clima são: a temperatura, a pressão atmosférica (corresponde à força provocada pela força do ar), as precipitações (chuva, neve, e granizo) e os ventos.

RELEVO BRASILEIRO – RESUMÃO


O relevo terrestre pode ser definido como as formas da superfície do planeta. O relevo se origina e se transforma sob a interferência de dois tipos de agentes: os agentes internos e externos. Os endógenos atuam de dentro para fora (deformando), vulcanismo e tectonismo; já os exógenos, atuam na superfície (modelando), intemperismo e a antropicidade.

PLANO DE AULA – TEMA LIXO


Lixo - O que fazer com ele

domingo, 24 de julho de 2011

REAPROVEITAMENTO ALIMENTAR

REAPROVEITAR ALIMENTOS TAMBÉM É ECOLOGIA, ALÉM DE FAZER BEM A SUA SAÚDE (E SEU BOLSO!).

Algumas atitudes comuns do dia a dia praticadas pela maioria da população, como por exemplo, cozinhar os alimentos como cenoura, chuchu, e legumes em geral sem a casca, podem retirar as barreiras naturais de proteção destes alimentos contra a perda de seus elementos nutritivos durante a fervura. Excluindo a casca comestível de algumas frutas, acabamos perdendo muitas fibras, que são importantíssimas para o bom funcionamento do intestino. Também não se deve cozinhar os legumes em água e depois jogá-la fora, já que todas as vitaminas hidrossolúveis (aquelas diluídas na água) se perdem.
Atualmente a sociedade civil já tem atentado se mobilizar, procurando participar ativamente do desenvolvimento social. Muita gente já sabe que é importante a reutilização alimentar de cascas, talos e folhas, pois o aproveitamento integral dos alimentos, além de diminuir os gastos com alimentação pode melhorar a qualidade nutricional do cardápio. Reduz o desperdício tornando possível a criação de novas receitas.
Essas partes que iriam para o lixo podem ser bem aproveitadas, servindo para suprir a carência de nutrientes no organismo, e tornando o cardápio mais saudável e criativo.  Ao desperdiçarmos, tanto contribuímos para a degradação econômica e social do país quanto prejudicamos a saúde de milhões de pessoas que sofrem com a irracionalidade do desperdício.
Utilizar o alimento em sua totalidade significa usar os recursos disponíveis sem desperdício, reciclar e respeitar a natureza pois, além de formar lixo, desperdiçar comida significa também desperdiçar água (cerca de 70% da água disponível é usada na irrigação da lavoura) e poluir a atmosfera (cientistas estão ligando a atividade agrícola ao aquecimento global). Então, vamos começar a olhar o que chamamos de "lixo orgânico" com outros olhos.
IMPORTANTE
Para reaproveitar esses alimentos, é necessário que eles não estejam com os prazos de validades vencidos ou com aspecto estragado. Observe bem os alimentos antes de reaproveitá-los e guarde sempre na geladeira para que eles não pereçam facilmente. O odor também pode ajudar a determinar o estado de conservação dos alimentos. 
ALGUMAS RECEITAS
Pó de Casca de Ovo
Separe a casca, ferva por cinco minutos e seque ao sol. Bata no liquidificador e depois passe por um pano fino. Deve ficar como pó. Utilize uma colherinha nos refogados, sopas, arroz, feijão, molhos, etc.. O pó de casca de ovo é riquíssimo em cálcio, nutriente importante para o crescimento e prevenção da osteoporose, na gravidez e amamentação.
Talos de Agrião
Faça bolinhos ou refogados com carne moída.
Folhas de Brócolis ao Forno
600 g de folhas de brócolis (1 pé); 2 ovos batidos; 2 colheres (sopa) de margarina; ¼ xícara (chá) de farinha de rosca; 2 colheres (sopa) de queijo ralado; sal à gosto.
Cozinhe um pouco as folhas de brócolis com sal e escorra. Misture a farinha de rosca com a margarina derretida e junte todos os outros ingredientes, menos o queijo ralado que deve ser salpicado por cima. Asse em forno moderado por 30 à 40 minutos.
Cascas de Goiaba
Lave-as bem e bata-as no liquidificador com água. Adoce à gosto.
Cascas da Maçã
Utilize-as no preparo de sucos e chás.
Doce de Casca de Maracujá
Lave 6 maracujás, descasque-os deixando toda a parte branca e dura com água. Deixe de molho de um dia para outro. Escorra, coloque em uma panela com 2 xícaras de açúcar e 3 xícaras de água. Deixe apurar. Se desejar acrescente canela.
Folhas de Couve-Flor
Prepare sopas com folhas desta hortaliça.
Bolinhos de Folhas de Beterraba
1 copo de talos e folhas lavadas e picadas; 2 ovos; 5 colheres (sopa) de farinha de trigo; 2 colheres (sopa) de água; Cebola picada; Sal à gosto; Óleo para fritar
