Os
escorregamentos são um dos maiores desastres do Brasil. O fenômeno
ocorre quando o material, que pode ser terra ou rocha, que está na parte
alta, vai para baixo, puxado pelo movimento gravitacional. Isso
acontece porque a tendência do planeta é aplainar os terrenos.
DESLIZAMENTOS QUE MATAM
Os
movimentos de terra e solo que todos os anos provocam desastres nas
cidades brasileiras fazem parte de um tipo de fenômeno natural
denominado movimentos gravitacionais de massa. Esses movimentos
caracterizam-se pela dissipação de significativa quantidade de energia e
pelo deslocamento de grandes massas de materiais terrestres, como
rochas, solo, e por vezes troncos de árvores, sob a ação da gravidade.
Os movimentos gravitacionais de massa têm geometrias, volumes e
velocidades muito distintas entre si(ver tabela). Alguns tipos, como as
quedas de blocos ou avalanches, são extremamente rápidos. Outros, como
os rastejos, apresentam movimentos da ordem de centímetros por ano.
O
escorregamento é um processo natural, que hoje em dia é acelerado pela
atuação do homem. O solo tem uma resistência natural, que vai ser
quebrada pela água e pelos cortes nos terrenos. Eles acontecem com
frequência na época das chuvas fortes em regiões de relevo acidentado. O
termo escorregamento abrange todo e qualquer movimento coletivo de
materiais rochosos e terrosos. Os escorregamentos mais comuns no Brasil
são os induzidos
Numa paisagem serrana qualquer do sul-sudeste do Brasil, enxergamos a princípio somente árvores, pedras e solo. Mas, longe de ser estática, essa paisagem está sofrendo a ação de forças tectônicas, que criam o relevo, e está sob a ação de diferentes agentes geológicos, como a água, o vento e os organismos vivos, que a modelam. A paisagem é o resultado desse somatório de processos no tempo. A formação de solos é mais intensa em climas tropicais quando as elevadas temperaturas e as precipitações atmosféricas fazem com que as rochas sejam mais facilmente decompostas e desagregadas, num processo denominado intemperismo. O principal produto do intemperismo é a formação de uma espessa capa de material desagregado e poroso, que contém desde finas partículas até blocos parcialmente decompostos de rocha. Essa capa é denominada regolito, ou manto de intemperismo. O regolito é composto por saprolito, a rocha total ou parcialmente decomposta, e pelo solum, que é o solo propriamente dito.
Numa paisagem serrana qualquer do sul-sudeste do Brasil, enxergamos a princípio somente árvores, pedras e solo. Mas, longe de ser estática, essa paisagem está sofrendo a ação de forças tectônicas, que criam o relevo, e está sob a ação de diferentes agentes geológicos, como a água, o vento e os organismos vivos, que a modelam. A paisagem é o resultado desse somatório de processos no tempo. A formação de solos é mais intensa em climas tropicais quando as elevadas temperaturas e as precipitações atmosféricas fazem com que as rochas sejam mais facilmente decompostas e desagregadas, num processo denominado intemperismo. O principal produto do intemperismo é a formação de uma espessa capa de material desagregado e poroso, que contém desde finas partículas até blocos parcialmente decompostos de rocha. Essa capa é denominada regolito, ou manto de intemperismo. O regolito é composto por saprolito, a rocha total ou parcialmente decomposta, e pelo solum, que é o solo propriamente dito.
Em
encostas íngremes, as águas escoam mais rapidamente, sem contato com as
rochas por tempo suficiente para intemperizá-las, transformando-as em
regolito. O pouco regolito formado em vertentes íngremes, quando atinge
determinadas espessuras críticas para sua estabilidade, desloca-se
vertente abaixo por erosão ou na forma de movimentos de massa. Por isso,
o solo em áreas íngremes é menos espesso e pouco evoluído, ou mesmo
inexistente. A porção superior dessa vertente será então um maciço de
pedra com algumas árvores isoladas, nos trechos onde o solo consegue se
formar.
As
partículas de solo e blocos de rocha, numa encosta natural, sofrem a
ação de dois conjuntos distintos de forças: as solicitantes e as
resistentes.
- As forças solicitantes induzem o movimento das partículas encosta abaixo, paralelo à encosta - A gravidade é uma das principais forças solicitantes. Ela pode ser perpendicular que atua em ângulo reto com a vertente e tende a manter o bloco de rocha onde está. Já o componente tangencial atua paralelamente à vertente e tende a movimentar o bloco de rocha para baixo. A inclinação da vertente também é importante, pois vertentes mais inclinadas apresentam maior componente tangencial da gravidade que as de menor inclinação.
- As forças resistentes se opõem a esse movimento. - As principais forças resistentes ao movimento são a coesão interna entre as partículas e a resistência friccional entre os blocos de rocha e o solo.
Outros
fatores importantes a serem levados em conta na estabilidade de
vertentes são a forma das encostas, a natureza da cobertura vegetal e as
características dos diferentes tipos de solos e de rochas. Dependendo
das condições gerais de estabilidades de uma encosta, movimentos de
massa podem ser iniciados por abalos sísmicos naturais ou induzidos por
ações humanas.
Os processos de movimentos gravitacionais de massa mais rápidos e catastróficos são as quedas, escorregamentos e deslizamentos e os fluxos de terra e lama, com velocidades em metros/dia ou mesmo em quilômetros por hora. Os fenômenos mais espetaculares e potencialmente perigosos são as quedas de materiais, caracterizadas por episódios de queda livre de maciços de rocha ou de fragmentos de rocha e de solo. As quedas ocorrem em áreas com grande inclinação, como escarpas.
Esse fenômeno engloba um conjunto de fatores. Entre eles;
Os processos de movimentos gravitacionais de massa mais rápidos e catastróficos são as quedas, escorregamentos e deslizamentos e os fluxos de terra e lama, com velocidades em metros/dia ou mesmo em quilômetros por hora. Os fenômenos mais espetaculares e potencialmente perigosos são as quedas de materiais, caracterizadas por episódios de queda livre de maciços de rocha ou de fragmentos de rocha e de solo. As quedas ocorrem em áreas com grande inclinação, como escarpas.
Esse fenômeno engloba um conjunto de fatores. Entre eles;
- O terreno já apresentar uma predisposição para escorregar por conta de fatores como alta declividade.
- Uma união entre um terreno que já tem tendência a descer e a ação do homem, que constrói sua casa retirando a cobertura vegetal e executando cortes e aterros inadequados, que modifica a inclinação das encostas, a morfologia do terreno e piora a condição natural do local.
- A retirada de vegetação, com alteração do ambiente natural em encostas íngremes, tornando-a ainda mais suscetível à erosão e a movimentos de massa.
- A execução de cortes no terreno, tanto para construção quanto para regularização do traçado das vias, gera taludes artificiais frequentemente instáveis.
- A urbanização também promove a alteração do regime natural de escoamento e infiltração de águas pluviais.
Tabela : Movimentos Gravitacionais de Massa
Referência Guerra, Antonio Jose Teixeira; Dicionário Geológico-geomorfológico, IBGE. RJ.2003
http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/movimentos_gravitacionais_de_massa_tragedias_de_verao.html
http://bibocaambiental.blogspot.com.br/2012/08/porque-o-brasil-tem-pouco-desastre.html
http://www.geologo.com.br/deslizamentosmortais3.asp
http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/riscos/risco11.html
sempre assim o homem principal destruidor e causador de acidentes. matéria muito bem explicada
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