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sábado, 18 de fevereiro de 2012

ECOTURISMO - LOCAIS PARA VISITAR NO BRASIL

Ecoturismo ou turismo ecológico é o segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista por meio da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações.

Ecoturismo, turismo de aventura e esoterismo. Estes são os principais atrativos que chamam as pessoas a visitarem as chapadas dos Veadeiros, em Goiás, dos Guimarães, no Mato Grosso e Diamantina, na Bahia. Diferente dos tradicionais destinos litorâneos do território brasileiro, as chapadas são o passeio ideal para quem está disposto a caminhar por trilhas, explorar cavernas e contemplar a natureza. Além disso, não são regiões que recebem grande volume de visitantes. Serviços de luxo não são comuns nos destinos de ecoturismo, por isso, as hospedagem, por exemplo, ficam por conta pousadas em média com três estrelas.

CHAPADA
As três chapadas são áreas de conservação ambiental protegidas por lei e ficam dentro de parques nacionais de conservação. Por isso, nem todas as áreas são abertas para o trânsito de visitantes, mesmo assim, as paisagens são deslumbrantes, como na foto acima, que mostra o topo da Chapada Diamantina na cidade de Lençóis, no sertão da Bahia.
A altitude e o contraste entre as escarpas e as depressões do terreno são responsáveis pela beleza das chapadas. Em alguns pontos, é possível chegar a 1.100 metros de altura. Ir para estas regiões significa entrar em contatos com áreas que começaram a se formar a 2,5 bilhões de anos, na época da formação do continente americano, quando ainda havia poucos seres vivos na Terra. Ele ressalta que nos topos das chapadas existem rochas preservadas com as mesmas características que tinham a cerca de dois milhões de anos.
  • CHAPADA DIAMANTINA
A Chapada Diamantina fica a 400 quilômetros de Salvador, capital da Bahia, e começou a ser descoberta para o turismo nos anos 1970. Na década de 80, o Parque Nacional da Chapada Diamantina foi criado. Hoje a região é referência, segundo o Ministério do Turismo, no segmento de turismo de aventura. Em meio ao cerrado, abriga a segunda cachoeira mais alta do Brasil, a Cachoeira da Fumaça, com cerca de 380 metros de queda livre. Uma das trilhas mais famosas da chapada é a do Vale do Pati, que passa por diversas cachoeiras, entre elas a da Fumaça, e pode ocupar os visitantes por sete dias. Cristiano Placeres afirma que para os turistas mais aventureiros, não é difícil encontrar pacotes de viagens que contemplem dias para pernoitar acampados na mata.      .PARA SABER MAIS 
As agências de turismo oferecem diversas atividades como trekking, escalada em rocha, mountain bike, cavalgadas, observação de aves, canionismo, mergulho em cavernas e até cave-jumping. Para quem procura o misticismo na região, os locais mais envolvidos em mitos e lendas são o Vale do Capão, que abriga comunidades alternativas, e o Morro do Pai Inácio.
Nas cidades vizinhas de Lençóis, onde fica situado o parque, o turista pode ter acesso aos atrativos subterrâneos da Chapada Diamantina. São poços com piscinas naturais, como o Poço do Encantado, na foto acima, grutas e cavernas.
O acesso à Chapada Diamantina não é difícil, existem voos regulares que partem todos os sábados de Salvador para a região. Para quem vai de carro, a primeira parte da viagem pode contemplar ainda uma paradinha na cidade de Feria de Santana (BA). De ônibus, o trajeto até a chapada dura cerca de seis horas.
  • CHAPADA DOS VEADEIROS
