Nas grandes cidades, a retirada da vegetação, as construções, a produção de calor e o lançamento de poluentes na atmosfera geram múltiplos efeitos sobre todos os aspectos naturais do meio ambiente, como o clima, a hidrologia, o relevo, a flora e a fauna.
A aceleração do
processo de urbanização começou na segunda metade do século XX, onde grandes
populações começaram a ocupar espaços reduzidos de maneira inapropriada,
gerando competição pelos recursos naturais de maior interesse populacional o
solo e a água.
A bacia hidrográfica
é dividida em dois tipos de espaços físicos;
- espaços rurais, em sua maioria são ambientes com áreas bastante permeáveis.
- espaços urbanos. Onde o processo de urbanização dos espaços permeáveis, inclusive as áreas com presença de vegetação são submetidas a diferentes tipos de usos, os quais tendem a impermeabilizar a superfície, causando um aumento no escoamento superficial. Englobam como águas urbanas: o abastecimento de água e esgotos sanitários, a drenagem urbana, as inundações de várzea e a gestão dos sólidos totais (sedimentos e resíduos sólidos).
- deterioração dos mananciais
- perda de água na distribuição
- falta da racionalização de uso de água em residências e indústrias.
- de forma natural no leito maior do rio (limite da área de inundação)
- devido ao processo de urbanização causadas pela impermeabilização do solo ou pela canalização dos cursos d’água (leito menor) e ocupação de áreas ribeirinhas.
Como todos os
ecossistemas, os rios também são afetados pelas atividades humanas, dentre elas
a de maior impacto nos ecossistemas lóticos(*) é a alteração do curso d’água
devido a atividade de urbanização da bacia hidrográfica. O processo de
urbanização em uma bacia hidrográfica tende a modificar a paisagem assim como
provocar impactos negativos e positivos no ambiente. O grande ponto de atenção
quando começa a expansão urbana é o gerenciamento dos recursos hídricos assim
como os usos dos solos. Ao urbanizar uma bacia hidrográfica a tendência é
diminuir a superfície permeável do solo aumentando assim o escoamento
superficial. Este acarreta em outros dois processos bastante preocupantes no
meio urbano, a erosão e as enchentes nas áreas ribeirinhas. Dentro de um centro
urbano a gestão das águas deve ser continua e monitorada. Enchentes e
degradação dos corpos d’água podem ser evitadas, através de estruturas capazes
de encaminhar as águas provindas da chuva para dentro do córrego adequadamente.
(* )O ecossistema lótico
é aquele cuja a água é corrente, como por exemplo, rios, nascentes, ribeiras, e
riachos. Esse ecossistema tem como características o movimento, o contato água
e terra e o teor de oxigênio. Já aqueles ambientes onde a água é parada em sua
maior parte do tempo, são chamados de ecossistemas lênticos.
Referências;
ecodebate/ uol/otempo.com.br/
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