Sabe-se que o clima é constituído de vários elementos: temperatura, chuva, umidade, ventos, massas de ar e pressão atmosférica. Esses elementos do clima sofrem a influência de vários fatores, como, por exemplo: a posição astronômica e geográfica da região ou país, a configuração do território, as altitudes e as linhas mestras do relevo, a latitude, a altitude, a proximidade do mar, a vegetação e a continentalidade....
POSIÇÃO ASTRONÔMICA E GEOGRÁFICA
Sabemos que a maior parte do território brasileiro (cerca de 92%) localiza-se na zona tropical (entre os trópicos de Câncer e Capricórnio). Essa localização do Brasil permite que a maior parte do território seja bem iluminada e aquecida pelos raios solares no decorrer do ano, possibilitando que o clima seja de modo geral quente. Apenas uma menor parcela do território localiza-se ao sul do trópico de Capricórnio, onde os raios solares incidem de forma inclinada, apresentando um menor aquecimento. A quase totalidade do território brasileiro localiza-se no hemisfério sul, que é o hemisfério das águas, isto é , existe um predomínio das massas líquidas sobre as massas continentais. Tal fato confere ao território brasileiro um acentuado grau de umidade (as massas de ar que atuam no Brasil, provenientes do oceano, são úmidas).
A CONFIGURAÇÃO DO TERRITÓRIO:
O território brasileiro assemelha-se a um triângulo com a base voltada para o hemisfério norte e um dos vértices voltado para o sul. Essa porção voltada para o sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) sofre a influência marítima, impedindo que se estabeleça um clima de neve, encontrado em espaços e latitudes semelhantes aos dos estados acima citados. " Se o triângulo estivesse invertido, a área contígua a base teria condições de tempo e clima comparáveis às da América do Norte".
Sabemos que a maior parte do território brasileiro (cerca de 92%) localiza-se na zona tropical (entre os trópicos de Câncer e Capricórnio). Essa localização do Brasil permite que a maior parte do território seja bem iluminada e aquecida pelos raios solares no decorrer do ano, possibilitando que o clima seja de modo geral quente. Apenas uma menor parcela do território localiza-se ao sul do trópico de Capricórnio, onde os raios solares incidem de forma inclinada, apresentando um menor aquecimento. A quase totalidade do território brasileiro localiza-se no hemisfério sul, que é o hemisfério das águas, isto é , existe um predomínio das massas líquidas sobre as massas continentais. Tal fato confere ao território brasileiro um acentuado grau de umidade (as massas de ar que atuam no Brasil, provenientes do oceano, são úmidas).
A CONFIGURAÇÃO DO TERRITÓRIO:
O território brasileiro assemelha-se a um triângulo com a base voltada para o hemisfério norte e um dos vértices voltado para o sul. Essa porção voltada para o sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) sofre a influência marítima, impedindo que se estabeleça um clima de neve, encontrado em espaços e latitudes semelhantes aos dos estados acima citados. " Se o triângulo estivesse invertido, a área contígua a base teria condições de tempo e clima comparáveis às da América do Norte".
AS LINHAS MESTRAS E AS ALTITUDES DO RELEVO BRASILEIRO
O relevo brasileiro possui altitudes baixas:
- As terras entre 0 e 200m. de altitude abrangem 41% do território brasileiro;
- As terras entre 200 e 500m. de altitude abrangem 37%;
- As terras entre 500 e 1.200m. de altitude abrangem 21,5%; e as terras com altitude superior a 1.200m. abrangem apenas 0,5%.
- As altitudes baixas do relevo brasileiro facilitam a circulação atmosférica.
- As massas de ar que se originam no oceano conseguem penetrar a fundo o território, levando as suas características de temperatura e umidade para o interior do país.
