Lendas urbanas, mitos urbanos ou lendas contemporâneas são pequenas histórias de caráter fabuloso, amplamente divulgadas de forma oral, ou pela imprensa e que constituem um tipo de folclore.
Geralmente são histórias que guardam algumas verdades mas como são transmitidas através do efeito “telefone sem fio” sofrem distorções grotescas, visto que cada um conta a história da forma que acha mais interessante. Pela falta de provas e pelas alterações que sofrem ninguém fica sabendo ao certo aonde começa e aonde termina a verdade embutida em uma lenda urbana. Mesmo assim não deixam de ser interessante e um tanto assustadoras.
Um povo que preserva sua história e sua memória, dentro de cada um dos seus novos e antigos moradores, sem dúvida alguma constrói um futuro sólido e promissor. Por mais que estejamos na chamada "era digital", onde a tradição oral vem dando lugar a uma tradição de frases abreviadas, ícones, emoticons, que são digitadas através de aplicativos de mensagens instantâneas. Um povo se torna verdadeiramente rico ao manter os traços e requintes culturais dos seus antepassados. Dessa forma, se viabiliza o encontro do velho com o novo, do erudito com o popular, do local ou regional com o nacional ou mundial, da literatura com os causos regionalistas, do simples com o complexo, das arrepiantes lendas em contraste com nossa nova realidade digital.
O que não falta ao interior do Estado de Minas Gerais são histórias de assombrações e lendas que atravessaram gerações. Aliás, as próprias crianças já nascem envolvidas com esses casos. Alguns pais acreditam, por exemplo, que devem enterrar o cordão umbilical dos filhos. Caso contrário, a pessoa pode virar um ladrão quando crescer. Também vêm das pequenas cidades mineiras e de suas fazendas coloniais, mitos de fantasmas que enchem a imaginação das pessoas. Não é difícil encontrar um morador que não tenha presenciado ou ouvido falar de barulhos de correntes, choro de escravos ou de passos de pessoas durante as madrugadas, dedo peludo no buraco da fechadura, almas penadas passeando a noite, imaginárias lutas com o Capiroto, a bagunça deixada na casa pelo do Saci Pererê, a mulher comprida. São tantas histórias de assombração e Lendas urbanas.
Foi em meio à penumbra das ruas e vielas, dos lampiões movidos a óleo de baleia, querosene e a gás, que as lendas se tornaram parte do imaginário dos antepassados, cenário este que, nos dias de hoje, ainda se faz presente nas históricas cidades de Minas Gerais.
Essa é sem dúvida a lenda mais conhecida da lista, já tinha ouvido diversas versões diferentes em diversos estados diferentes ( em Minas Gerais, São Paulo, Alagoas, Bahia e Espirito Santo, em cada lugar é uma história diferente …) dessa mesma lenda, mas no final, a base era quase sempre a mesma. Uma aluna (algumas vezes uma professora) loira e muito bonita que aparece nos banheiros dos colégios assustando os estudantes que matam aula. Uma constate em todas as versões é o algodão, a Loira está sempre envolta nele, ou com ele saindo de suas feridas, olhos e ouvidos. Algumas versões a retratam como um professora que foi assassinada por alunos revoltados, que não satisfeitos, a torturaram fazendo cortes profundos em sua pele e enfiando algodão nas feridas. Em outras versões ela é uma aluna que morreu no banheiro da escola enquanto matava aula (às vezes devido a um escorregão que terminava com sua cabeça na privado, outras vezes ela morria sufocada com um mau cheiro que saía do ralo, bizarro mesmo!), após sua morte, seu espírito passou a ficar vagando pelos banheiros assustando os alunos que matam aula como ela fazia, nesse caso o algodão é referente aos tufos que os médicos enfiam no nariz, boca e ouvidos dos mortos por conta das secreções post mortem. Há ainda quem diga que pode-se invocar a Loira do Banheiro dando descarga três vezes, depois chutando o vaso uma vez e por fim virando-se rapidamente para o espelho. Outras vertentes dizem que basta falar 5 vezes Maria Sangrenta na frente do espelho à meia noite.
