O Parque Nacional dos Lençóis é um Paraíso ecológico com 155
mil hectares de dunas, rios, lagoas e manguezais. Raro fenômeno geológico, foi
formado ao longo de milhares de anos através da ação da natureza. Suas
paisagens são deslumbrantes: imensidões de areias que fazem o lugar
assemelhar-se a um deserto. Mas com características bem diferenciadas.
Não existe nada comparável aos fascinantes Lençóis
Maranhenses. O Polo Parque dos Lençóis, situado no litoral oriental do
Maranhão, envolve os municípios de Humberto de Campos, Primeira Cruz, Santo
Amaro e Barreirinhas, este último sendo o principal portão de entrada para esta
fantástica beleza natural.
Seu maior atrativo é o Parque Nacional dos Lençóis
Maranhenses, às margens do Rio das Preguiças, no Maranhão. São 155 mil hectares
de paisagem deslumbrante, cheio de altas dunas com até 40 metros de altura e
lagoas de água doce, cujas águas variam entre os tons de verde e azul.
A melhor maneira de explicar o que são os Lençóis
Maranhenses, que ficam no nordeste do estado do Maranhão, seria dizer que é um
enorme deserto inundado, por mais paradoxal que isto pareça. Ao longo de milhares de anos, incontáveis
toneladas de areia do leito do rio Preguiças foram depositadas na foz do rio,
na margem do Atlântico. No entanto, as forças da natureza reverteram este curso
e com os ventos e as correntes oceânicas retornou o sedimento nada menos do que
50km para dentro do continente.
A área é formada por um perímetro de 270 km de dunas de
areia branca que se espalharam ao longo desta área. As lagoas são preenchidas
durante a estação chuvosa, com quase 160 centímetros de chuva por ano,
começando em janeiro e terminando em junho. Uma vez que a estação seca começa
em julho, as lagoas ou secam completamente ou tem a profundidade reduzida até
dezembro. O pico da visitação ocorre entre maio e setembro, quando os vales
entre essas dunas de areia são preenchidos com água azul-turquesa.
Os Lençóis Maranhenses assemelham-se um grande deserto, se
não chovesse aqui 300 vezes mais do que no Saara africano. São estas águas que,
aprisionadas entre as dunas, formam verdadeiros oásis tropicais, paradas
obrigatórias para quem caminha nas dunas. Algumas lagoas chegam até a ter
peixes.
As águas pluviais formam lagoas que se espalham em
praticamente toda a área do parque formando uma paisagem inigualável, sendo um
raro fenômeno geológico formado ao longo de milhares de anos através da ação da
natureza. As lagoas mais conhecidas são as chamadas; Lagoa Azul e Lagoa Bonita,
famosas pelo seu encantamento e condições de banho.
O clima é sub-úmido seco, com temperatura média anual de 26
°C. Apesar da aparência desértica da área do parque, o clima da região tem duas
estações bem definidas: uma chuvosa, que vai de janeiro a julho, e outra seca,
de agosto a dezembro. As chuvas contribuem para o controle da umidade da região
e formação de lagos. Entre dezembro e janeiro, e às vezes até o final de
fevereiro, no período de transição entre as estações chuvosa e seca, os lençóis
maranhenses ocasionalmente secam, fazendo com que as lagoas azuladas ou
esverdeadas desaparecem.7 A precipitação média nos anos de 1997 e 1998 foi
respectivamente de 783,3 e 991,8 mm.
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