A LATITUDE
A latitude influi na temperatura do ar atmosférico. Quanto maior a latitude, isto é, quanto mais próximos estivermos dos polos, menor será a temperatura do ar atmosférico. Isso pode ser explicado:
- Pelas diferentes inclinações dos raios solares segundo a latitude;
- Pelas diferentes espessuras das camadas de ar atmosférico que aumentam com a latitude;
A ALTITUDE
A altitude é outro fator que exerce influência na temperatura na temperatura do ar atmosférico, pois o aquecimento da atmosfera se faz por irradiação do calor absorvido pela Terra. Quanto maior for a altitude, menor será a temperatura do ar atmosférico. Desse modo, a temperatura do ar atmosférico, nas altas montanhas, é menor do que nas áreas de baixa altitude. Em média, a cada 200m. de altitude, a temperatura do ar atmosférico diminui 1°C. No caso do território brasileiro, devemos lembrar que as terras altas povoadas localizam-se nas regiões Sudeste e Sul. Assim, podemos observar a influência da altitude na temperatura do ar atmosférico, comparando algumas cidades brasileiras, umas situadas no litoral e outras em planaltos. Existem outros fatores, como proximidade do mar, a presença de florestas ou matas, a continentalidade e as correntes marítimas. Os dois últimos são inexpressivos no caso do clima no Brasil. Quanto à proximidade do mar, esta exerce influência na formação das brisas, em virtude das diferenças de aquecimento, pelos raios solares, das terras e das águas. Esse fator também influi na queda das chuvas, pois de modo geral, mas não determinante, as áreas litorâneas ou próximas a elas recebem mais facilmente a umidade oceânica em forma de chuva, trazidas pelas massas de ar, cujo centro de origem se localiza no oceano. Já as áreas cobertas por florestas provocam um abaixamento de temperatura do ar atmosférico, pois dificultam a penetração dos raios solares. Além de todos esses fatores apontados, existem aqueles resultantes da ação do homem sobre o espaço: construção de cidades, desmatamentos, poluição do ar atmosférico e muitos outros.
A altitude é outro fator que exerce influência na temperatura na temperatura do ar atmosférico, pois o aquecimento da atmosfera se faz por irradiação do calor absorvido pela Terra. Quanto maior for a altitude, menor será a temperatura do ar atmosférico. Desse modo, a temperatura do ar atmosférico, nas altas montanhas, é menor do que nas áreas de baixa altitude. Em média, a cada 200m. de altitude, a temperatura do ar atmosférico diminui 1°C. No caso do território brasileiro, devemos lembrar que as terras altas povoadas localizam-se nas regiões Sudeste e Sul. Assim, podemos observar a influência da altitude na temperatura do ar atmosférico, comparando algumas cidades brasileiras, umas situadas no litoral e outras em planaltos. Existem outros fatores, como proximidade do mar, a presença de florestas ou matas, a continentalidade e as correntes marítimas. Os dois últimos são inexpressivos no caso do clima no Brasil. Quanto à proximidade do mar, esta exerce influência na formação das brisas, em virtude das diferenças de aquecimento, pelos raios solares, das terras e das águas. Esse fator também influi na queda das chuvas, pois de modo geral, mas não determinante, as áreas litorâneas ou próximas a elas recebem mais facilmente a umidade oceânica em forma de chuva, trazidas pelas massas de ar, cujo centro de origem se localiza no oceano. Já as áreas cobertas por florestas provocam um abaixamento de temperatura do ar atmosférico, pois dificultam a penetração dos raios solares. Além de todos esses fatores apontados, existem aqueles resultantes da ação do homem sobre o espaço: construção de cidades, desmatamentos, poluição do ar atmosférico e muitos outros.
CLIMA, TEMPO ATMOSFÉRICO, E TIPO DE TEMPO - CONCEITOS.
