Correntes de ar que cruzam o Oceano Pacífico e a temperatura das águas no Atlântico norte, influenciadas pelas geleiras do Polo Norte, determinam o ciclo das chuvas e secas no Nordeste do Brasil.
Aracati,
nos sertões do Ceará; cantarino na Chapada do Araripe — divisa de Pernambuco
com o Ceará —, porque assovia ao atravessar a serra: um vento forte, de nordeste para
sudoeste, que sopra pontualmente entre 19 e 21 horas e refresca agradavelmente
as noites de primavera. Mas, para os nordestinos, a mesma brisa benfazeja é o
primeiro sinal de tragédia. Quando sopra nas últimas semanas de dezembro e no
mês de janeiro, é sintoma certo de seca. Seca que
será tão mais grave e inevitável se não chover até 19 de março, dia de São
José. Durante séculos, enquanto os meteorologistas torciam o nariz, essas foram
duas das formas de o sertanejo fazer a previsão do tempo para a temporada das
chuvas na região, entre março e abril. Agora, respaldados pelas
observações de satélites meteorológicos e modernos computadores, os
climatologistas dão a mão à palmatória: os sertanejos tinham razão. O
que o sertanejo não sabia é que as secas do Nordeste têm
origem em lugares tão distantes quanto o Sudeste asiático e o círculo polar
ártico. O que é compreensível: os próprios cientistas levaram décadas para
entendê-las. São provocadas por dois intrincados e fascinantes mecanismos
gerais de circulação de ventos no planeta. São fenômenos que se estabeleceram
provavelmente há 20 000 anos, no fim da última grande era glacial. O primeiro e
mais importante é composto pelas áreas de baixa e alta pressão atmosférica no Pacífico equatorial
— a pressão atmosférica não é igual em todo o globo terrestre — conhecido como
“célula de Walker”.
Na
década de 1920, o inglês Gilbert Walker descobriu que o padrão meteorológico do Oceano Pacífico
equatorial contém uma área de baixa pressão atmosférica sobre a Indonésia e o
norte da Austrália e uma área de alta pressão no oceano,
próximo à costa da América do Sul, resultado da lei física de que o ar quente
tende a subir e o ar frio tende a descer. De maio a setembro, as águas quentes
do Oceano
Índico e do Mar da China provocam a ascensão de um vento quente e úmido,
criando o que os meteorologistas chamam de área de baixa pressão. A ascensão
desse vento úmido, também chamada de convecção, leva à formação de nuvens e
chuvas, no fenômeno conhecido no Sudeste asiático como monções. Livre da água,
o vento viaja sobre o Pacífico a
uma altura de 15 quilômetros em direção ao leste. Nesse trajeto, o vento se
resfria e tende a descer sobre o oceano,
próximo à costa oeste da América do Sul, criando uma área de alta pressão
atmosférica. O
ar de cima para baixo impede a formação de nuvens de chuvas, o que, ao longo de
milhares de anos, levou ao surgimento do deserto do sul do Chile e da região de
Lima, no Peru. Parte dessa coluna de ar retorna em direção à Austrália e à
Indonésia, enquanto uma parcela, novamente aquecida, toma novo movimento
ascendente sobre a Amazônia, provocando chuvas na região,
e desce sobre o Nordeste brasileiro, onde recebe os nomes de aracati ou
cantarino, para refrescar as noites de primavera. Mas nem sempre acontece
assim.
Em
ciclos de três e sete anos, nos meses de setembro, outubro e novembro, por
motivos que ainda não se consegue determinar com certeza, uma grande massa de
água quente vinda da Austrália avança pelo Pacífico equatorial
em direção ao leste além da Ilha de Taiti, no fenômeno conhecido como El Niño.
