Muita gente tem o desejo de contribuir para a preservação do meio ambiente mas não sabe nem o que fazer com o próprio lixo. Entre muitas maneiras de contribuir, uma delas é separar o lixo seco do molhado, ou seja, o orgânico do inorgânico.
Para reciclar o inorgânico é muito fácil, basta lavar as embalagens e separá-las e encaminhar o material para uma estação de reciclagem. Caso a pessoa não tenha tempo, se colocar o lixo separado, já é uma grande ajuda para os catadores nos aterros sanitários. Mas e o lixo orgânico, o que fazer com ele? Os resíduos orgânicos representam ao menos 50% do lixo gerado nas grandes cidades. Muita gente não sabe, mas existe a reciclagem de resíduos orgânicos. Este processo, mais conhecido como compostagem, é uma técnica milenar que transforma o lixo orgânico em adubo.
A compostagem acontece através do processo de decomposição
aeróbica dos resíduos, acelerado por um inóculo. Adiciona-se carbono para
elevar a relação carbono – nitrogênio, controla-se a umidade para que as
bactérias possam ter contato com o oxigênio e atinge-se altas temperaturas como
indicador do trabalho que está sendo realizado pelas bactérias. No prazo médio de 35 dias, o resíduo orgânico, que
era um problema, se transforma em um composto orgânico que pode ser usado como
adubo na produção de orgânicos ou doméstica. A compostagem nada mais é que uma reciclagem dos
nutrientes presentes nos alimentos, evita a emissão de CH4 (metano) e chorume e
uma excelente alternativa para um dos maiores problemas gerados pelo lixo.
Através desse processo, pode-se deixar os aterros sanitários para o recebimento
apenas que rejeitos, que sempre existirão.
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