Segundo o geólogo Andrea Bartorelli, a Chapada dos Veadeiros pode ser considerada a mais antiga das três. "Sua idade corresponde ao Paleoproterozóico, que vai de 2,5 a 1,6 bilhões de anos atrás", afirma. A chapada é uma região de cerrado e fica no ponto mais alto do planalto central, a mais de 1,6 mil metros altura. "Seu subsolo é formado por cristais de rocha que afloram do solo e acredita-se que a região, rica em cristais de quartzo, seja um ponto de convergência de energia e eletricidade muito utilizados em pesquisas", comenta a diretora de Pesquisa Turística da Goiás Turismo, Flávia Rabelo. Essa é uma das origens do esoterismo que envolve o local.
Pela proximidade da capital nacional, Alessandro Pinheiro recomenda aos turistas que escolham pacotes de viagem que integrem um passeio por Brasília. Além disso, ele comenta que também é possível acrescentar no roteiro uma parada por uma fazenda tradicional do estado de Goiás. A paisagem local da chapada é composta pelos canyons, rios, cachoeiras e águas termais. Como em toda área de proteção ambiental, apenas alguns lugares são abertos para a visitação, com a supervisão de guias do parque nacional.
A Chapada dos Veadeiros se tornou uma atração turística no começou na década de 80, quando mochileiros em busca da convivência com a natureza e uma proposta alternativa de vida chegaram por lá. "Muitos até se mudaram para os povoados de Moinho e São Jorge. Atualmente, o perfil dos visitantes é bastante eclético chegando até a receber estrangeiros que buscam experiências místicas e espiritualistas na região".
Além das atividades de ecoturismo e turismo de aventura, também é possível praticar o turismo solidário. Segmento em expansão, reúne pessoas que querem conhecer e ajudar as comunidades locais de uma região. No caso da Chapada dos Veadeiros, a mais conhecida é Kalunga, povoado remanescente dos quilombos e hoje sítio de patrimônio Histórico Nacional.    PARA SABER MAIS
  • CHAPADA DOS GUIMARÃES
A região da Chapada dos Guimarães começou a ser ocupada em 1751, quando uma missão jesuítica chegou ao local. Ela fica cerca de 70 quilômetros distante de Cuiabá, capital do Mato Grosso, na cidade de Chapada dos Guimarães. Apesar de estar na área central do cerrado brasileiro, abriga áreas de mata com características das florestas Amazônicas e Atlântica.
Uma boa parte do Aquífero Guarani fica situada sob a Chapada dos Guimarães, que é uma grande área de nascentes. A cor avermelhada dos paredões é uma característica peculiar da chapada. Ela se deve ao alto grau do minenal ferro na formação das rochas da região, de acordo com Cecílio Vilabarque, chefe do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães.
A chapada apresenta uma variação de altitude entre 250 e 800 metros. O Morro de São Jerônimo é o ponto mais alto do parque nacional, ultrapassando os 800 metros. A trilha que leva ao topo do morro é percorrida em cerca de seis horas e, além dos trechos com aclive e declive, conta com uma pequena escalada. Como a trilha é considerada difícil, os turistas só podem se aventurar por ela acompanhados por uma guia do parque e depois de assinar um termo declarando estarem cientes do que vão enfrentar.
Um dos pontos mais famosos da Chapada dos Guimarães e que também está aberto à visitação é a Cachoeira Véu de Noiva, na foto acima. Além desses, outros pontos também podem ser visitados pelos turistas como o Circuito das Cachoeiras, onde as trilhas são mais leves e é possível se banhar na água das cachoeiras, e a Casa de Pedra, uma gruta esculpida pelas águas do rio Independência que contém pinturas rupestres.  PARA SABER MAIS