Conceito de clima
Clima é a sucessão habitual dos tipos de tempo
Conceito de tempo no sentido climático ou meteorológico
Tempo é uma combinação passageira dos elementos do clima
Quando percebemos que num dado momento o tempo está quente e chuvoso, como podemos entender tal fato? Isso resulta de uma certa combinação dos elementos que formam o clima, destacando-se principalmente a temperatura elevada e a umidade. No entanto, no outro dia, ou mesmo em poucas horas, o tempo pode "mudar". Pode tornar-se frio e seco ou mesmo adquirir outras características ou qualidades. Contudo, por que ocorrem as mudanças de tempo? Por causa das massas de ar, pois são elas as responsáveis, nos seus deslocamentos de um ponto para outro da superfície terrestre, pelas mudanças de tempo e pelo clima de uma certa área ou região.
Conceito de tempo no sentido climático ou meteorológico
Tempo é uma combinação passageira dos elementos do clima
Quando percebemos que num dado momento o tempo está quente e chuvoso, como podemos entender tal fato? Isso resulta de uma certa combinação dos elementos que formam o clima, destacando-se principalmente a temperatura elevada e a umidade. No entanto, no outro dia, ou mesmo em poucas horas, o tempo pode "mudar". Pode tornar-se frio e seco ou mesmo adquirir outras características ou qualidades. Contudo, por que ocorrem as mudanças de tempo? Por causa das massas de ar, pois são elas as responsáveis, nos seus deslocamentos de um ponto para outro da superfície terrestre, pelas mudanças de tempo e pelo clima de uma certa área ou região.
MASSA DE AR
O ar atmosférico está sempre em movimento na forma de massa de ar ou de vento. Massa de ar é uma porção da atmosfera que carrega consigo as características de temperatura e umidade das áreas onde se forma. Se uma massa de ar possui características particulares de temperatura e umidade, é ela a responsável pelo tempo e, portanto pelo clima de uma certa área. As massas de ar estão constantemente deslocando-se sobre o globo terrestre, pois o ar atmosférico está sempre em movimento. Se um certo lugar de superfície terrestre recebe uma massa de ar fria, o tempo desse lugar torna-se frio. Se recebe uma massa de ar quente e úmida, o tempo torna-se quente e úmido. Compreende-se, então, que são os deslocamentos das massas de ar durante o ano que caracterizam o tempo, o tipo de tempo e, portanto, o clima. Por que as massas de ar se deslocam de uma área para outra da superfície terrestre? Isso é explicado pelas diferenças de temperatura do ar atmosférico, entre as regiões frias e quentes da superfície terrestre. As áreas frias são consideradas de alta pressão atmosférica e constituem áreas de dispersão de massas de ar. É o caso das áreas polares e das áreas subtropicais. Tais tipos de área recebem o nome de áreas anticiclonais. Áreas anticiclonais são áreas dispersoras ou que emitem massas de ar ou ventos.
As áreas equatoriais e temperadas, de baixa pressão atmosférica, recebem as massas de ar e são denominadas as áreas ciclonais. Compreende-se, então, que os deslocamentos das massas de ar dependem da temperatura e, portanto, da pressão atmosférica. Esta, sendo maior nas áreas frias, faz com que as massas de ar se desloquem daí para as áreas mais quentes. Portanto, são as massas de ar das regiões polares que comandam os deslocamentos de todas as massas de ar, isto é, quando é inverno no hemisfério norte, as massas de ar polares migram em direção ao sul, "empurrando" as outras massas de ar também em direção ao norte. Quando é inverno no hemisfério sul, ocorre o inverso: as massas de ar "empurram" as outras massas de ar em direção ao norte. Para facilitar a compreensão do que foi citado, quanto aos deslocamentos das massas de ar, suponhamos que temos aulas seguidas e ficamos , portanto, na sala de aula durante muito tempo. Suponhamos também que a sala esteja com janelas e portas fechadas. Em virtude de várias pessoas estarem respirando dentro da sala de aula, o ar aí contido se aquece, tornando-se, então, mais quente e mais leve que o ar do corredor. Depois de algum tempo abre-se a porta. Se colocarmos uma vela acesa na parte superior da porta, observaremos que a chama da vela estará inclinada para fora da sala, isto é, em direção ao corredor. Estará indicando que o ar contido na sala de aula, por ser mais quente e, portanto, menos denso que o ar do corredor, desloca-se por camadas mais elevadas (pela parte superior da porta). Colocando-se ao mesmo tempo, uma vela acesa na parte inferior da porta, observaremos o contrário. A chama dessa vela ficará inclinada em direção à sala de aula. Portanto demonstrará que o ar do corredor, sendo mais frio, é mais denso e tende a se deslocarem baixa altura ou pelas camadas inferiores. É isso que ocorre na atmosfera quanto aos deslocamentos de massas de ar.