Junto com a Loira do Banheiro, essa é outra das mais famosas, até porque muitos dos que estão lendo isso agora já devem ter “brincado” de invocar espíritos com um copo alguma vez durante sua adolescência. A lenda em torno dela (fora a própria efetividade da brincadeira) é a de um grupo de amigos que resolveu fazer a famigerada brincadeira durante uma festa, um deles era descrente e só de sacanagem resolveu perguntar se alguém naquela mesa iria morrer recentemente, a resposta foi sim e logo em seguida o copo (em algumas versões ele é substituído por uma lapiseira) se estilhaça na frente de todos. Algum tempo depois, eles ficam sabendo que o rapaz cético que não “respeitou” o espírito havia morrido num acidente de carro.
Derivada dos mendigos que permeiam todas as cidades, essa lenda é usada pelas mães para assustar os meninos malcriados que saem para brincar sozinhos na rua. De acordo com ela, um velho malvestido, e com um enorme saco de pano nas costas, anda pela cidade levando embora as crianças que fazem “arte”. Em algumas versões, o velho é retratado realmente como um mendigo, outras ainda o apresentam como um cigano; creio que isso dependa da região do país onde ela é contada. Há ainda versões mais detalhadas (entendam como cruéis) em que o velho,mendigo ou cigano,leva a criança para sua casa e lá faz sabonetes e botões com elas.
Essa lenda foi popularizada pelo famoso (e extinto) jornal NP (Notícias Populares) que circulou por 20 anos no Brasil e criou diversas das lendas urbanas que conhecemos, dentre elas está a do Bebê Diabo. Segundo o jornal ele era um bebê que nasceu com chifres, cascos e rabo e, de acordo com a mãe da criança, o próprio capeta era o pai. Provavelmente ele não passava de um criança que nasceu com algum defeito genético, mas como “bebês satânicos” vendem mais que “crianças deformadas”, ele acabou ganhando esse estigma.
Essa também é muito conhecida, seu surgimento ocorreu em meados dos anos 50/60 devido ao grande crescimento de rodovias que se deu nesses anos. Na maioria das vezes, a lenda fala de uma mulher loira (que pode ser trocada por uma índia ou prostituta) que fica na beira da estrada pedindo carona para os motoristas que passam, quando um resolve parar (muitas vezes caminhoneiros) ela conduz a pessoa até um cemitério próximo, chegando lá a bela mulher desaparece deixando o motorista sem entender nada, logo depois ele a reconhece na foto de uma das lápides. Em outras versões ela simplesmente desaparece dentro do próprio veículo, depois o motorista descobre pelos moradores das redondezas que a moça havia sido atropelada há muitos anos naquela mesma estrada. Algumas vezes, antes de desaparecer, o espírito da mulher pede ao motorista que ele construa uma capela no lugar onde ele a encontrou para que assim ela possa finalmente descansar em paz. Há ainda versões em que ela se deita com o motorista que quando acorda no dia seguinte descobre que ela simplesmente desapareceu sem deixar vestígios de sua existência. Uma versão mais sangrenta diz que a loira, antes de desaparecer, seduz o motorista que quando tenta beijá-la, acaba perdendo a língua. Outras versões dessa lenda se passam em cidades grandes e são protagonizadas por motoristas de táxi, nelas o taxista recebe uma passageira muito bela e jovem, ela pede uma corrida até um cemitério qualquer da região, chegando lá ela dá ao motorista o endereço de sua casa e diz que lá ele irá receber seu pagamento, no dia seguinte, quando o motorista vai receber o dinheiro, o pai da menina lhe diz que é impossível sua filha ter feito essa corrida, afinal, ela havia morrido há muitos anos. O taxista, sem entender nada, fica ainda mais confuso ao reconhecer numa foto a menina que ele conduziu no dia anterior.
