Uma espécie rara de barata que brilha no escuro foi descoberta na América do Sul por cientistas europeus. Eles estudavam a bioluminescência. A barata Lucihormetica luckae foi encontrada na encosta de um vulcão no Equador.
Cientistas descobrem barata da América do Sul que brilha no escuro.
Cientistas descobrem barata da América do Sul que brilha no escuro.
Uma espécie rara de barata que brilha no escuro foi descoberta na
América do Sul por cientistas europeus. Eles estudavam a bioluminescência,
capacidade dos animais de produzir luz, quando identificaram o animal. A barata
Lucihormetica luckae foi encontrada na encosta de um vulcão no Equador, segundo
a pesquisa, publicada na revista científica “Naturwissenschaften” (Ciências
Naturais, na tradução do alemão). O animal bioluminescente gera luz em três
áreas de sua cabeça: em dois pontos maiores, que dão a aparência de serem
olhos, e um ponto bem pequeno no lado direito da cabeça.
A luz gerada pela barata segue o mesmo padrão de um inseto
encontrado no Brasil, o besouro-clicador (também chamado de barata-de-estalo , elaterídeo ou vagalume), de acordo com o cientista Peter Vršanský, da Academia de Ciências
da Eslováquia, um dos responsáveis pela pesquisa. Como a Lucihormetica luckae
não tem veneno, a conclusão a que os cientistas chegaram é que o animal imita o
besouro, que também é bioluminescente e possui toxinas. A imitação ocorre como
forma de defesa natural. Esta é a primeira espécie em que a bioluminescência é
usada com finalidade de defesa, avalia Vršanský no estudo.
O estudo aponta ainda que a luminescência das baratas descobertas está ligada à presença de bactérias específicas nos pontos da cabeça de onde a luz é emitida.
O estudo aponta ainda que a luminescência das baratas descobertas está ligada à presença de bactérias específicas nos pontos da cabeça de onde a luz é emitida.
Fonte: Globo Natureza
Onde? Qual país? Mata?
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ResponderExcluirEquador, na floresta tropical