Como se explicam as qualidades de temperatura e umidade das massas de ar? Uma massa de ar possui qualidades ou características de temperatura e umidades adquiridas da superfície terrestre onde se formam. O aquecimento da atmosfera se faz indiretamente ou por irradiação. Nas zonas onde os raios solares caem inclinados (zonas glaciais e temperadas), o aquecimento das terras e das águas é menor que nas zonas onde os raios solares caem perpendicularmente (zona equatorial e tropical). Assim, nas médias e altas latitudes, a atmosfera possui temperaturas baixas e, nas áreas de baixa latitude, as temperaturas são elevadas. Logo, nas áreas de médias a altas latitudes, formam-se massas de ar frias. Nas áreas de baixa latitude formam-se massas de ar quentes. Quanto à umidade de uma massa de ar, devemos lembrar que o globo terrestre possui terras e águas. Os oceanos, mares, lagos e rios fornecem umidade para a atmosfera através da evaporação de suas águas. Assim, nas áreas oceânicas ou marítimas, formam-se massas de ar úmidas e, nas áreas continentais, formam-se geralmente massas de ar secas; constituem exceção as áreas de grande florestas (Amazônia por exemplo), em que os vegetais colocam vapor de água na atmosfera pela transpiração – evaporação.
O ar atmosférico está sempre em movimento na forma de massa de ar ou de vento. Massa de ar é uma porção da atmosfera que carrega consigo as características de temperatura e umidade das áreas onde se forma. Se uma massa de ar possui características particulares de temperatura e umidade, é ela a responsável pelo tempo e, portanto pelo clima de uma certa área. As massas de ar estão constantemente deslocando-se sobre o globo terrestre, pois o ar atmosférico está sempre em movimento. Se um certo lugar de superfície terrestre recebe uma massa de ar fria, o tempo desse lugar torna-se frio. Se recebe uma massa de ar quente e úmida, o tempo torna-se quente e úmido. Compreende-se, então, que são os deslocamentos das massas de ar durante o ano que caracterizam o tempo, o tipo de tempo e, portanto, o clima. Por que as massas de ar se deslocam de uma área para outra da superfície terrestre? Isso é explicado pelas diferenças de temperatura do ar atmosférico, entre as regiões frias e quentes da superfície terrestre. As áreas frias são consideradas de alta pressão atmosférica e constituem áreas de dispersão de massas de ar. É o caso das áreas polares e das áreas subtropicais. Tais tipos de área recebem o nome de áreas anticiclonais. Áreas anticiclonais são áreas dispersoras ou que emitem massas de ar ou ventos.