Essa história tem várias versões, alguns dizem que a boneca da Xuxa era amaldiçoada e que à noite ela ganhava vida e matava as criancinhas (há também quem diga que ao invés de matar as crianças, a boneca fazia com que elas matassem seus pais). Outros dizem que o boneco do Fofão vinha com uma adaga (ou uma vela negra, ou ainda um revólver) dentro dele. Algumas versões mais estendidas diziam que esses bonecos eram fabricados por uma seita satânica e que essa seita os “carregava” com energias “demoníacas” para levar as crianças para o “mal”. Foram tantas versões sobre o assunto que chegaram a chamar os inocentes brinquedos de Caixas de Pandora.
Essa é uma das que mais assusta as crianças, deixando umas traumatizadas. Ela foi bem difundida em meados dos anos 90. Grande parte de sua fama deriva do jornal Notícias Populares, de acordo com ele, uma gangue de palhaços (que às vezes tinham também uma bailarina entre eles) rondava os grandes centros numa Kombi branca, parando nas praças onde apresentavam seu show; no meio da bagunça eles raptavam as crianças. Seus fins eram dos mais diversos: sequestro, tráfico de órgãos e prostituição são somente algumas das suposições. Uma outra versão ainda diz que não era uma gangue e sim um único palhaço que raptava as crianças com o intuito unicamente de matar, como um serial killer.
De acordo com a lenda, um funcionário teria sofrido um infarto enquanto fazia vistoria na gigantesca caixa d’água que abastecia a cidade, seu corpo teria caído dentro do tanque, ninguém via o seu conta do ocorrido. O defundo teria ficado lá por dias se decompondo e sendo transportado pelos encanamentos por toda cidade. Uma variação dessa lenda acontece sobre o refrigerante coca cola. Um dos operários que fazia manutenção em um dos tanques de refrigerante, teria caído dentro do tanque, que, de tão fundo, ninguém via o corpo mergulhado na Coca-Cola. Ele teria ficado lá por dias se decompondo e sendo engarrafado. Essa lenda foi tão forte que em seu ápice ela chegou a diminuir as vendas da Coca-Cola em todo território tupiniquim.
Esta surgiu em meados dos anos 80 embora tenha tido base em outras semelhantes que transcorreram por todos os anos 60 e 70 em outros países e acabou por servir de referência para filmes que utilizaram a história , a versão que ouvi no início da década de 80 dizia que a banda criadora do Heavy Metal Rock o Led Zeppelin havia deixado uma oração satânica inserida dentro da música “Starway to heaven” mas que a única forma de se ouvir a tal oração era tocando a música de trás pra frente… este expediente foi também utilizado para criticar músicas da banda Black Sabath e até do cantor Alice Cooper nos EUA e Inglaterra contudo nunca teve tanta repercussão como no Brasil com essa música do Led Zeppelin, bem o que aconteceu é que não apenas milhares de religiosos gravaram a música em fitas cassetes e depois inverteram-nas para ouvir a tal oração ( e milhares juram até hoje que a ouviram mas não ousam repeti-la) como chegou até a ser mencionada na versão brasileira da série “Batman – A volta do cavaleiro das trevas”
A história conta que um determinado casal de namorados que o eram escondido dos pais resolveram se casar sem que os pais soubessem, iniciaram todos os preparativos e no dia do casamento resolveram unir-se em outra cidade. A história conta que no trajeto de uma cidade para a outra ocorreu um acidente, segundo alguns o carro saiu da estrada ao desviar de um animal na estrada e segundo outros o carro parou e ao descer para saber o motivo a noiva foi atropelada, neste caso também existem versões que dizem que ela foi atropelada por um cavalo, uma carroça e outro carro…independente disso o fato é que o noivo ficou na igreja esperando e o casamento jamais ocorreu e até hoje quem passa pela estrada já asfaltada vê na mata que a rodeia a noiva vestida a caráter e com o buquê na mão.
