Há tempos o Brasil conhece bem a cara das vítimas das secas no
Nordeste. Rostos curtidos precocemente pelo sol, corpos de humanos e
animais emagrecidos pela falta de água e comida, plantas ressecadas:
tudo isso já foi visto em fotos e vídeos que rodaram o mundo. Agora, o
país poderá conhecer uma nova face do fenômeno: a científica. Ela toma
forma em mapas mensais que descrevem onde há seca, qual a gravidade (de
fraca a excepcional) e os impactos na população.
Os mapas são o produto final do Monitor de Secas do Nordeste Brasileiro,
lançado no fim de março pelo governo federal e os governos estaduais da
região, com apoio do Banco Mundial e do Fundo Espanhol para a América
Latina (SFLAC). Com a representação visual exata das secas, pela
primeira vez as instituições do Brasil poderão agir de modo preventivo e
continuado, além de traçar políticas públicas em conjunto.
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