As áreas equatoriais e temperadas, de baixa pressão atmosférica, recebem as massas de ar e são denominadas as áreas ciclonais. Compreende-se, então, que os deslocamentos das massas de ar dependem da temperatura e, portanto, da pressão atmosférica. Esta, sendo maior nas áreas frias, faz com que as massas de ar se desloquem daí para as áreas mais quentes. Portanto, são as massas de ar das regiões polares que comandam os deslocamentos de todas as massas de ar, isto é, quando é inverno no hemisfério norte, as massas de ar polares migram em direção ao sul, "empurrando" as outras massas de ar também em direção ao norte. Quando é inverno no hemisfério sul, ocorre o inverso: as massas de ar "empurram" as outras massas de ar em direção ao norte. Para facilitar a compreensão do que foi citado, quanto aos deslocamentos das massas de ar, suponhamos que temos aulas seguidas e ficamos , portanto, na sala de aula durante muito tempo. Suponhamos também que a sala esteja com janelas e portas fechadas. Em virtude de várias pessoas estarem respirando dentro da sala de aula, o ar aí contido se aquece, tornando-se, então, mais quente e mais leve que o ar do corredor. Depois de algum tempo abre-se a porta. Se colocarmos uma vela acesa na parte superior da porta, observaremos que a chama da vela estará inclinada para fora da sala, isto é, em direção ao corredor. Estará indicando que o ar contido na sala de aula, por ser mais quente e, portanto, menos denso que o ar do corredor, desloca-se por camadas mais elevadas (pela parte superior da porta). Colocando-se ao mesmo tempo, uma vela acesa na parte inferior da porta, observaremos o contrário. A chama dessa vela ficará inclinada em direção à sala de aula. Portanto demonstrará que o ar do corredor, sendo mais frio, é mais denso e tende a se deslocarem baixa altura ou pelas camadas inferiores. É isso que ocorre na atmosfera quanto aos deslocamentos de massas de ar.
Como se explicam as qualidades de temperatura e umidade das massas de ar? Uma massa de ar possui qualidades ou características de temperatura e umidades adquiridas da superfície terrestre onde se formam. O aquecimento da atmosfera se faz indiretamente ou por irradiação. Nas zonas onde os raios solares caem inclinados (zonas glaciais e temperadas), o aquecimento das terras e das águas é menor que nas zonas onde os raios solares caem perpendicularmente (zona equatorial e tropical). Assim, nas médias e altas latitudes, a atmosfera possui temperaturas baixas e, nas áreas de baixa latitude, as temperaturas são elevadas. Logo, nas áreas de médias a altas latitudes, formam-se massas de ar frias. Nas áreas de baixa latitude formam-se massas de ar quentes. Quanto à umidade de uma massa de ar, devemos lembrar que o globo terrestre possui terras e águas. Os oceanos, mares, lagos e rios fornecem umidade para a atmosfera através da evaporação de suas águas. Assim, nas áreas oceânicas ou marítimas, formam-se massas de ar úmidas e, nas áreas continentais, formam-se geralmente massas de ar secas; constituem exceção as áreas de grande florestas (Amazônia por exemplo), em que os vegetais colocam vapor de água na atmosfera pela transpiração – evaporação.
AS MASSAS DE AR QUE ATUAM NO BRASIL
Dependendo da estação do ano, pois as áreas de alta e baixa pressão atmosférica deslocam-se no decorrer do ano, essas massas de ar avançam o território brasileiro ou recuam. Os seus avanços ou recuos é que vão determinar o clima, pois as massas de ar são portadoras de uma certa combinação de elementos (temperatura e umidade). Elas imprimem em cada área sobre a qual pairam certas características de tempo e de tipo de tempo, decorrentes de suas qualidades ou propriedades. No entanto, as massas de ar recebem da superfície terrestre, para onde se deslocam, certas qualidades que acabam por transformá-las. Mas a climatologia é dinâmica, isto é, que a atmosfera está em constante movimento. Uma massa de ar é substituída por outra, existindo sempre uma troca ou substituição. Por exemplo, a massa de ar polar atlântica, quando chega o inverno no hemisfério sul, avança em direção ao território da América do Sul, perdendo as suas propriedades iniciais quando atinge, vamos dizer, o interior do Brasil (planalto Central), depois de algum tempo de atuação. Mas poderá vir logo em seguida, ou ao mesmo tempo, à sua diluição outra massa polar atlântica, na mesma área de dominação da primeira. A ação dessas massas de ar no território brasileiro apresenta certas características. Umas decorrem da altitude do relevo e de suas linhas mestras, outras da configuração do território e da posição astronômica e geográfica do Brasil.