Reza a lenda que na Bahia havia um menino que além de muito levado era também muito mentiroso e certo dia após aprontar muito foi colocado de castigo no porão da escola por sua professora…em todas as versões depois de um certo tempo, o menino começou a gritar desesperadamente que havia uma cobra com ele mas como ele era muito mentiroso ninguém levou a sério…e a partir deste ponto a história apresenta algumas variações pois algumas versões contam que era uma cobra pequena mas venenosa que picou o menino, outras dizem que seria uma enorme sucuri que devorou o garoto depois de matá-lo por esmagamento, há versões que dizem até que quando a professora entrou no porão ainda pode ver o pé do menino desaparecendo na boca da cobra…bem o final em todas as versões é o mesmo: a partir desta trágica data o fantasma do menino passou a assombrar os porões de diversas escola. É claramente uma derivação da versão mundialmente conhecida, do menino que gritava Lobo. No caso do Brasil, trocaram o lobo por uma cobra, uma adaptação regional, já que se falassem de lobo ninguém ia levar muito a sério.
Muito embora o grosso das histórias relacionadas à essa lenda seja de uma ladra de rins, na verdade foram muitas as versões e o ponto em comum entre elas era a de uma bela mulher que enganava suas vítimas, seja elas crianças ou adolescentes sedentos por sexo. A vítima acordava numa banheira cheia de gelo, com uma cicatriz enorme devido o roubo dos seus rins. Na versão das crianças, elas apareciam dias depois na porta de suas casas com a enorme cicatriz nas costas. A história ficou bastante conhecida e até ganhou um apelo totalmente negativo para o Brasil no filme americano “Turistas”.
Essa lenda mexe com o sobrenatural (ah, novidade!), fala de um jovem casal que estava muito feliz por estar podendo realizar todos os seus sonhos. Já moravam juntos há pouco tempo, tinham um pequeno filho de seis meses de idade, e tinham acabado de se mudar para um apartamento que almejavam. Uma tarde de final de semana, o casal depois de brincar com o bebê, acabou adormecendo. O bebê acordou e saiu engatinhando pela casa. Foi engatinhando até a sacada do apartamento, passou pelos buracos da grade de proteção e caiu do quarto andar. O casal foi acordado pelos vizinhos e ficou, obviamente, transtornado com o fato. Eles acabaram indo embora dali, pois não conseguiam mais viver em paz naquele apartamento. No dia em que a mudança foi toda retirada, a pobre mãe, que havia perdido seu filho de forma tão cruel, estava sozinha. Já era noite, quando no alto de seu desespero ela falou que faria qualquer coisa para ter seu filho de volta. Ela acabou dormindo no chão da sala vazia, mas foi acordada por uma voz que falava com ela. Assustada ela se levantou do chão e viu uma mulher vestida de vermelho. A mulher falou que poderia trazer o bebê de volta, em troca de um favor. A mãe teria que matar uma criança da mesma idade do seu filho e oferece-la para a mulher de vermelho. No desespero de mãe, ela acabou fazendo isso e tendo o seu bebê de volta. A mulher de vermelho devolveu o bebê vivo para os braços da mãe. O único inconveniente é que o bebê foi devolvido no mesmo estado em que se encontrava depois de todo o tempo enterrado. O bebe se transforma em algo sobrenatural , era uma massa deformada em carne viva, um zumbi. A Dama de Vermelho possui várias lendas, essa é apenas uma delas. Em outra conta que ela é uma mulher muito bonita que seduz festeiros na quarta-feira de cinzas. Um também bastante comum diz que a Dama de Vermelho costuma aparecer nesses postos de estradas. Ela seduz os caminhoneiros e eles e seus caminhões somem do mapa. Dizem que a Dama de Vermelho é na verdade Lilith(foi uma deusa muito cultuada na mesopotâmia, comparada à lua negra, à sombra do inconsciente, ao mistério, ao poder, ao silêncio, à sedução, à tempestade, à escuridão e à morte.) e pode ser invocada em determinados locais. Aquele que a invoca ganha o direito a uma desejo em troca de um favor, embora esses desejos nunca saem como a pessoa espera. Como aconteceu com a mulher que perdeu o filho, ela teve o filho de volta mas não era bem do jeito que ela imaginava.