DUNAS
As dunas são montanhas de areias trazidas pelo vento ou pelo mar que se acumulam em um local. Quase todos os estados do nordeste brasileiro apresentam regiões de dunas que se mostram como grandes cenários naturais a serem contemplados. Algumas dunas são cobertas por vegetação, o que impede que elas mudem de lugar pela ação dos ventos, como acontece com as dunas chamadas de móveis ou migratórias.
A exploração das dunas no nordeste para o turismo é uma atividade recente. o turismo traz vantagens na medida em que os olhares se voltam para aquele atrativo ambiental e começa uma pressão para ordenar o uso daquela área e diminuir os impactos gerados pela atividade turística. "Entretanto, muitas vezes o turismo praticado de maneira irresponsável traz sérios danos ambientais a áreas naturais, sobretudo quando se trata de ambientes frágeis".

  • LENÇÓIS MARANHENSES
Os Lençóis Maranhenses são protegidos por um parque nacional que corta quatro municípios no litoral oriental do Maranhão, de acordo com a Secretaria de Turismo do Estado. A região é conhecida como deserto brasileiro e sua principal atração são os "oásis" que surgem entre as montanhas de areia. Na primeira metade do ano as chuvas que caem sobre a região alimentam as lagoas verdes e azuis do vasto deserto. Uma das mais visitadas é a Lagoa Bonita, que é permanente e fica na fronteira do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.
A melhor época para visitar os Lençóis é entre os meses de julho e novembro. Uma das atrações turísticas imperdíveis é o voo panorâmico. Do alto, é possível vislumbrar a imensidão de dunas brancas entrecortadas pelas lagoas coloridas e os desenhos que o vento faz na areia. O passeio pelas dunas leva um dia e a entrada no parque é permitida apenas às 8h e às 13h. Barreirinhas, a 272 quilômetros de São Luis, é a cidade de partida para se chegar aos Lençóis. Para quem não estiver de carro, o trajeto pode ser feito de ônibus, taxi áereo e barco. PARA SABER MAIS
  • DELTA DO PARNAÍBA
Apenas 2,7 km de litoral no estado do Piauí são responsáveis por uma das mais belas paisagens do nordeste. A região onde o rio Parnaíba encontra o mar, conhecida como Delta do Parnaíba, além de mais de 80 ilhas e ilhotas, abriga praias e dunas permeadas por piscinas naturais formadas pela água da chuva. A Ilha Grande de Santa Isabel, a 16 quilômetros do centro da cidade de Parnaíba, é uma das principais atrações locais. A praia Pedra do Sal conta com mais de 8 km de dunas, além de rochedos, lagoas e carnaúbas que completam o cenário.
O Delta do Parnaíba ainda não é um destino turístico muito popular no Brasil, geralmente as agências oferecem a visita ao local em pacotes integrados com outras atrações. Por estar na altura da linha do Equador, o sol é garantido praticamente em todas as épocas do ano, mas o período mais agradável é entre janeiro e julho, quando a brisa do mar sopra sobre a cidade. A região fica 360 quilômetros distante da capital do Piauí, Teresina, e é possível chegar de avião, já que a cidade de Parnaíba conta com um aeroporto internacional.
Quem não se lembra das lindas paisagens da novela Tieta? Mangue Seco, na cidade de Jandaíra, foi o local que serviu de cenário para a montagem da obra de Jorge Amado para a televisão. No extremo norte da Bahia, é a última praia antes da divisa com Sergipe. A paisagem reflete o encontro de cinco rios que correm entre as dunas e desaguam no oceano na praia. Pousadas, bares, restaurantes e até casas de pescadores espalhadas pelas margens das praias de rios atendem aos turistas.
As dunas, uma pequena vila de pescadores e as águas adequadas para a prática de surf são as principais atrações de Mangue Seco. Para chegar à região é preciso partir da cidade de Pontal, em Sergipe, que fica 250 quilômetros distante de Salvador, capital baiana. O acesso à praia não é fácil, só se pode chegar de barco pelo rio Real, o que torna Mangue Seco mais atrativa para quem busca exclusividade..PARA SABER MAIS
  • DUNAS DE MARAPÉ
As dunas de Marapé ficam a cerca de uma hora da capital de Alagoas, Maceió, na praia de Barra do Jequiá, na cidade de Jequiá da Praia, na região sul do estado. O litoral do município conta com extensas praias, em sua maioria selvagens, de areia fina e branca e com fortes ondas. Além de abrigar as dunas, Jequiá da Praia oferece aos visitantes impressionantes formações montanhosas conhecidas como "falésias", que se destacam pela cor avermelhada.
Um pequeno complexo turístico com pousadas e restaurantes foi construído na região das dunas. Ele fica em meio à densa vegetação nativa composta por mangues e coqueirais. A visita às dunas de Marapé é oferecida pelas agências de turismo receptivo da capital alagoana.
  • JERICOACORA
Jericoacora é um dos destinos turísticos mais conhecidos do Ceará. Segundo a Secretaria de Turismo do Estado, cerca de 600 mil pessoas visitaram a região em 2010. As dunas de Jericoacora são móveis e em formato de meia lua ou barcanas. Elas são conhecidas como as mais altas do mundo nesta categoria, variando entre 30 e 50 metros de altura. É possível passear em volta delas usando animais ou veículos como transporte, mas a subida no topo das montanhas de areia é proibida por lei federal.
As dunas ficam dentro do Parque Nacional de Jericoacora, a 17 quilômetros do centro da cidade de Jijoca de Jericoacora. A maior parte da infraestrutura para turistas fica na Vila de Jericoacora, a 23 km do centro do município, situada no entorno do Parque Nacional e rodeada pelas dunas. A prefeitura de Jijoca estima que a rede hoteleira da região tenha 3500 leitos disponíveis aos visitantes. Para chegar às dunas é preciso seguir por uma estrada carroçal (barro vermelho) até a entrada do Parque. A partir daí o acesso é feito apenas por trilhas na areia.PARA SABER MAIS
  • JENIPABU
As dunas de Jenipabu são uma área de proteção ambiental onde o turismo é permitido. Os visitantes mais comuns são aqueles que vão até a região apenas para passar o dia, principalmente devido à proximidade entre as dunas e a capital do estado, Natal, que fica a cerca de 25 quilômetros. Para quem quiser pernoitar no local, no entanto, é possível encontrar os mais diversos tipos de hospedagem.
Uma das atividades oferecidas aos turistas em Jenipabu é o passeio de dromedário por entre as dunas. Quem não quiser se arriscar pode optar pelo passeio de bugue, permitido na região apenas com veículos previamente cadastrados nos órgãos públicos de fiscalização. Eles podem ser alugados em Natal através de agências de turismo ou diretamente com o condutor na Praia do Meio ou na praia de Jenipabu.
Outra atração é a Lagoa de Jenipabu, resultado do afloramento das águas subterrâneas em meio às dunas móveis. Mas o banho na lagoa não é permitido devido à presença de jacarés, de acordo com o IDEMA, Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte.