A água quente cria nova zona de convecção, deslocando as chuvas do meio do Oceano Pacífico para
a costa oeste da América do Sul, na altura do Peru, e levando a corrente de ar
vinda do Sudeste asiático a cair diretamente sobre o Nordeste brasileiro,
impedindo a formação de nuvens de chuva. É
quando o suave assovio do cantarino na Chapada do Araripe nos meses de janeiro
a março se torna de mau agouro, anunciando seca para
o inverno — os nordestinos chamam a estação das chuvas na região de
“inverno”, embora ocorra nos meses de verão-outono oficiais. É chegado, então,
o tempo das novenas, promessas e procissões para São José, cujo dia, 19 de
março, é a última esperança de chuva no
sertão. Afinal, apesar de sua importância, o El Niño não é o único fator
determinante das chuvas no Nordeste. Ainda
assim, as chuvas da terceira semana de março no Nordeste dependem
muito mais de fatores físicos que de fé. Elas são consequência de outro
fenômeno meteorológico conhecido desde o século XVIII e chamado pelos
climatologistas de ZCIT — zona de convergência intertropical, um anel de ar
úmido que envolve a Terra próximo à linha do equador. A ZCIT oscila entre as
latitudes de 10° ao norte e 5° ao sul, a região onde
os ventos alísios dos hemisférios norte e sul se encontram. Esse fenômeno
também é chamado de “célula de Hadley”, devido ao meteorologista inglês George
Hadley (1685-1768) que em 1735 descreveu seu funcionamento. Dependendo da
localização, a zona de convergência intertro-pical pode amenizar ou agravar as
secas provocadas pelo El Niño.
As
nuvens de chuva da zona de convergência intertropical são
alimentadas em boa parte pelo sistema de baixa pressão atmosférica da região da
Terra Nova, no Canadá, próximo ao círculo polar ártico. Quando a baixa pressão
é mais forte na Terra Nova, o ar úmido engrossa a ZCIT que se desloca em
direção às águas mais quentes próximas ao equador, acompanhando com um pequeno
atraso o movimento do Sol. Assim, quando o Sol atravessa a linha do equador no
equinócio de outono do hemisfério sul, entre os dias 20 e 21 de março, a zona
de convergência intertropical atinge sua posição mais ao sul, com o seu centro
sobre a cidade de Quixadá, a 5° de latitude sul, no sertão cearense, provocando
as chuvas do dia de São José. Às
vezes, porém, a chuva não chega. O movimento da zona de convergência
intertropical depende da temperatura das águas no oceano,
que na região equatorial varia entre 26° e 29°. E uma variação
de 1 a meio grau entre as águas do Atlântico norte
e do sul é a diferença entre um “inverno” chuvoso ou seco. Com as águas do Atlântico norte
mais frias, a ZCIT desloca-se para o sul, trazendo suas nuvens carregadas. Se
as águas do Atlântico estiverem mais frias no sul, entretanto, as
chuvas serão despejadas na Amazônia e sobre a Ilha de Marajó. Para o nordestino
será a seca,
a fuga da asa-branca, a terra calcinada e a fome. Sem culpa de São José.
ÁGUA
Um
mar de água doce sob a terra seca
Só
o Piauí abriga um volume de águas subterrâneas quatro vezes maior que a Baía de
Guanabara. Mas os projetos para aproveitá-las estão engavetados. Nos
últimos vinte anos, o geólogo João Alberto Bottura, pesquisador da seção de
Águas Subterrâneas do Instituto de Pesquisas Tecnológicas paulista, trabalhou
em cerca de vinte projetos de estudos de águas subterrâneas no Nordeste e
um para extrair água no Deserto do Saara. Mas, enquanto seu trabalho para
Muammar Khadafi está ajudando a transformar o deserto líbio em um pomar, os
estudos feitos no Brasil continuam dormindo placidamente nos arquivos e
pra-teleiras dos vários órgãos públicos que os encomendaram. “O Nordeste tem
pesquisas e conhecimentos suficientes para otimizar o uso dos recursos hídricos
disponíveis”, afirma Bottura. “O que falta é a decisão política de
aproveitá-los.” A
certeza de que não falta água no Nordeste não
é nova. Já em 1984, o Projeto Radam, do Ministério das Minas e Energia,
constatava através de sensoreamento remoto a existência de um potencial de 220
bilhões de metros cúbicos de água nas áreas mais afetadas pelas secas. Desse
total, 85 bilhões de metros cúbicos estavam na super-fície da terra e 135
bilhões subterrâneas, sendo 15 bilhões em rochas cristalinas, de difícil
perfuração, e 120 bilhões em rochas sedimentares, mais fáceis de perfurar para
alcançar o lençol freático. Somente no Piauí, afirma o geólogo Aldo da Cunha
Rebouças, presidente da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas, o
reservatório hídrico sob a terra é superior em quatro vezes à Baía de
Guanabara.