Essa lenda urbana é bastante contada em faculdades por causa dos cemitérios, símbolos das histórias de terror. Reza a lenda que uma garota que era uma estudante de Psicologia , estava no final de seu curso e ficou responsável por pesquisar o comportamento das pessoas nos velórios e enterros . Primeiro, ela estudou teorias sobre este comportamento. Mas depois a estudante resolveu partir para a prática , visitando, discretamente, velórios e enterros de estranhos . O primeiro velório foi de um senhor de idade, que tinha sido um professor famoso. Esta cerimônia foi cheia de pompas e discursos. Porém, uma pessoa em especial, chamou a atenção da estudante: era uma idosa de cabelos brancos, vestida de preto, com uma mantilha negra e antiga na cabeça. A primeira vez que a estudante olhou para esta mulher, teve a impressão de que esta velhinha não tinha pernas e estava flutuando. Porém, depois a estudante olhou, novamente, para esta esquisita figura, viu as suas pernas normais e concluiu que aquilo poderia ter sido uma ilusão de ótica. O segundo velório, visitado pela estudante, foi de uma criança de classe baixa, num bairro muito popular. Esta estudante estava observando o comportamento das pessoas, quando viu , novamente, a estranha senhora do primeiro velório. Então, a acadêmica resolveu olhar para a mulher com mais cuidado. Porém, a velhinha olhou em sua direção e a estudante teve a impressão de ter visto duas estrelas no lugar dos globos oculares desta mulher. A moça pensou que isto poderia ter sido uma bobagem de sua cabeça. O terceiro velório , que graduanda visitou , foi o velório de um empresário milionário, amigo de sua família. Por ser um velório de gente importante, só entrava quem fosse conhecido. A estudante entrou, mas dentro do local, ela teve uma surpresa: a idosa esquisita estava lá também. Assim a estudante também resolveu ir ao enterro deste homem rico e aquela estranha senhora foi junto. Após o enterro, a estudante decidiu seguir aquela idosa esquisita, que ficou algum tempo andando pelo cemitério, até que parou num túmulo marrom. A estudante notou que a mulher da foto do túmulo era aquela mesma velhinha estranha, e, sem querer, soltou uma exclamação: – Ave! A idosa olhou para trás e disse : – Ave , minha filha ! A estudante falou : – Como é possível ? ! A foto da mulher enterrada neste túmulo é a cara da senhora! Deste jeito, a velha explicou: – Bem, isto faz sentido, porque esta mulher que está aí enterrada, neste túmulo marrom, sou eu… Então , a estudante disse : – Isto não é possível … Só pode ser uma brincadeira , ou , uma alucinação minha … E por que a senhora visita tantos velórios e enterros ?! Qual é a explicação de tudo isto? Calmamente, a velhinha falou: – Eu nasci há algum tempo atrás … A minha vida foi indolente e sem graça… Fui filha única , não me casei, não tive filhos e não trabalhei … Eu apenas ficava vegetando em casa … Sem fazer nada por preguiça … Quando meus pais morreram, eu vivi tranquilamente, com a pensão que eles deixaram para mim. Mas, quando eu morri , a primeira coisa que eu vi, foi o filme da minha vida inteira : um tremendo vazio … Em primeiro lugar , um anjo tentou me levar para o céu, mas eles não me aceitaram lá, porque eu não tinha feito nada de útil para a humanidade … Depois , o mesmo anjo tentou me levar para o inferno , mas o diabo não me aceitou porque eu não era má suficiente … Após isto , o anjo me levou para o purgatório, mas o guardião de l , não me aceitou , alegando que eu não tinha feito nenhum pecado para purgar. Então, apareceu o chefe deste anjo , que falou que o melhor a fazer era dar uma missão útil para mim , como colaboradora da morte . A estudante indagou: – E o que uma colaboradora da morte, faz? A velha respondeu: – Uma colaboradora da morte tem uma missão parecida com a deste anjo: quando alguém morre, ela coloca o filme da vida, desta pessoa falecida, para ela ver e guia a sua alma até muitos lugares como : o céu , o purgatório e o inferno . Após escutar tudo isto, a estudante desmaiou. No hospital ela contou a história para os enfermeiros, disse que estava vendo o filme da sua vida diante dos seus olhos e em seguida, faleceu.