ILHAS
  • FERNANDO NORONHA 
O arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, é com certeza o mais lembrado conjunto de ilhas paradisíacas do Brasil e um dos mais conhecidos destinos turísticos do país. O território brasileiro conta também com outras belas ilhas, que são opção para quem quer variar o tipo de viagem das férias de verão, sem deixar de frequentar praias com cenários de tirar o fôlego.
Mesmo desligadas do continente, essas ilhas não deixam de oferecer infraestrutura satisfatória para os visitantes, que em muitos casos podem ter uma oportunidade única para conhecer comunidades com hábitos singulares devido ao relativo isolamento.
Fernando de Noronha, por exemplo, tem o título de patrimônio natural da humanidade, por isso, apesar do grande fluxo de turistas brasileiros e estrangeiros, nenhuma das ilhas conta resorts e a opção de hospedagem são as pousadas. De acordo com a Secretaria de Turismo de Pernambuco, algumas das pousadas em Fernando de Noronha são colocadas entre as melhores do mundo pelas revistas especializadas.
As águas cristalinas das ilhas do arquipélago são muito procuradas pelas pessoas que gostam de mergulho, em contrapartida, a infraestrutura para a prática do esporte na região é bem desenvolvida. Entre dezembro e março, no entanto, o mar fica agitado e permite a prática de surf. Baía dos Porcos e Baía dos Golfinhos são atrações imperdíveis para quem visita o arquipélago. A primeira, uma enseada com mar calmo, é ideal para banho, enquanto a segunda permite acompanhar o espetáculo propiciado pela passagem dos golfinhos nas proximidades.
Fernando de Noronha fica a 545 km de Recife, capital de Pernambuco, e a 340 Km de Natal, capital do Rio Grande do Norte. É possível acessar o arquipélago partindo de avião das duas cidades e desembarcando na ilha principal. PARA SABER MAIS
  • GRANDE
Com 193 km² de área, Ilha Grande fica no município de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, e é um dos cenários paradisíacos que os turistas encontram na cidade. Somente no território da ilha existem 106 praias, três hotéis, 126 pousadas, dois albergues e 17 campings, de acordo com a Fundação de Turismo de Angra dos Reis. Além disso, a ilha ainda preserva trilhas em meio à mata que foram abertas há séculos pelos primeiros habitantes da região, os índios das etnias Tamoio e Tupinambá. O ponto de partida de muitas é a Vila do Abraão, principal núcleo urbano em Ilha Grande.
As histórias sobre a região envolvem tesouros enterrados por piratas e naufrágio de navios. O interior da ilha é coberto pela mata tropical preservada pelo Parque Estadual da Ilha Grande e pela Reserva Biológica da Praia do Sul. No lado sul da ilha, que fica a mar aberto, as águas são mais agitadas, enquanto na face norte são mais tranquilas. Existem agências de turismo na própria ilha que organizam passeios de barco, por trilhas e mergulho. Não é permitido o tráfego de automóveis por lá. Ilha Grande fica a 21 km do continente a partir do centro de Angra dos Reis e o trajeto pode ser feito por barcos que partem do cais da Lapa ou da região central da cidade.PARA SABER MAIS
  • BELA
A cidade de Ilha Bela é um dos destinos mais conhecidos no litoral norte do estado de São Paulo. Durante a alta temporada, nos meses de verão, a população chega a quintuplicar de tamanho. Para quem gosta de viajar no carnaval esta cidade-ilha é uma ótima sugestão, pois de acordo com a meteorologia o mês mais quente na região é fevereiro. As principais atrações são as praias, cachoeiras e trilhas.
