Os felinos fazem parte da grande família de mamíferos carnívoros, que vai desde o gato doméstico até o leão, o rei da selva. A lista abaixo apresenta raros felinos que você dificilmente ouviu falar ou viu na natureza.
GATO-DE-PALLAS (Felis manul)
também conhecido como Manul, é um pequeno gato selvagem da Ásia Central, vivendo em países como Mongólia e Rússia. O seu nome vulgar é derivado do nome do seu autor, Peter Simon Pallas. Eles são mais ou menos do tamanho de um gato doméstico, tendo entre 50 a 62 cm,pesam em média 4,5 kg. São baixos e atarracados, rechonchudos e tem pernas curtas.Sua pelagem é cinzenta,mas pode também ser em tons de ferrugem.Possuem pontos pretos na cabeça,e listras pretas nas costas e focinho.Ele é um felino solitário,de hábitos noturnos e arisco com humanos. O gato-de-pallas é uma espécie em extinção, pois antes ele era caçado para ser vendido como animal de estimação ou seu pelo era comercializado.Agora isso é proibido, exceto na Mongólia.Mesmo assim,muitos caçadores ilegais continuam desrespeitando a lei e vendendo peles de Manuls.
GATO-VERMELHO-DE-BORNÉU (Catopuma badia)
É uma espécie de felino que habita a Reserva Florestal de Dermakot, na Malásia. Raros, indescritíveis, e ameaçados pela perda de habitat, é uma das espécies menos estudadas do mundo dos gatos selvagens. Um grupo de cientistas fotografou, pela primeira vez desde 2003, alguns exemplares, um felino endêmico classificado com espécie ameaçada de extinção nas florestas tropicais da ilha de Bornéu. O gato-vermelho-de-Bornéu é muito parecido com o gato selvagem, embora maior. Tem cauda comprida e a pelagem pode ser cinzenta ou avermelhada.
É um mamífero carnívoro da família dos felídeos. Mede cerca de 85cm, mais 40 cm de cauda. Embora não sejam animais domesticados, os servais são por vezes criados em lares particulares como qualquer outro animal de estimação. Em muitos países e estados é necessário uma licença especial para um animal selvagem ser mantido em casa. Um dos fatores que faz com que os servais adoeçam, quando são tratados como simples gatos, é o fato de os seus "donos" os alimentarem como tal, em vez da carne crua a que os animais estão habituados. Os servais podem saltar até 3 metros para apanhar aves pela asa. São felídeos bastante ágeis com longas patas e uma cabeça pequena. Caçam de noite com incríveis habilidades. Habitam territórios bem definidos, em áreas pouco arborizadas em savanas, na proximidade de água, na África Subsaariana.
É o menor membro do gênero Felis. Apenas alcança os 50cm de comprimento (cabeça e corpo), mais 30 cm da cauda. Trata-se de um felino bem adaptado à vida em desertos arenosos. A cabeça é larga, algo que o torna inconfundível em relação a outras espécies similares, e as orelhas também possuem dimensões apreciáveis. Isto melhora a sua audição e a perda de excesso de calor através delas. A pelagem é de cor de areia, com poucas riscas mais escuras, e só são facilmente visíveis na parte alta das patas dianteiras. A ponta da cauda também possui coloração escura. Ao contrario de outros felinos, a planta dos pés está coberta totalmente de pelo a fim de protegê-las em relação ao contacto com as ardentes areias do deserto. Este animal apresenta hábitos preferencialmente crepusculares ou noturnos, passando as horas mais quentes do dia protegendo-se entre as rochas.
Também chamado gato-mourisco, eirá, gato-preto e maracajá-preto, gatos-lontra, por causa da sua cara. É um mamífero da família dos felídeos, encontrado desde os Estados Unidos até ao norte da Argentina. Possui cerca de 60cm de comprimento de corpo, 45cm de cauda e pesa 6kg. Tem orelhas e pernas curtas e pelagem de coloração marrom pardacenta uniforme, salpicada com pontinhos mais claros na maior parte do corpo (a ponta dos pelos é de cor mais clara), havendo muita variação individual. O jaguarundi tem o hábito de viver em bordas de banhados, beira de rios ou de lagos, sendo, também, encontrado em lugares secos, com vegetação aberta. Sua alimentação pode ser tanto de mamíferos como de aves, porém dando preferência a presa de grande porte.
