Os tuco-tucos são roedores
Estes animais passam a maior parte da vida vivendo em galerias subterrâneas.
Pertencem ao gênero Ctenomys, popularmente conhecidos por este nome devido ao barulho que emitem que pode ser ouvido dia e noite. Entretanto, é difícil ver o tuco-tuco, pois ele vive em tocas subterrâneas de onde só sai de manhã e à tarde, depois de examinar cuidadosamente as proximidades. Estes animais passam a maior parte da vida sob a superfície da terra, vivendo em galerias subterrâneas. São solitários, ou seja, vive apenas um tuco-tuco por galeria. É possível encontrá-los no campos através de montículos de areia que cobrem as entradas que levam a seus sistemas de galerias subterrâneas.
A
estrutura corporal destes animais reflete as adaptações ao hábito de viver
embaixo da terra, como a redução da cauda e pavilhões auditivos e maior
desenvolvimento da musculatura e das unhas. Tem a cabeça maciça, com orelhas
muito pequenas; os demais incisivos são fortes e proeminentes; a cor do pêlo
varia do castanho ao marrom, conforme região. As patas dianteiras são providas
de garras compridas, que o animal utiliza para cavar as tocas. Eles
se alimentam de gramíneas, que cobrem as proximidades das entradas dos túneis,
e de raízes. Além de terem um tipo de vida particular e curiosa os tuco-tucos
apresentam uma grande variação no número cromossômico, e por isso são
organismos de interesse em estudos sobre evolução.
A
toca do tuco-tuco é constituída por galerias que ligam "salas" e
celeiros, nos quais ele guarda as raízes e talos de que se alimenta. Ele
costuma fazer provisões, embora nunca hiberne. Na toca ele também constrói um
ninho de capim onde nascem os filhotes, que muito cedo passam a procurar eu
próprio alimento e que se tornam adultos com um ano.
Atualmente
são reconhecidas oito espécies no Brasil, mas uma grande "confusão"
taxonômica indica que sejam apenas cinco espécies. Quatro espécies ocorrem
apenas no Rio Grande do Sul, sendo que uma delas, C. minutus, estende-se até
Santa Catarina, na área litorânea.
Por
terem um tipo de vida tão exclusivo, como a vida subterranea, estes animais
sofrem a destruição dos campos sulinos (p.ex. para plantação de soja, arroz e
reflorestamento de pinus, acácia e eucalipto) e do litoral (p.ex. para
construção de casas e calçadões na beira da praia).
Chegou
a hora de proteger o tuco-tuco, este simpático roedor habitante do litoral
gaúcho e da zona do carvão catarinense. Calcula-se que 16 mil deles ainda vivam
no litoral, mas as alterações em seu habitat levaram o animal à lista vermelha
da União Mundial para a Natureza (IUCN), como “vulnerável”, a um degrau da ameaça de extinção.
O Projeto Tuco-Tuco, do Departamento de Genética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), quer fazer crescer a população das quatro espécies deste roedor do bem presentes na região Sul.
O Projeto Tuco-Tuco, do Departamento de Genética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), quer fazer crescer a população das quatro espécies deste roedor do bem presentes na região Sul.
fonte:http://www.saudeanimal.com.br/
http://www.ufrgs.br/projetotucotuco/ http://www.oeco.com.br
Bom dia, professor Omar Fürst!
ResponderExcluirEstou com um tuco tuco no jardim da minha casa na praia, em Xangrilá, e mais uns filhotes no vizinho.
Por favor, preciso retirá-los de lá e gostaria de saber se você pode me ajudar ou sabe de alguém que tenha interesse neles, em função do risco de extinção.
Minha casa é num condomínio e ele está destruino os jardins.
Att,
Isabel Lafin
Bom dia Isabel
ResponderExcluirGeralmente é a polícia ambiental q resgata animais silvestres.Deve ligar para a central de sua cidade.
Se tiver alguma unidade ambiental licenciada pelo IBAMA na sua cidade, elee também resgatam animais silvestres.
Abraços.