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sábado, 14 de julho de 2018

FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA NO BRASIL

O tema energia, atualmente, é de grande importância no cenário mundial. Se pensarmos em desenvolvimento social, temos um processo dinâmico de melhorias que implica em avanços. O desenvolvimento social possui grande dependência ao desenvolvimento econômico, que podemos entender como renda nacional que aumenta em um determinado período de tempo. Se analisarmos o desenvolvimento econômico, este está atrelado à geração, transmissão e distribuição de energia, pois é ela que condiciona principalmente as atividades industriais. 

A energia alternativa é a energia derivada de fontes sem as consequências indesejáveis inerentes à utilização de combustíveis fósseis, particularmente as emissões de dióxido de carbono (gás com efeito estufa - um fator importante no aquecimento global. O Brasil já investiu muito em hidrelétricas, que são uma excelente fonte de energia alternativa. Porém, a chave para o sucesso está na diversificação da matriz energética. Após a crise hídrica de 2001-2002 tivemos uma inflação da conta de luz acumulada em 186% em 8 anos. Agora estamos vivendo o mesmo cenário de novo por falta de planejamento do Governo brasileiro. Investindo em energia eólica e energia solar fotovoltaica teremos um futuro mais seguro.
A questão é que a maior parte da energia alternativa neste país é gerada por hidrelétricas. Porém, nos últimos 15 anos  os padrões de chuva estão se alterando, o consumo de energia elétrica vem crescendo e a temperatura média do país subindo. Desta forma os reservatórios de energia hídrica não são mais suficientes para, sozinhos, darem conta da demanda por energia elétrica no país. O governo, nos últimos 12 anos, ao invés de investir bastante na eólica e a solar fotovoltaica investiu nas caras usinas termoelétricas. Sim elas são importantes, mas devem ser usadas somente em emergências e por pouco tempo pois poluem um absurdo e contribuem para a conta de luz “salgada”.

SURGIMENTO DAS FONTES ALTERNATIVAS 
Paralelamente às crises energéticas da década de 70, o mundo vivenciou a busca por novas fontes de energia que servissem como alternativas em casos como estes de crises e escassez de petróleo. As fontes de energias alternativas foram bem recebidas no cenário mundial, pois anteriormente a Crise de Petróleo de 1973 havia ocorrido, um ano antes na Suécia na cidade de Estocolmo, uma conferência mundial para discutir questões ambientais. Impulsionados pelo pensamento conservacionista/ambiental e a filosofia hippie, as fontes alternativas (ou renováveis) ganham força por serem mais baratas, menos poluentes e destrutivas e possuírem tempo de renovação em escala humana; começam a influenciar as políticas públicas em ordem mundial. 
No Brasil, neste contexto histórico, representa o auge do governo militar que apoiado no discurso desenvolvimentista para impulsionar o crescimento industrial do país, dá inicio a grandes obras, muitas das vezes pouco compensatórias e inacabadas. Privilegiando até na atualidade a construção de grandes hidrelétricas. 


POTENCIALIDADES DO TERRITÓRIO BRASILEIRO 
As energias alternativas/ renováveis mais utilizadas no mundo são a Hidroeletricidade, Biomassa, Nuclear, Eólica e Solar. O Brasil possui grande potencialidade para utilização dessas energias  em seu território, estacando-se; 

HIDROELÉTRICA
Nosso país possui extensas bacias hidrográficas compostas por rios caudalosos aliados a topografias de Planalto, que garantem um altíssimo aproveitamento hidráulico. 

SOLAR
A localização geográfica na Zona Intertropical, a disponibilidade de insolação durante todo o ano que pode ser utilizada na obtenção de energia térmica (aquecimento da água) e fotovoltaica (para geração de energia elétrica). 

BIOMASSA
As altas temperaturas da região tropical à alta umidade presente na atmosfera nessa localidade como mantenedora de uma biodiversidade favorável, que nos garante a oferta de biomassa, cuja origem provém de resíduos vegetais e/ ou da produção agrícola, e que, portanto são renováveis. Utilizamos por muito tempo a lenha como base geradora de energia, que contribuiu com as diversas frentes de desmatamento no Brasil. No entanto, os atuais trunfos brasileiros no cenário mundial é a produção de etanol (cana –de- açúcar) iniciado com o Programa Brasileiro do Álcool Combustível (PRO-ALCOOL 1976) e mais recentemente com o Biodiesel (mamona), incentivado pelo Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB 2004). 

EÓLICA
A localização de boa parte da região Norte e Nordeste do país próximo às baixas latitudes (0º à 10º S), que garantem a convergência dos ventos alísios, passível de aproveitamento de modo eólico. Como modo de fomento, o Brasil continua apoiando o crescimento das fontes renováveis ao lançar também em 2004 o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de energia elétrica (PROINFA). 

NUCLEAR 
Como um caso a parte, a energia nuclear pode ser aproveitada com a fissão (quebra) do núcleo atômico de minério, emitindo nêutrons e liberando grande quantidade de energia térmica, não liberando gases na atmosfera, fato este que alguns especialistas a consideram como limpa. Esta opção de energia é vista como “independente” por exigir reservas de urânio (que pode ser importado) e tecnologia nuclear. É considerada também como a forma mais perigosa de se obter energia, devido a possibilidades de vazamentos de material radioativo. O Brasil possui três centrais termonucleares (Angra I, II e III) que fizeram partes das “grandes obras” do regime militar.


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