PROPOSTA PARA PONTOS DE COLETA DOS REMÉDIOS VENCIDOS.
Os medicamentos são poluentes que não conseguem ser eliminados em estações de tratamento de esgoto e de água. Por isso, pode reverter em problema de saúde ambiental e humana. São produtos químicos e não podem ser jogados no lixo comum.
A importância dessa proposta reside no fato de evitar que a população descarte no meio ambiente remédios que já não têm mais uso, pois eles podem contaminar os lençóis freáticos, rios, mares e lagoas.
PROPOSTA
Após recolhido, o material será levado para uma central de tratamento de resíduos, onde receberá os devidos cuidados.
· Farmácias
· Drogarias
· Postos de saúde
· Escolas
Responsabilidade destes pontos de coleta:
O VASO SANITÁRIO TAMBÉM NÃO É O DESTINO CORRETO PORQUE AS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS PODEM CONTAMINAR O SOLO E A ÁGUA.
Embora médicos e profissionais de saúde cansem de alertar sobre os riscos da automedicação, é difícil encontrar quem não mantenha a chamada “farmacinha caseira”. No armário do banheiro, lá estão eles: remédios para febre, dor de cabeça, colírios, antiinflamatórios e até antibióticos. Mas o que fazer com esses medicamentos quando eles não são consumidos e perdem o prazo de validade? Embora muita gente não saiba o lixo comum ou o vaso sanitário não são o destino correto para esses produtos. Por conterem substâncias químicas, eles podem contaminar o solo e a água e oferecer riscos à saúde da população e de animais.
Por falta de informação ou desconhecimento sobre postos de coleta, a maioria das pessoas acaba fazendo o descarte de forma inadequada.
Qualquer medicamento ingerido, independentemente do tipo, será eliminado do organismo por meio da urina. Estudos comprovam que 80% a 95% dos antibióticos são eliminados em sua forma original. Esses resíduos vão parar direto no esgoto, que por sua vez chegam aos rios, lagos e mares. Embora a água e o esgoto passem por tratamento, esses processos não conseguem eliminar completamente os resíduos. Em contato com os microorganismos presentes na água, esses produtos podem contribuir para a existência de bactérias cada vez mais resistentes. Além disso, pesquisas sugerem que a concentração de hormônios na água, provenientes de pílulas anticoncepcionais, já é capaz de causar algumas alterações genéticas em peixes. Ou seja, descarte inadequado de medicamentos prejudica a fauna e conseqüentemente a saúde do homem, seja por meio da seleção de microorganismos mais resistentes ou pela contaminação de alimentos. Há estudos que sugerem ainda outras conseqüências, como o aumento nos casos de alergias a remédios e alteração nos padrões da voz em homens, distúrbios de comportamento e puberdade precoce, por causa da concentração de hormônios femininos na água.
O Conselho Nacional do Meio Ambiente estabelece normas para o descarte de medicamentos e lixo hospitalar apenas para órgãos ligados à saúde pública, como clínicas e hospitais, mas não faz nenhum tipo de regulação sobre o descarte domiciliar.
É preciso incentivar as pessoas a não guardarem medicamentos em casa. Há a opção de doar o que sobra nas farmácias solidárias.
SERINGAS E AGULHAS REPRESENTAM PERIGO
O ideal seria que esses instrumentos não fossem manipulados em casa. O interessante seria que sempre que fosse preciso tomar uma injeção ou fazer um curativo que se tivesse o auxílio de um profissional de saúde, mas quando isso não é possível, a recomendação é de que, depois do uso, esses materiais sejam devolvidos ao local de origem. Isso significa que após aplicar uma injeção, por exemplo, o cidadão deveria devolver o instrumento à unidade de saúde ou à farmácia onde ele foi comprado.
Os estabelecimentos prestadores de serviços de saúde são obrigados por lei a dar destino a esses materiais.
1. Consultar a Vigilância Sanitária
2. Devolver o remédio à Farmácia ou Drogaria
3. Para quem não tem condições de fazer nenhuma dessas opções pode-se descartar no lixo doméstico, sem caixa e se possível triturado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
CAROS LEITORES, SEJAM BEM VINDOS!