CLASSIFICAÇÕES CLIMÁTICAS
Classificação de Arthur Strahler
Baseado no estudo das dinâmicas das massas de ar, dos elementos e dos fatores do clima, os especialistas propuseram várias classificações climáticas. Uma delas cabe a Arthur Strahler e a segunda a Wilhelm Köppen.
- A classificação de Strahler baseia-se nas áreas da superfície terrestre, controladas ou dominadas pelas massas de ar. Assim sendo é uma classificação que deriva do estado das massas de ar.
- Classificação climática de Köppen ainda utilizada, pertence á escola tradicional ou separatista. Estuda separadamente os elementos do clima (temperatura, umidade, pressão do vento) para depois recompô-los no seu todo. Contudo, pode ser utilizada pela escola dinâmica. Esta classificação foi adaptada no Brasil por Lysia Maria Cavalcante Bernardes, geógrafa do Conselho Nacional de Geografia, e por outros geógrafos. A classificação climática de Köppen baseia-se fundamentalmente na temperatura, na precipitação e na distribuição dos valores de temperatura e precipitação durante as estações do ano.
CAMADA DE OZÔNIO
Situada na estratosfera , entre os quilômetros 20 e 35 de altitude, a camada de ozônio tem cerca de 15 km de espessura. Sua constituição, há cerca de 400 milhões de anos, permitiu o desenvolvimento de vida na Terra, já que o ozônio, um gás rarefeito cujas moléculas se compõem de três átomos de oxigênio, impede a passagem de grande parte da radiação ultravioleta emitida pelo Sol. Redução da camada – Como a composição da atmosfera nessa altitude é bastante estável, a camada de ozônio manteve-se inalterada por milhões de anos. Nas últimas décadas, entretanto, vem ocorrendo uma diminuição na concentração de ozônio, causada pela emissão de poluentes na atmosfera. O maior responsável é o cloro presente em clorofluorcarbonetos (CFCs). Ele é utilizado como propelente de sprays, em embalagens de plástico, chips de computador, solventes para a indústria eletrônica e, especialmente, em aparelhos de refrigeração, como geladeira e ar-condicionado. Um novo inimigo é descoberto em 1992: o brometo de metila, um inseticida usado em plantações de tomate e morango, que existe em quantidade bem menor que o CFC, mas é 50 vezes mais prejudicial. Calcula-se que o bromo encontrado no brometo de metila seja responsável por 5% a 10% do total da destruição da camada de ozônio no mundo. O ozônio é um gás atmosférico azul-escuro. A diferença entre o ozônio e o oxigênio dá a impressão de ser muito pequena, pois se resume a um átomo: enquanto uma molécula de oxigênio possui dois átomos, uma molécula de ozônio possui três. Essa pequena diferença, no entanto, é fundamental para a manutenção de todas as formas de vida na Terra, pois o ozônio tem a função de proteger o planeta da radiação ultravioleta do Sol. Sem essa proteção, a vida na Terra seria quase que completamente extinta. O ozônio sempre foi mais concentrado nos polos do que no equador, e nos polos ele também se situa numa altitude mais baixa. O efeito imediato da redução da camada de ozônio é o aumento da nociva radiação ultravioleta UV-B.
