Biogás é um tipo de gás inflamável produzido a partir da mistura de dióxido de carbono e metano, por meio da ação de bactérias fermentadoras em matérias orgânicas. São aproveitados materiais como esterco (humano e de animais), palhas, bagaço de vegetais e lixo. A fermentação acontece em determinados patamares de temperatura, umidade e acidez. É um combustível gasoso com um conteúdo energético elevado semelhante ao gás natural, composto, principalmente, por hidorcarbonetos de cadeia curta e linear.
Pode ser utilizado para geração de energia elétrica, térmica ou
mecânica em uma propriedade rural, contribuindo para a redução dos custos de
produção. No Brasil, os biodigestores rurais vêm sendo utilizados,
principalmente, para saneamento rural, tendo como subprodutos o biogás e o
biofertilizante.
No entanto, devido a alta concentração de metano (cerca de 50%) e
de dióxido de carbono (acima de 30%), o biogás é um dos principais
poluentes do meio ambiente, pois contribui diretamente para o aumento do
efeito estufa. Pode ser considerado até 21 vezes mais poluente que o gás
carbônico.
Artificialmente esse processo ocorre através de um equipamento, o
biodigestor anaeróbico. O próprio metano não possui cheiro, cor ou sabor, mas
os outros gases apresentam odor desagradável. O biogás é uma fonte energética
renovável, por essa razão é considerado um bicombustível.
No entanto, devido a alta concentração de metano (cerca de 50%) e
de dióxido de carbono (acima de 30%), o biogás é um dos principais
poluentes do meio ambiente, pois contribui diretamente para o aumento do
efeito estufa. Pode ser considerado até 21 vezes mais poluente que o gás
carbônico.
A instalação de biodigestores para produção de biogás é
recomendada para áreas rurais e determinados espaços urbanos. Países como China
e Índia contam com um grande número desse equipamento em pequenas cidades e
propriedades rurais. No Brasil, os biodigestores são instalados,
majoritariamente, na zona rural. Há intenção de implantá-los em grandes cidades
brasileiras, no entanto, a capacidade de processamento do equipamento não
acompanha a quantidade de lixo, para superar essa dificuldade seria preciso
milhares de biodigestores.
A utilização desse tipo de fonte energética é favorável para a
contribuir para a questão do lixo, uma vez que os resíduos orgânicos são as
matérias-primas.
Este tipo de energia nos leva à questão tão importante de buscar novas
fontes de energia alternativa, porque o mundo precisa encontrar fontes
energéticas para substituir as tradicionais, como petróleo, carvão e usinas
hidrelétricas, que provocam grande poluição e impactos ambientais.
O desenvolvimento de tecnologias para o tratamento e utilização
dos resíduos é o grande desafio para as regiões com alta concentração de
produção pecuária, em especial suínos e aves. De um lado a pressão pelo aumento
do numero de animais em pequenas áreas de produção, e pelo aumento da
produtividade e, do outro, que esse aumento não provoque a destruição do meio
ambiente. A restrição de espaço e a necessidade de atender cada vez mais as
demandas de energia, água de boa
qualidade e alimentos, têm colocado alguns paradigmas a serem vencidos, os
quais se relacionam principalmente à questão ambiental e a disponibilidade de
energia.
O aspecto energia é cada vez mais evidenciado pela interferência
no custo final de produção sendo, tanto para a suinocultura como para a
avicultura, uma vez que as oscilações de preço podem reduzir a competitividade
do setor.
A presença de vapor d’água, CO2 e gases corrosivos no biogás in
natura, constitui-se o principal problema na viabilização de seu armazenamento
e na produção de energia. Equipamentos mais sofisticados, a exemplo de motores
a combustão, geradores, bombas e compressores têm vida útil extremamente
reduzida. Também controladores como termostatos, pressostatos e medidores de
vazão são atacados reduzindo sua vida útil e não oferecendo segurança e
confiabilidade. A remoção de água, CO2, gás sulfidrico, enxofre e outros
elementos através de filtros e dispositivos de resfriamento, condensação e
lavagem é imprescindível para a confiabilidade e emprego do biogás.
VANTAGENS
- Vantagens para a utilização residencial do biogás:
- A substituição do GLP, um derivado de petróleo importado;
- Comodidade e segurança para o consumidor, vantagens inerentes ao gás canalizado;
- Não é necessária a sua purificação, removendo-se apenas os líquidos condensados ao longo das vias de captação e distribuição;
- Os equipamentos adaptados mostraram um desempenho razoável; as donas-de-casa que utilizam o gás têm se mostrado satisfeitas com a mudança, pois, a chama é bastante limpa, não deixando resíduos de fuligem nas panelas.
DESVANTAGENS
- Investimentos muito elevados, para compensar flutuações na produção de gás, pois não se contam com sistemas de reserva de gás para horários de pico de consumo. A construção de gasômetros, ou mesmo o armazenamento em tubulações, a altas pressões, pode ser considerado bastante oneroso para o baixo retorno previsível do investimento;
- Investimentos elevados para a distribuição do gás, inclusive para residências localizadas nas proximidades do aterro pois estas, não possuem instalações internas para gás canalizado;
- Necessidade de reconversão dos fogões após o esgotamento do gás do aterro.
fonte:
http://www.biodieselbr.com/ http://www.brasilescola.com/ http://www.resol.com.br