Um
exemplo desse potencial é o poço Violeta, no vale do Rio Gurguéia, no sudoeste
do Piauí, o poço de maior vazão da América Latina, com um jorro de 800 000
litros por hora, à tem-peratura de 60° e altura de 27 metros — equivalente a
aproximadamente um edifício de nove andares —, suficiente para abastecer uma
população de l00 000 pessoas. “No entanto, toda essa água está jorrando em vão,
sem ser utilizada para matar a sede das pessoas ou irrigar plantações”,
indigna-se o piauiense José Luiz Albuquerque Filho, também hidrogeólogo
pesquisador, há treze anos no IPT paulista, diante do incrível desperdício de
70 bilhões de litros de água nos últimos dez anos, desde que o poço de 1 000
metros de profundidade foi aberto. Isso em plena região do
Polígono das Secas. E o desperdício não para por aí. Chove
no Polígono uma média de 400 a 700 milímetros por ano. Sete vezes mais, por
exemplo, que na Califórnia, uma das regiões de agricultura mais desenvolvidas
no mundo. A diferença está no gerenciamento desses recursos. Enquanto na
Califórnia cada litro é criteriosamente estocado e aproveitado, o Nordeste brasileiro
morre de sede enquanto a água se evapora sem uso por falta de redes de
distribuição. Segundo a Funceme — Fundação Cearense de Meteorolgia e Recursos
Hídricos, somente o projetado açude Castanhão, com seu espelho de água de 650
quilômetros quadrados, poderá perder anualmente 1 bilhão de litros por
evaporação. Pior ainda é quando se armazena a água apenas para torná-la
inutilizável.
“Os
rios do Polígono das Secas arrastam o sal da terra, depositando-o nas
proximidades do oceano”, explica o geógrafo Aziz Nacib Ab’Sáber, presidente
da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e um dos mais profundos e
abrangentes estudiosos do Nordeste e
seus problemas. Um erro muito frequente na construção dos açudes nordestinos
pode, porém, anular essa ação. “Grande parte dos açudes da região não
possuem descarregador de fundo, uma válvula próxima à base da barragem para
liberar os excessos de água”, conta José Alberto Bottura. Com isso, o sal acaba
acumulando-se no fundo dos reservatórios e, com o tempo, salinizando toda a
água. O que pode transformar em realidade o delírio profético de Antônio
Conselheiro no final do século passado ao afirmar que “o sertão vai virar mar”.
Desgraçadamente para os sertanejos, entretanto, um mar de águas salgadas,
inútil para matar sua sede.
SOLUÇÃO
Como
conviver com a estiagem
A
ciência ensina a administrar a carência de águas. E arranca colheitas da terra
calcinada, plantando na hora certa para não desperdiçar a umidade. Em
1991, os agricultores cearenses colheram 794 000 toneladas de grãos — arroz,
milho, feijão, amendoim, mamona e sorgo —, com uma perda de 21,6% sobre a
colheita de 1 milhão de toneladas de 1988, a melhor já obtida no Ceará. No
entanto, ela foi recebida com entusiasmo pelo governo e fazendeiros. Significou
um aumento de 89% sobre as 420 000 toneladas de 1990 e foi obtida quando fazia
dois anos que o Nordeste enfrentava uma das piores secas do século. Por
trás desse resultado estava o Programa Nordeste,
um pequeno e quase desconhecido projeto do Ministério da Ciência e Tecnologia.
