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quinta-feira, 29 de março de 2018

AS CORES DA NATUREZA

As cores fazem parte da nossa vida desde muito cedo. Quando crianças, costumamos comparar nossa cor preferida com a de nossos colegas. Ao comprar uma roupa, pintar as paredes de nosso quarto, olhar para o mar, para o céu, para o chão, para as plantas. Porém como se determina a coloração? 


Todos já tivemos a oportunidade de misturar cores, e a partir de combinações, geramos outras diferentes cores. As cores que vemos dependem da freqüência da luz incidente. A luz de frequência mais baixa que podemos detectar é a vermelha e a de mais alta frequência é o violeta. Entre elas existe uma faixa com um número infinito de matizes que formam o espectro de cores de um arco-íris


PORQUE A NEVE É BRANCA?
Minúsculos cristais de gelo bem unidos formam a neve. Por isso, a luz não consegue passar por ela: ao atingir a neve, os raios de luz são desviados e refletem todas as cores que formam a luz solar – a junção de todas as cores é o branco. Algo diferente acontece nos cubos de gelo: por terem poucos cristais, ocorre um pequeno desvio da luz, criando a sensação de transparência.

PORQUE A FOLHA É VERDE?
Um pigmento chamado clorofila é o responsável pelo verde das folhas. A clorofila capta a luz do ambiente e realiza o processo de fotossíntese. Mas ela absorve os comprimentos de onda azul, violeta e vermelho (presentes na luz solar), e refletem o verde – por isso vemos essa cor. Algumas folhas podem ter outros pigmentos, que fazem os tons variarem. E, quando ficam velhas, tornam-se amareladas ou alaranjadas, pois a quantidade de clorofila diminui e aumenta a do pigmento carotenoide, que modifica o tom.

COR DO FOGO
Vermelho e azulado? A temperatura e o tipo de material que está sendo queimado influenciam na cora do fogo. A base da chama de uma vela, por exemplo, tem muito calor e forma ondas de luz com bastante energia, mais azuladas. No alto há menos calor, por isso o tom avermelhado. Outro exemplo é o gás de cozinha, que cria cor azulada. Já o metanol, combustível usado pelas equipes da Fórmula Indy, tem chama invisível.

AREIA NEM SEMPRE É BRANCA
A cor da areia depende da rocha que a originou. Acontece assim: as rochas são formadas por grãos minerais; quando elas ficam sujeitas à ação do clima, transformam-se em um material que se desmancha facilmente, formando a areia. A areia negra é resultado da transformação de uma rocha rica em mica, um grupo de minerais, que esteja em uma montanha perto da praia. Já a areia branca ou bege é composta, principalmente, de quartzo, um subproduto da mica. A rocha que deu origem à areia branca fica mais distante – a cor branca mostra que os grãos já sofreram bastante desgaste.

PORQUE A CASCA DAS ÁRVORES SÃO ESCURAS?
A casca do tronco das árvores é formada por células mortas, que deixaram de receber a hidratação necessária. A parede dessas células possui substâncias que as tornam mais resistentes, contribuindo para a coloração marrom. Além disso, principalmente nas grandes cidades, as árvores são alvo da fumaça dos carros e de poeira, o que ajuda a escurecer ainda mais os troncos. A casca morta protege a árvore do calor, do frio, do ataque de bichos animais e do fogo. Mas também existem troncos verdes, cinzas e até vermelhos – quando as células mortas apresentam substâncias que alteram a cor.

AS CORES DO SOLO
Quando as plantas morrem, folhas caem no chão, levando o carbono presente no vegetal para o solo. Aí, microrganismos usam substâncias especiais para desfazer a planta - quebram as ligações químicas e se alimentam do material. Mas eles não conseguem comer todo o carbono presente no solo, que se acumulou por milhares de anos, fazendo a terra ficar marrom. Também existem solos avermelhados ou esbranquiçados, conforme a quantidade de substâncias presentes.

PORQUE O CÉU É AZUL?
Quando a luz passa através de um prisma, seu espectro é dividido em sete cores monocromáticas, eis que surge um arco-íris de cores. A atmosfera faz o mesmo papel do prisma, atuando onde os raios solares colidem com as moléculas de ar, água e poeira e são responsáveis pela dispersão do comprimento de onda azul da luz.

PORQUE A ALVORADA E O PÔR DO SOL SÃO AVERMELHADOS? 
Quando o sol está no horizonte, a luz leva um caminho muito maior através da atmosfera para chegar aos nossos olhos do que quando está sobre nossas cabeças. A luz azul nesse caminho foi dispersa quase integralmente, a atmosfera atua como um filtro, e muito pouca luz azul chega até nossos olhos, enquanto que a luz vermelha que é apenas transmitida nos alcança mais facilmente. Além disso, o vermelho e o laranja tornam-se muito mais vívidos no crepúsculo quando há poeira ou fumaça no ar. Isso ocorre porque as partículas de poeira são bem maiores que as outras, presentes na atmosfera, provocando dispersão com a luz de comprimento de onda próximos, no caso o vermelho e laranja.

PORQUE AS NUVENS SÃO BRANCAS?
Nas nuvens existem gotículas de tamanhos muito maiores que o comprimento de ondas da luz ocorrendo dispersão generalizada em todo o espectro visível e iguais quantidades de azul, verde e vermelho unem-se fazendo com que a luz branca seja dispersa.

PORQUE O MAR É AZUL?
Afinal, a água deveria ser transparente, não é mesmo? A água do mar pode, na realidade, apresentar várias cores, dependendo das partículas que estiverem em suspensão nela, da quantidade de luz solar incidindo sobre ela e da profundidade. Além disso, as cores que enxergamos dependem dos comprimentos de onda da luz que a água reflete e que são visíveis para os nossos olhos. Dependendo da composição de determinado material, os diversos comprimentos de luz viajam por ele de maneira diferente. No caso da água do mar, o comprimento de onda próximo ao espectro do azul viaja até profundidades maiores, enquanto que os comprimentos de onda mais claros — vermelhos, amarelos e laranjas — são absorvidos mais rapidamente. Além disso, as moléculas de água ajudam a propagar o comprimento de onda azul, absorvendo os comprimentos de onda mais claros e refletindo os tons de azul em diversas direções. É por essa razão que percebemos a cor dos oceanos como sendo azul. Mas e os mares com águas verdinhas ou até marrons? No caso do mar verde, é possível que exista uma grande abundância de sedimentos ou plantas marinhas na água, interferindo na forma como a luz é refletida. Já no caso das águas marrons, que normalmente ficam assim depois da passagem de alguma tempestade, a cor se deve à ação do vento e das correntes mais agitadas, que coletam mais areia e sedimentos que, por sua vez, ficam em suspensão na água. Por último, outra hipótese é a de que a água reflete o azul do céu, embora esse efeito somente ocorra quando o mar se encontra bem tranquilo e em ângulos relativamente baixos. De qualquer forma, a maior parte dos oceanos é completamente escura, pois bem pouca a luz é capaz de chegar a profundidades superiores a 200 metros e nenhuma luz penetra a mais de mil metros.

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