Bata bem os ovos e misture os outros ingredientes. Frite os bolinhos em óleo quente e escorra em papel absorvente.
Folhas de Uva
Podem ser enroladas com carne moída e servidas com molho de tomate.
Folhas de Figo
Pode-se utilizá-las no preparo de licores, chás ou xaropes.
Doce de Casca de Banana
5 copos de cascas de banana nanica, bem lavadas e picadas2 1/2 copos de açúcar.
Cozinhe as cascas, em pouca água, até amolecerem. Retire do fogo, escorra, reserve o caldo do cozimento e deixe esfriar. Bata as cascas e o caldo no liquidificador e passe por peneira grossa. Junte o açúcar e leve novamente ao fogo lento. Mexendo sempre, até o doce desprender do fundo da panela.
Aperitivo de Cascas de Batata
Cascas de batata; Óleo e sal.
Lave as cascas e frite-as em óleo quente, até ficarem douradas e sequinhas. Tempere à gosto.
Pó de Folha de Mandioca. A folha de mandioca é rica em vitaminas e ferro. Seque as folhas de mandioca na sombra e depois bata no liquidificador. Use uma pitada de sal ao preparar um prato.
Molho de Cascas de Berinjela para Massas
2 dentes de alho picados; 3 colheres (sopa) de óleo; 2 copos de cascas de berinjelas cortadas em tiras de 1 cm de largura; 1 1/2 copo de água; Sal e pimenta do reino à gosto; 1 colher (chá) de orégano; 4 tomates sem pele e sem sementes ou 6 colheres (sopa) de polpa de tomate.
Doure o alho no óleo. Junte as cascas de berinjelas e refogue por 5 minutos. Junte à água, o sal, a pimenta do reino, o orégano e os tomates. Cozinhe por uns 5 minutos até engrossar ligeiramente. Dá para meio pacote da massa de sua preferência.
Bolinho de Talo de Brócolis
2 xícaras (chá) de talos de brócolis cozido; 2 ovos; 1 cebola média picada; Sal à gosto; 6 Colheres (sopa) de farinha de trigo; Óleo para fritar.
Bata no liquidificador os talos cozidos juntamente com os ovos. Retire e misture os ingredientes restantes. Frite as colheradas em óleo quente.
Rama de Cenoura
Com o ramo de cenoura, experimente preparar bolinhos, sopas, refogados e enriquecer tortas e suflês.
Ramas de Cenoura Crocantes
1 xícara de farinha de trigo; 1 colher (sopa) de óleo; Sal a gosto; 30 raminhos de folhas de cenoura; Óleo para fritar; Misture a farinha com o óleo, o sal e 1/2 xícara de água.
Passe ligeiramente os raminhos na massa sem cobrí-los totalmente e frite no óleo quente.
Doce de Casca de Melancia
Cascas de 1/2 melancia; 1/2 kg de açúcar; Cravo à gosto; Canela em pau à gosto.
Remova a parte verde da casca, passe a polpa branca pelo ralador grosso e reserve. Misture o açúcar com 1/2 copo de água, junte cravo, canela e faça uma calda deixando ferver por 10 minutos.
Patê de Talos de Legumes
2 colheres de talos de beterraba e de espinafre; 1 copo de ricota ou maionese; Sal e pimenta à gosto. Bata tudo no liquidificador. Sirva gelado.
Pudim de Casca de Goiaba
1 copo de suco de casca de goiaba; 1 copo de água; 2 colheres bem cheias de maisena; 3 colheres bem cheias de açúcar. Dissolva a maisena, junte os demais ingredientes e misture bem. Leve ao fogo mexendo sempre até engrossar. Despeje em forma umedecida e leve à geladeira.
Geléia de Casca de Abacaxi
Cascas de um abacaxi; 4 copos de água; Açúcar, o quanto baste; 3 colheres bem cheias de amido de milho. Lave com uma escovinha as cascas do abacaxi. Bata as cascas junto com a água no liqüidificador. Passe por uma peneira. Junte o açúcar e a maisena dissolvida. Leve ao fogo e deixe cozinhar bem. Despeje em pirex previamente umedecido. Sirva gelado. A receita abaixo foi extraída do livro "Diga não ao desperdício" - Secretaria da Agricultura do Estado
de São Paulo
Doce de Casca de Abacaxi com Côco
Casca de 1 abacaxi picada; 2 xícaras (chá) de açúcar; 1 pacote de 100g de côco ralado; 1 colher (sopa) de margarina.
Descasque 1 abacaxi, lave a casca e ferva com um pouco de água. Bata a mistura no liquidificador e coe. A parte que ficou na peneira leve ao fogo em uma panela e acrescente o açúcar, o côco, a margarina e o cravo, se quiser. Mexa sempre até desprender do fundo da panela. Dá 16 porções.
Não pode esquecer que todo resto alimentar, pode virar um excelente adubo orgânico.
A alimentação é a base da vida, necessidade primordial do homem e dela depende o estado de saúde do ser humano, em diversos níveis.
O homem que busca saídas para os problemas relativos à sua sobrevivência, precisa compreender a importância de uma alimentação saudável, rica em nutrientes, e que possa alcança-la com a utilização de partes dos alimentos que geralmente são desperdiçados