Não foi sua única façanha. Graças às suas informações, o Ceará conseguiu evitar
o colapso do abastecimento de água para 1,7 milhão de habitantes de Fortaleza
no ano passado. Criado
em 1991, a partir de experiência bem sucedida no Ceará, o Sistema de
Informações Gerenciais em Tempo, Clima e
Recursos Hídricos — SIGTEC, nome oficial do projeto, reúne cinqüenta cientistas.
São dois meteorologistas, dois especialistas em recursos hídricos e um em
Informática com nível mínimo de mestrado em cada núcleo estadual do Piauí à
Bahia e uma diminuta coordenação sediada no INPE — Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais, em São José dos Campos, São Paulo. Eles não têm altos
salários, não distribuem verbas ou decidem sobre obras, mas seus boletins
diários e mensais são acompanhados minuciosamente por fazendeiros, prefeitos e
governadores de todo o Nordeste.
São
boletins de previsão do tempo a curto e médio prazo — ou seja, a possibilidade
de chover em até três dias e a expectativa climatológica para um período de
três meses; disponibilidade de água em rios e reservatórios, índice de umidade
no solo e evaporação. Tudo isso com o sensoriamento da região por
satélites e disponíveis a qualquer momento em cada núcleo, mantidos pelos
governos estaduais e interligados por rede de Informática. “Nosso objetivo é
apenas o de gerar informações para o gerenciamento dos recursos hídricos pelos
tomadores de decisão”, explica Fausto Carlos de Almeida, gerente do projeto. Em
outras palavras, evitar mau uso e desperdício.
Foi
assim, por exemplo, que a Funceme — Fundação Cearense de Meteorologia e
Recursos Hídricos, o núcleo do Ceará, criado em 1988 e que inspirou todo o
projeto, levou o governo do Estado a organizar o programa Hora de Plantar, uma
adaptação da técnica de administração de recursos just in time, desenvolvida
pela indústria japonesa, para a agricultura no semiárido. Ele consiste em
monitorar diariamente o nível de umidade do solo e as possibilidades de chuvas
e só distribuir sementes aos agricultores quando as condições indicarem “risco
mínimo” de perdas ocasionadas por períodos de estiagem em plena estação das
chuvas, que no semiárido chegam a durar até vinte dias. Com essa estratégia, o
Ceará conseguiu salvar 50% de sua safra em 1990, primeiro ano da seca,
enquanto os outros Estados nordestinos amargavam perdas de 85%, e quase dobrar
a produção em 1991 quando os outros Estados do Polígono das Secas se debatiam
em meio ao drama provocado pela estiagem. Com
base no monitoramento do nível dos açudes e estudos climatológicos, que, a
partir da temperatura do Pacífico e
do Atlântico previam
outro ano de poucas chuvas para 1993, o governo cearense decidiu construir em
noventa dias um canal ligando o açude de Orós a Fortaleza. O que evitou
racionamento de água na capital do Ceará no ano passado.
A
maior proeza do Programa Nordeste,
porém, saiu de uma pequena sala do INPE. Dali, quase soterrado por livros,
índices de evaporação, temperatura dos
oceanos, direção e velocidade dos ventos, o meteorologista Carlos Nobre,
pesquisador sênior do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, um dos
pilares do Programa Nordeste, anunciou em dezembro do ano passado o fim da seca em
1994. A distribuição de sementes baseada nessa previsão levou a economia
cearense à contramão da inflação brasileira: enquanto no resto do país a
inflação acumulada nos dois primeiros meses beirava os 100%, e 1 quilo de
feijão que em janeiro custava 1 000 cruzeiros reais no Vale do Jaguaribe, alto
sertão cearense, caía para 250 cruzeiros em meados de março. Com uma redução de
75%.