Por ser uma cidade, Ilha Bela oferece aos turistas, além de 85% de seu território de mata atlântica preservada, toda a infraestrutura urbana, como vida noturna, hotéis cinco estrelas e alta gastronomia. A ocupação, no entanto, trouxe problemas como a poluição de cachoeiras pela rede deficiente de saneamento básico, por exemplo.
O trajeto entre Ilha Bela e o porto de São Sebastião é de 2,5 km e é feito por balsa. A ilha era habitada antes da chegada dos europeus por povos chamados de "pescadores-coletores do litoral", de acordo com as pesquisas feitas nos sítios arqueológicos da ilha. Esses indígenas não dominavam a agricultura e nem a produção de cerâmica, sobrevivendo apenas do que encontravam na natureza, especialmente animais marinhos.
  • DO MEL
Ilha do Mel faz parte do território do Paraná e está situada na região central do litoral do estado, na entrada da Baía de Paranaguá. Quem visita a ilha encontra morros, planícies costeiras e de maré, além de dunas e do Farol das Conchas. O farol foi trazido da Inglaterra e implantado em 1872, fica 60 metros acima do nível do mar e é usado até hoje sob responsabilidade da Marinha Nacional.
Segundo o Instituto Ambiental do Paraná, que administra a ilha, ela recebe 140 mil turistas por ano. A maioria se concentram nas praias Nova Brasília e Encantadas, onde estão instalados os trapiches de embarque e desembarque de passageiros. Ao todo, existem 13 praias na ilha, que também abriga um parque estadual e estação ecológica que não é aberta para visitas. Surf, vela, pesca, voo livre e montanhismo são algumas das atividades disponíveis para os turistas.
Como automóveis não são permitidos, o turista tem a opção de usar a bicicleta, melhor meio de transporte disponível na ilha, ou caminhar. As trilhas não tem calçamento. Para chegar à Ilha do Mel, 4,7 km distante do continente, é preciso pegar um dos barcos que partem das cidades de Pontal do Paraná ou Paranaguá. PARA SABER MAIS
  • MARAJÓ
Marajó é a ilha principal do maior arquipélago flúvio-marítimo, ou seja, entre o rio e o mar, do planeta, de acordo com a Secretaria de Turismo do Pará. Ao todo, são cerca de três mil ilhas e ilhotas que ficam situadas no território que pertence ao estado. A Ilha de Marajó não é à toa um dos mais famosos destinos para ecoturismo do Brasil. Quem se hospeda lá tem a oportunidade de passar os dias entre lagos, manguezais, igarapés, sítios arqueológicos, pântanos, praias de rio e de mar aberto.
A ilha, que tem 50 quilômetros quadrados, oferece atrativos durante todo o ano. No verão amazônico, entre junho e novembro, o voo de garças e guarás em busca de alimentos é uma das atrações imperdíveis. No inverno, período mais chuvoso, entre janeiro e maio, as terras de Marajó são alagadas e se tornam jardins aquáticos, que podem ser cruzados de barco.
Desde 2007 os visitantes da ilha podem contar com os serviços da agência Turismo Consciente, pioneira na área de turismo comunitária na Amazônia e organizada pela Associação de Mulheres do Pesqueiro, comunidade tradicional marajoara que não se beneficiava com o fluxo turístico ocorrido na praia até então. O povo indígena marajoara foi o primeiro a ocupar a ilha. Eles começaram a se instalar há cerca de três mil anos.
A atuação da agência dá destaque para um roteiro gastronômico que leva os visitantes a provarem os pratos típicos da ilha a base de carne de búfalo e turú, molusco comprido que vive nos mangues de Marajó e apreciado por seus poderes afrodisíacos. A ilha também é grande produtora de queijo de búfala.
O acesso à ilha é feito por barco que parte de Belém, capital do Pará. A distância é de 87 km e a viagem dura cerca de três horas. A estrutura turística conta com hotéis e pousadas, além de bares e restaurantes instalados nas praias.PARA SABER MAIS