fonte:http://indigenously.wordpress.com/ http://www.semec.pi.gov.br/http://www.bancodealimentos.org.br

GEOGRAFIA DO BRASIL - RESUMÃO


Geografia do Brasil refere-se aos aspectos físicos naturais do país que, com mais de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de extensão, é o quinto maior país do mundo. Localizado na América do Sul, seu relevo apresenta-se relativamente suave, composto por grandes bacias sedimentares, das quais destaca-se a Bacia Amazônica, cercada por planaltos de altitudes moderadas. O ponto culminante do Brasil é o Pico da Neblina, com 2 994 m acima do nível do mar. De forma geral, a origem geológica do território é antiga, cujas formas de relevo suaves são resultados do contínuo intemperismo dos escudos cristalinos.

FOSSA SÉPTICA BIODIGESTORA


Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e o Abastecimento, a agricultura de base familiar reúne 14 milhões de pessoas, mais de 60% do total de agricultores, e detém 75% dos estabelecimentos agrícolas no Brasil. É comum nessas propriedades o uso de fossas rudimentares (fossa "negra", poço, buraco, etc.), que contaminam águas subterrâneas e, obviamente os poços de água, os conhecidos poços "caipiras". Assim, há a possibilidade de contaminação dessa população, por doenças veiculadas pela urina, fezes e água, como hepatite, cólera, salmonelose e outras.
O processo de biodigestão de resíduos orgânicos é bastante antigo, sendo que a primeira unidade foi instalada em Bombaim, na Índia em 1819; na Austrália uma companhia produz e industrializa o metano a partir de esgoto desde 1911. A China possui 4,5 milhões de biodigestores que produzem gás e adubo orgânico, sendo que a principal função é o saneamento no meio rural (http://www.cdcc.sc.usp.br/escolas/juliano/biodiges.html#6). 
No Brasil, a ênfase para os biodigestores foi dada para a produção de gás, com o objetivo de converter a energia do biogás em energia elétrica através de geradores. Isso permitiu melhorar as condições rurais, como por exemplo o uso de ordenhadeiras na produção de leite, e outros benefícios que podem ser introduzidos. Esse processo realiza-se através da decomposição anaeróbica da matéria orgânica digerível por bactérias que a transforma em biogás e efluente estabilizado e sem odores, podendo ser utilizado para fins agrícolas. As fases do processo constam de: fase de hidrólise enzimática, ácida e metanogênica (Olsen & Larsen, 1987), as quais eliminam todo e qualquer elemento patogênico existente nas fezes, devido principalmente, à variação de temperatura. Com isso, o processo de biodigestão de resíduos orgânicos é uma possibilidade real a ser considerada para a melhoria do saneamento no meio rural.