Situada na estratosfera , entre os quilômetros 20 e 35 de altitude, a camada de ozônio tem cerca de 15 km de espessura. Sua constituição, há cerca de 400 milhões de anos, permitiu o desenvolvimento de vida na Terra, já que o ozônio, um gás rarefeito cujas moléculas se compõem de três átomos de oxigênio, impede a passagem de grande parte da radiação ultravioleta emitida pelo Sol. Redução da camada – Como a composição da atmosfera nessa altitude é bastante estável, a camada de ozônio manteve-se inalterada por milhões de anos. Nas últimas décadas, entretanto, vem ocorrendo uma diminuição na concentração de ozônio, causada pela emissão de poluentes na atmosfera. O maior responsável é o cloro presente em clorofluorcarbonetos (CFCs). Ele é utilizado como propelente de sprays, em embalagens de plástico, chips de computador, solventes para a indústria eletrônica e, especialmente, em aparelhos de refrigeração, como geladeira e ar-condicionado. Um novo inimigo é descoberto em 1992: o brometo de metila, um inseticida usado em plantações de tomate e morango, que existe em quantidade bem menor que o CFC, mas é 50 vezes mais prejudicial. Calcula-se que o bromo encontrado no brometo de metila seja responsável por 5% a 10% do total da destruição da camada de ozônio no mundo. O ozônio é um gás atmosférico azul-escuro. A diferença entre o ozônio e o oxigênio dá a impressão de ser muito pequena, pois se resume a um átomo: enquanto uma molécula de oxigênio possui dois átomos, uma molécula de ozônio possui três. Essa pequena diferença, no entanto, é fundamental para a manutenção de todas as formas de vida na Terra, pois o ozônio tem a função de proteger o planeta da radiação ultravioleta do Sol. Sem essa proteção, a vida na Terra seria quase que completamente extinta. O ozônio sempre foi mais concentrado nos polos do que no equador, e nos polos ele também se situa numa altitude mais baixa. O efeito imediato da redução da camada de ozônio é o aumento da nociva radiação ultravioleta UV-B.
Mas quais são os efeitos que a redução da camada de ozônio pode trazer ao planeta, e aos seres humanos em particular?
A redução da camada de ozônio causa maior incidência dos raios ultravioleta, o que diminui a capacidade de fotossíntese nos vegetais e afeta as espécies animais. Nos seres humanos compromete a resistência do sistema imunológico e causa câncer de pele e doenças oculares, como a catarata.
Mas o Sol emite energia também fora da faixa que denominamos luz visível, e que não é portanto percebida pelos nossos olhos. A faixa "acima" da luz visível é chamada infravermelha e a faixa "abaixo" dela é chamada ultravioleta. "Acima" e "abaixo" significam comprimentos de onda de irradiação maiores ou menores. Mas isso não vem ao caso, o que interessa saber é que irradiações com comprimentos de onda menores contêm muito mais energia concentrada, sendo portanto muito mais fortes, ou, em outras palavras, muito mais perigosas. A natureza, sabiamente, protegeu o planeta Terra com um escudo contra a irradiação ultravioleta prejudicial. Esse escudo, a camada de ozônio, absorve grande parte da radiação ultravioleta perigosa, impedindo que esta chegue até o solo.
Toda a vida na Terra é especialmente sensível à radiação ultravioleta com comprimento de onda entre 290 a 320 nanômetros. Tão sensível, que essa radiação recebe um nome especial: UV-B, que significa "radiação biologicamente ativa". A maior parte da radiação UV-B é, pois, absorvida pela camada de ozônio, mas mesmo a pequena parte que chega até a superfície é perigosa para quem se expõe a ela por períodos mais prolongados.
A maior parte das plantas ainda não foi testada quanto aos efeitos de um aumento da UV-B, mas das 200 espécies analisadas até 1988, dois terços manifestaram algum tipo de sensibilidade. A soja, por exemplo, apresenta uma redução de 25% na produção quando há um aumento de 25% na concentração de UV-B. O fitoplâncton, base da cadeia alimentar marinha, assim como as larvas de alguns peixes, também sofrem efeitos negativos quando expostos a uma maior radiação UV-B. Já se constatou também que rebanhos apresentam um aumento de enfermidades oculares, como conjuntivite e até câncer, quando expostos a uma incidência maior de UV-B. Ressalte-se que todos esses efeitos são ocasionados por um ligeiro acréscimo da radiação UV-B. Existe, contudo, um outro tipo de radiação ainda mais temível: a UV-C. A radiação UV-C apresenta comprimentos de onda entre 240 e 290 nanômetros e é (até agora) completamente absorvida pelo ozônio estratosférico. Sabe-se que a UV-C é capaz de destruir o DNA (ácido desoxirribonucléico).
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