JALAPÃO

O Parque Estadual do Jalapão foi criado em 12 de janeiro de 2001 e se encontra localizado no município de Mateiros, no estado brasileiro do Tocantins. O parque abrange uma área de quase 150 mil hectares e é considerado como o maior parque estadual do Tocantins. A vegetação é predominantemente de cerrado ralo e campo limpo com veredas.

Sua posição estratégica possui continuidade com a Área de Proteção Ambiental (APA) do Jalapão, Estação Ecológica da Serra Geral e Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba.


A região é considerada como a principal atração turística do estado do Tocantins, sendo que em 2008 foi gravado um reality show da Rede CBS na região chamado Survivor: Tocantins.
Uma característica da região é a produção de artesanato de capim dourado e seda de buriti, que se tornou principal fonte de renda para as comunidades locais e tem sido alvo de estudos e ações para garantir seu uso sustentável, ecológica e economicamente. A cidade conhecida como porta de entrada do Jalapão é Ponte Alta do Tocantins.
O Jalapão é uma região árida pontilhada de oásis, situada a leste do estado do Tocantins, com temperatura média de 30°C, tem área total de 34 mil km², cortada por imensa teia de rios, riachos e ribeirões, todos de água límpida e transparente. Abrange os municípios de Ponte Alta do Tocantins, Mateiros, São Félix do Tocantins, Lizarda, Novo Acordo, Santa Tereza do Tocantins, Lagoa do Tocantins e Rio da Conceição, ocupando uma área equivalente ao estado de Sergipe e que passou a condição de parque estadual a partir de 2001.

Os rios Sono, Soninho, Novo, Balsas, Preto e Caracol banham a paisagem árida e rasteira, que varia do cerrado baixo à campina. Matas de galeria surgem próximas de rios, cachoeiras, lagoas, dunas de areia, serras e chapadões de até 800 m de altura. A jalapa-do-brasil, que deu nome ao Jalapão, pode ser encontrada em toda parte. Lá se encontra a comunidade dos Mumbucas - ex-escravos fugidos da Bahia.
Fauna
Composta por veados-campeiros, tamanduás-bandeiras, antas, capivaras, lobos-guarás, raposas, gambás, macacos, jacarés, onças, além de cobras (sucuris, cascavéis e jibóias).
Entre as aves estão tucanos, papagaios, araras-azuis, siriemas, emas e urubus.
É possível passar dias no Jalapão sem ver uma única pessoa. A densidade populacional é de 0,8 hab/km².

 

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