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domingo, 6 de agosto de 2017

CIDADES FANTASMAS DE MINAS GERAIS

Elas existem pelo mundo todo! Poucas coisas são mais assustadores do que uma cidade que já foi próspera, mas que foi abandonada por algum motivo. Essas paisagens urbanas abandonadas contam histórias assombrosas de populações desalojadas e de cidades que morreram por acidentes naturais ou crises políticas e econômicas. Você sabia que tem cidades fantasmas no Brasil? Sim! Elas existem e estão lá, em ruínas, abandonas, mas com muito charme e história para você visitar! Conheça um pouco sobre 4 cidades fantasmas de Minas Gerais.


Cidades Fantasmas - passeio por lugares que sobrevivem em memórias



VILA CEMITÉRIO DO PEIXE – CONCEIÇÃO DO MATO DENTRO

Pequeno lugarejo, pertencente ao município de Conceição do Mato Dentro, Cemitério do Peixe constitui-se de uma única igreja, e um cemitério, que por sinal, dá nome ao lugar. Tem-se ali, um aglomerado de casas, no número de duzentas, todas caiadas de enorme brancura, de simplicidade e de mistério. É banhado pelo Rio Paraúna, de caudalosas águas, em meio a uma colina, vizinho ao distrito de Capitão Felizardo. Distante 40km de Diamantina. Nos dias 11 a 15 de agosto o lugarejo se transforma em local de romaria, um verdadeiro jubileu de pedidos e agradecimentos a São Miguel Arcanjo e às Almas. Nessa época do ano, a capela, o cemitério e as casinhas são cuidadosamente caiados de branco, suas portas e janelas pintadas de azul. A festa dos dias de devoção é mantida pelos fiéis.

VILA DE DESEMBOQUE – SACRAMENTO
Erguida por bandeirantes em 1766 em sua rota rumo ao ouro de Goiás, já foi o maior centro comercial e de mineração do famoso Triângulo Mineiro, dando abrigo a 1,5 mil habitantes e repleta de vida comercial e de lazer, incluindo um pequeno cassino. Contudo, em 1871, o ouro começou a escassear e as pessoas acabaram partindo para as cidades vizinhas e abandonando os garimpos que já não tinham mais nada a oferecer. Atualmente o local é uma vila pertencente ao município de Sacramento tendo apenas 20 casas, duas igrejas muito bem conservadas e um cemitério.


VILA DE BIRIBIRI – DIAMANTINA
Construída em 1876 por Dom João Antônio dos Santos para abrigar funcionários de uma fábrica de tecidos trazendo mais de mil pessoas para a pequena cidade. Formada pela indústria, as casas dos funcionários, uma pequena via comercial e um gerador de energia próprio, Biribiri ainda tinha um pensionato para receber as jovens que vinham de outras localidades. Aos poucos o vilarejo foi crescendo e parecia promissor. Porém, em 1973, a fábrica fechou e seus moradores foram embora. Inicialmente preservada pelos herdeiros dos primeiros cidadãos a transformá-la num lar e posteriormente tombada pelo Patrimônio Histórico, se tornou uma atração turística.

VILA DE MATO GROSSO – SERRO
Cem casas desabitadas e capela na Serra do Carola testemunham a devoção de fiéis. Esta é uma história de devoção a Nossa Senhora das Dores. De certa forma, é também a história de uma vila fantasma. A fé católica deu origem a uma capela e a cerca de 100 casinhas desabitadas no topo de um pico a 18 quilômetros do Serro, cidade colonial fundada por bandeirantes em 1714. Por aquelas bandas, não há quem desconheça graças alcançadas na Serra do Carola, a montanha dos bem-aventurados. Embora erguidas por fiéis, as edículas, oficialmente, pertencem à paróquia. “São habitadas somente durante o jubileu”. Apenas uma moradia é residência fixa. Nela que moram dona Maria do Amparo Silva Santos, de 63 anos, o marido, seu Damião e um dos oito filhos do casal, Iago, de 20. “Quem doou a terra para a construção da igreja foi meu sogro. Morar no alto da serra é uma beleza. Veja a vista. Os olhos enxergam ao longe. Tudo isso nos oferece uma sensação de paz”, ressalta a mulher, que planta feijão e milho. Ela também cuida de poucas cabeças de gado.

BENTO RODRIGUES - MARIANA
No dia 5 de novembro de 2015, a ruptura de uma barragem de resíduos de mineração provocou a pior catástrofe ambiental da história do Brasil. A barragem do Fundão - da empresa Samarco - liberou quase 40 milhões de metros cúbicos de resíduos altamente contaminantes, que apagaram do mapa as localidades de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, no município de Mariana, em Minas Gerais, restam apenas ruínas de pequenas cidades, uma natureza devastada e morta. Da lama que soterrou estes locais emergem agora cidades fantasmas: ruas, casas, igrejas, uma escola coberta de mato e com paredes ainda manchadas do material avermelhado de minério de ferro.


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Referências Bibliográficas 
http://www.conhecaminas.com/2017/07/3-cidades-fantasma-em-minas-gerais.html
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/01/10/livro-conta-historia-de-decadencia-de-cidades-fantasmas-do-brasil.htm
http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/futuro-das-cidades/livro-conta-a-historia-de-oito-cidades-fantasmas-brasileiras-2k7b19i5jih6o0xhsqs57qinb
http://www.guiaviagensbrasil.com/blog/cidades-fantasmas-no-brasil-sim-elas-existem/


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