Você acredita em assombração? Acredita em gente em forma de animal? Minotauro?… Pois bem, caso acredite ou não, sugiro conhecer essa história que vem se passando na cidade de Jaguaruana no estado do Ceará. São relatos surpreendentes de uma tal de mulher-cavalo que vem aterrorizando pessoas naquele município. Segundo os comentários da população, a “mulher cavalo” era uma dona de casa simples que tinha três filhos e morava em um Sitio no estado do Rio Grande do Norte e seu marido um dia teria arrumado outra mulher. Com raiva e ciúmes, a mulher teria assassinado os próprios filhos e feito um pacto com o diabo. O marido, ao ver os filhos mortos e saber que foi a própria esposa que os matou, desferiu-lhe algumas facadas e ela acabou morrendo. Mas a mulher voltou “do mundo dos mortos” para procurar os filhos e, quando avista alguém, passa a perguntar por eles. As pessoas apenas dizem que não sabem e ela se transforma na criatura, perseguindo-as em seguida.
Não sei quem inventou essa lenda, mas uma coisa é certa: fez por maldade. Pobre dos pipoqueiros que sofreram por causa dessa história mal contada. No final da década de 80, boatos começaram a rodar pelo Brasil, dizendo que os pipoqueiros estariam usando cocaína nas pipocas. Artimanha de traficantes ávidos por nova clientela, eles salpicavam a pipoca vendida nas portas das escolas com cocaína, em vez do tradicional sal. A ingestão da substância ilegal faria com que o petiz, enroscado na armadilha do vício, voltasse a comprar pipoca sempre do mesmo vendedor. E cada vez mais! A dúvida é: qual o lucro do pipoqueiro nessa história toda? Vendia a pipoca barata e comprava a cocaína custando os olhos da cara?
Uma curiosa lenda que envolve a cidade de Cariré – CE, a 265 km de Fortaleza, fala de uma mulher que havia se perdido na mata durante dias, sem conseguir encontrar o caminho de volta acabou por falecer de fome e sede e ironicamente a apenas 200 metros de um açude. Pescadores relatam que quando vão pescar no açude, pode-se ouvir os gritos de socorro de uma mulher em meio a mata, outras pessoas em respeito a finada Guedes, construíram uma cruz no local onde ela foi encontrada morta. Algumas pessoas deixam lá pratos de comida ou garrafas com água e pedem pequenos milagres em troca, já levam velas e oram para que Guedes encontre a paz eterna. Pessoal da cidade costuma visitar o local com bastante frequência de dia, já a noite…tipo montar um acampamento próximo a cruz, isso ninguém faz.
Conta a lenda, que uma bela moça, que tinha como sonho da sua vida casar, morreu no baile do seu casamento. O noivo, desesperado, implorou que ela retornasse…mas ela não o fez. Não de imediato pelo menos. Dois meses depois da sua morte, no mesmo salão aonde foi realizado o baile, ela foi vista dançando. E depois em uma casa noturna na cidade. Em seguida em outra e depois em outra, até que enfim, ela virou uma lenda. Dizem que ela convida para dançar e depois pede para levar a sua casa. E aí a história diverge. Umas dizem que ela leva a sua vítima para o cemitério, já em outras para a igreja e se o “pegador” não correr muito, vai para o mundo dos mortos junto com a Noiva Cadáver.