é um felino de tamanho médio, medindo de 60 a 110cm de comprimento e pesando entre 16 e 23kg. Possui pelagem bronzeada ou marrom-clara e distintamente marcada com grandes elipses irregulares, de bordas escuras, das quais se diz terem formato de nebulosas, daí tanto seu nome vulgar quanto científico. Vive nas florestas o asiáticas . Embora sua área de ocorrência seja bastante extensa para os padrões atuais, é uma espécie que tende a desaparecer, devido principalmente à destruição de seu habitat. É, de todos os felinos, o que possui os caninos proporcionalmente mais longos. Alimenta-se de pequenos mamíferos. Pesquisas genéticas patrocinadas pelo Fundo Mundial para Conservação da Vida Selvagem - WWF apontam a existência de uma segunda espécie em Borneu. A espécie foi batizada de Neofelis diardi.
TIGRE-DOURADO (Panthera tigris)
É um tigre com uma variação de cor extremamente rara, causada pela ação de um gene recessivo e atualmente só encontrada em tigres em cativeiro. Assim como o tigre-branco, o tigre-dourado se trata de uma variação de cor e não de uma espécie diferente. O gene responsável por esta cor incomum é associado com as listras da pele, enquanto que nos tigres-brancos, se trata de um gene inibidor de cor (chinchilla). Atualmente, a registros de pouco menos de 30 desses tigres raros no mundo, embora muitos tigres sejam portadores do gene recessivo.
Tigre Azul faz referência a uma possível mutação genética na cor da pelagem que poderiam ter alguns raros tigres, os quais teriam sido "vistos" na província chinesa de Fujian. Considera-se que tais animais teriam um pelo azulado com listras num tom cinza escuro. O termo foi assim aplicado aos tigres em questão, embora esses não tenham nenhuma relação com tal ilha. A maioria dos registros de visualizações de tigres azuis se originaram no sul da China. A situação dessa subespécie de tigre é muito crítica, a ponto de ser considerada como extinta na natureza.
Constitui uma rara mutação de cor do leão-sul-africano (Panthera leo krugeri), devida a uma particularidade genética chamada leucismo. Distingue-se dos outros apenas pela sua pelagem muito clara, quase branca, causada por anomalias em seus genes. Os seus olhos são dourados ou azuis. Esta característica não acarreta problemas fisiológicos – ao contrário do albinismo, o leucismo não confere maior sensibilidade ao sol. No entanto constitui uma desvantagem, pois reduz a sua capacidade de se camuflar na caça às suas presas. Estes leões nunca foram muito vulgares na natureza. O gene que confere esta característica é recessivo, e apenas se revela quando são cruzados indivíduos portadores do gene mutante. Este cruzamento é feito propositadamente em zoológicos por já não existirem mais na natureza por essa razão é nestes onde existe o maior número de indivíduos. Apareciam também na reserva de Timbavati e no parque Kruger, na África do Sul, mas desde 1993 não são avistados,praticamente extintos da natureza. Leões brancos não são albinos. Sua cor branca é causada por um gene inibidor recessivo, diferente do gene do albinismo. Eles variam de loiro por quase branco. Existem também leões brancos por albinismo; esses possuem os olhos vermelhos e apresentam grande sensibilidade ao sol. São raros e ameaçados de extinção.
Este animal surgiu do resultado de cruzamentos em cativeiro entre diferentes espécies de felinos. O maior felino do mundo é o ligre, um híbrido resultante da cruza entre um leão e uma tigresa. Os machos são híbridos inférteis, ou seja, não podem se acasalar com uma ligre e nem com uma tigresa ou leoa. Assim sendo, devido ao isolamento reprodutivo, o ligre não é uma espécie biológica de acordo com as definições e conceitos atuais. Eles podem atingir cerca de 80 km por hora, podem pesar cerca de meia tonelada (500kg) e medirem de 3,5 a 4 metros de comprimento! Este tamanho gigante se dá por conta da herança genética e o parentesco com os pais (leão x tigresa), pois, acredita-se que haja uma certa deficiência na produção dos hormônios inibidores do crescimento.
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