Em suma, o biodigestor aqui desenvolvido tem dois objetivos: 
  1. substituir, a um custo barato para o produtor rural, o esgoto a céu aberto e as fossas sépticas;
  2. utilizar o efluente como um adubo orgânico, minimizando gastos com adubação química, ou seja, melhorar o saneamento rural e desenvolver a agricultura orgânica.
O sistema (figura 1a) é composto por duas caixas de fibrocimento ou fibra de vidro de 1000 L cada [5], facilmente encontradas no comércio, conectadas exclusivamente ao vaso sanitário, (pois a água do banheiro e da pia não têm potencial patogênico e sabão ou detergente tem propriedades antibióticas que inibem o processo de biodigestão) e a uma terceira de 1000 L [6], que serve para coleta do efluente (adubo orgânico). As tampas dessas caixas devem ser vedadas com borracha e unidas entre si por tubos e conexões de PVC de 4", com curva de 90o longa [3] no interior das caixas e T de inspeção [4] para o caso de entupimento do sistema. Os tubos e conexões devem ser vedados na junção com a caixa com cola de silicone e o sistema deve ficar enterrado no solo para manter o isolamento térmico. Inicialmente, a primeira caixa deve ser preenchida com aproximadamente 20 L de uma mistura de 50% de água e 50% esterco bovino (fresco). O objetivo desse procedimento é aumentar a atividade microbiana e consequentemente a eficiência da biodigestão, dever ser repetido a cada 30 dias com 10 L da mistura água/esterco bovino através da válvula de retenção [1]. O sistema consta ainda de duas chaminés de alívio [2] colocadas sobre as duas primeiras caixas para a descarga do gás acumulado (CH4). A coleta do efluente é feita através do registro de esfera de 50 mm [7] instalado na caixa coletora [6]. Caso não se deseje aproveitar o efluente como adubo e utilizá-lo somente para irrigação, pode-se montar na terceira caixa um filtro de areia, que permitirá a saída de água sem excesso de matéria orgânica dissolvida (figura 1b).

Lista de material necessário para a construção do sistema é a seguinte:

Item
Quant.
Unidade
Descrição
01
03
Cx de fibrocimento ou fibra de vidro de 1000 L
02
06
m
Tubo de PVC 100mm para esgoto
03
01
Válvula de retenção de PVC 100mm
04
02
Curva 90° longa de PVC 100mm
05
03
Luva de PVC 100mm
06
02
Tê de inspeção de PVC 100mm
07
10
O'ring 100mm
08
02
m
Tubo de PVC soldável 25mm
09
02
Cap de PVC soldável 25mm
10
02
Flange de PVC soldável 25mm
11
01
Flange de PVC soldável 50mm
12
01
m
Tubo de PVC soldável 50mm
13
01
Registro de esfera de PVC 50mm
14
02
tb
Cola de silicone de 300g
15
25
m
Borracha de vedação 15x15mm
16
01
tb
Pasta lubrificante para juntas elásticas em PVC rígido – 400g
17
01
tb
Adesivo para PVC – 100g
18
01
litro
Neutrol

FERRAMENTAS
 
em
Quant.
Unidade
Descrição
01
01
Serra copo 100mm
02
01
Serra copo 50mm
03
01
Serra copo 25mm
04
01
Aplicador de silicone
05
01
Arco de serra c/ lâmina 
06
01
Furadeira elétrica
07
01
Pincel de ¾'
08
01
Pincel de 4"
09
01
Estilete ou faca
10
02
fl
Lixa comum no. 100

  
Se não for utilizar o efluente como adubo orgânico, mais:
  • Areia fina lavada
  • Pedra britada nº 1
  • Pedra britada nº 3
  • Tela de nylon fina - tipo mosquiteiro

 bibliografia: 
http://www.cnpdia.embrapa.br
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