Esse mito é um dos mais antigos e até hoje muita gente acredita. Segundo a lenda masturbar faria crescer pelos e calos nas mãos. Existe ainda uma dezena de outros mitos relacionados a ela. Provavelmente esta lenda urbana foi inventada por pais preocupados com os filhos, porque antigamente (e ainda hoje) é considerado pecado a masturbação para algumas igrejas. Antes eles diziam que masturbar causava retardo mental, criava espinhas, e deixava a pessoa estéril. Hoje já foram feitos estudos que comprovam que todos esses mitos não passavam de invenções. Embora tenha muita gente que acredite ainda…
Esta é sempre uma clássica história entre as lendas urbanas brasileiras. A rainha dos baixinhos começou sua escalada para a fama nos anos 80 e não faltaram teorias conspiratórias para explicar sua ascensão meteórica ate o estrelato. A mais celebre dizia que Xuxa teria feito um pacto com o demônio e, por isso, colocava mensagens satânicas subliminares em suas musicas. Um de seus maiores sucessos, “Doce Mel”, diz no refrão: “doce, doce a vida é um doce”. Se o disco for tocado no sentido anti-horário, garantem os conspiradores, da para ouvir “sangue, sangue, sangue”. Testemunhas da época juravam de pés juntos que viram Xuxa num centro de macumba em Niterói (RJ), onde ela fazia seus pactos com o diabo. Não apenas isso: diziam que a boneca da Xuxa ganhava vida a noite e matava crianças incautas. Uma das histórias mais malucas era a de que uma menina havia ganhado uma dessas bonecas e a mãe só permitiu que ela abrisse o presente no dia seguinte, data do seu aniversario. Mas, quando o dia amanheceu, a mãe encontrou sua filha morta na cama, com a boneca no colo e uma faca ao lado. Essa historia de arrepiar se passou com a boneca menor. Já a maior sufocava as crianças com suas longas pernas. Ha quem afirme que Xuxa vem de “oXUm” e “oXAlá”. É por isso que a apresentadora costuma se referir a Deus como “o cara lá de cima”
A Cruz do Capeta na CG 150
Os proprietários de motocicletas Honda, modelo CG 150 Titan,
tiveram e ainda poderão ter gastos extras com sua moto, diante do risco de um
curto-circuito na parte elétrica, caso sejam supersticiosos e ainda cair na
“lenda da cruz”, que circulou em todo o
país. As mensagens falam de um suposto crucifixo instalado no farol do veículo,
que seria resultado do pacto com o demônio feito pelo projetista deste modelo
da Honda. A mensagem eletrônica diz o
seguinte: “As motos Titan - CG 150 têm um crucifixo que representa um poder
maligno. O projetista da motocicleta fez um pacto com o Satanás e colocou uma
cruz em todos os modelos. Mas ele [projetista] não conseguiu êxito, pois a
Titan CG 150 não foi um sucesso. O projetista não ficou tão rico e agora se
encontra em um estado deprimente e com sérios problemas de saúde, e pede para
que todos os proprietários de motos deste tipo retirem o crucifixo que está
amarrado dentro da fiação do farol”. A história se espalhou rapidamente entre
os motociclistas das diferentes cidades. Vários proprietários do modelo CG 150 procuram retirar a peça da moto. Alguns levam a cruz para benzer. Na verdade, a peça serve apenas para dar
suporte a um feixe de fios elétricos conhecidos por chicote. Sem ela, os fios
podem se romper com a ação do tempo e dos movimentos da moto, danificando a
parte elétrica do veículo. Em algumas regiões do país as revendas estão distribuíram
um material que traz explicações sobre a “lenda da cruz” e esclarece os fatos.
O Diabinho da Garrafa
valorização de nossa cultura de nossas lendas urbanas de nosso folclore. Ainda bem q existe pessoas para difundi-las
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