INDÚSTRIA
Quem
ganha com o drama de toda a população
Açude
do Cedro, um monumento da “indústria da seca”:
barragem em pedra talhada a mão, esculturas e grades de ferro importadas, mas
sem água sequer para a região de
Quixadá.
Resultado
de uma promessa do imperador Pedro II — de que empenharia até a última jóia da
coroa para acabar com a seca do Nordeste —,
o açude do Cedro começou a ser construído em 1884, mas só ficou pronto em 1906.
A barragem de 15,5 metros de altura e 415 metros de comprimento é toda de pedra
talhada a mão, guarnecida por esculturas de pedra e grades de ferro importadas.
Seus 128 milhões de metros cúbicos de água não chegam para matar a sede da região de
Quixadá e os equipamentos de irrigação só beneficiam alguns poucos. Tombado
pelo Patrimônio Histórico em 1987, o açude do Cedro é um monumento centenário à
política de combate às secas: demorado, caro, suntuoso e ineficiente.
Na
época ainda não havia sido cunhada a expressão “indústria da seca”, que
só surgiria em 1959, mas foi para evitar esses erros e rebater as críticas pelo
mau uso do dinheiro público que, em 1906, foi criado o Dnocs — Departamento
Nacional de Obras contra a Seca. O
governador Ciro Gomes, do Ceará, costuma dizer que o problema da seca poderia
ser resolvido em dez anos, com a aplicação de 2 bilhões de dólares em programas
que seguissem um bom planejamento estratégico. Nos 88 anos desde sua criação o
Dnocs consumiu 6 bilhões de dólares em dezenas de milhares de açudes, projetos
de irrigação e poços. A
maioria dessas obras, porém, foi feita em propriedades particulares, sem
benefícios diretos para a população do Polígono das Secas, uma área de 947 150
quilômetros quadrados que vai do norte de Minas Gerais ao Piauí, campo
especialmente fértil apenas pa-ra as denúncias de corrupção e mani-pulação de
verbas com objetivos políticos. Um
caso exemplar foram as denúncias que envolveram, no ano passado, o presidente
da Câmara dos Deputados, Inocêncio Oliveira, flagrado utilizando máquinas do
Dnocs em sua revendedora de motocicletas em Serra Talhada, no semi-árido
pernambucano, enquanto a região se
debatia com uma das piores secas deste século. “E o pior de tudo é que os
próprios limites do Polígono das Secas são artifi-ciais e politiqueiros,
servindo muito para drenar recursos do Fundo Constitucional do Nordeste para
os inúmeros ‘anões’”, afirma o geólogo José Luiz de Albuquerque Filho, do IPT
paulista. Albuquerque argumenta com um estudo da Funceme para o Banco do Nordeste do Brasil, o
qual, baseado em critérios técnicos, concluiu pela redução de 160 000
quilômetros quadrados do atual Polígono das Secas. Denúncias como essa levaram
à fracassada tentativa de criar, no ano passado, uma Comissão Parlamentar de
Inquérito para investigar a indústria da seca. Seria
a décima CPI sobre o assunto desde 1952. Todas sem resultados práticos.
OS VENTOS
CONTRA O NORDESTE
Quando
eles descem sobre a região, a umidade não sobe e as nuvens de chuva não
se formam. Entenda como os ventos lá da Indonésia acabam afetando o nosso Nordeste:
1
- Os ventos oriundos de baixa pressão sobre a Indonésia cruzam o Pacífico a
15 000 metros de altitude
2
- Com o Pacífico aquecido, devido ao El Niño, os ventos frios
descem junto à costa oeste da América do sul
3
- Parte da coluna de vento, novamente aquecido, torna a subir, provocando
chuvas no Peru e na região amazônica
4
- Após perder calor e umidade, o vento volta a descer, agora sobre o Nordeste,
impedindo a formação de nuvens de chuva
fonte: superinteressante
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