O
termo gema designa, além das pedras preciosas, também substâncias
orgânicas, como pérola, âmbar, coral, madrepérola, marfim, etc., as pedras
sintéticas (cada vez mais numerosas) e as artificiais (poucas). De todas elas,
porém, as mais valiosas são as gemas minerais naturais.
O que torna um mineral valioso como adorno pessoal são basicamente duas
características, a beleza e a raridade. Mas, isso não significa que a
gema mais rara é sempre mais valiosa. O citrino e a ametista, por exemplo,
ambos variedades de quartzo, têm preços diferentes; a ametista, embora mais
comum, é mais valiosa.Por outro lado, podem ocorrer alguns paradoxos. A
andaluzita, por exemplo, é uma gema relativamente rara e, por isso, é pouco
conhecida. Sendo pouco conhecida, é pouco procurada e, com pouca procura, acaba
sendo relativamente barata.Outro fator a ser considerado é a moda. Há épocas em
que uma determinada gema é mais procurada, enquanto outras caem em relativo
esquecimento. E há enfim, a questão da abundância ou escassez local: a
ametista e a ágata são muito mais baratas no Brasil, maior produtor mundial, do
que na Europa. O preço de uma gema
sempre é levada a máxima do capitalismo, a lei da oferta e procura.
O diamante, em vários aspectos a mais importante das gemas, tem seu valor muito influenciado por um fator extra: a produção e o venda desta gema são, em grande parte, controladas por uma única empresa, a DeBeers Consolited Mines, que controla a oferta e, dessa maneira, influencia muito no preço final. Essa influência já foi maior e a tendência é diminuir ainda mais pela crescente presença dos diamantes sintéticos no mercado de gemas.
O diamante, em vários aspectos a mais importante das gemas, tem seu valor muito influenciado por um fator extra: a produção e o venda desta gema são, em grande parte, controladas por uma única empresa, a DeBeers Consolited Mines, que controla a oferta e, dessa maneira, influencia muito no preço final. Essa influência já foi maior e a tendência é diminuir ainda mais pela crescente presença dos diamantes sintéticos no mercado de gemas.
O valor de uma pedra preciosa em particular
depende de quatro fatores:
TAMANHO:
uma gema de 1 quilate (200 mg), por exemplo, sempre valerá mais que duas de
meio quilate com mesma qualidade. Convém lembrar também que as gemas têm
diferentes densidades (a opala é bem mais leve que o topázio) e, assim, gemas
de mesmo tamanho podem ter pesos diferentes.
COR: em princípio, quanto mais escura a cor, mais valiosa a gema. A turmalina verde é uma exceção e o diamante, a menos que tenha cor bem definida, é tanto mais valioso quanto mais incolor for. É importante também que a cor seja uniforme.
COR: em princípio, quanto mais escura a cor, mais valiosa a gema. A turmalina verde é uma exceção e o diamante, a menos que tenha cor bem definida, é tanto mais valioso quanto mais incolor for. É importante também que a cor seja uniforme.
PUREZA:
a ausência de inclusões (impurezas e fraturas) é sempre desejável. Esmeraldas,
porém, só se mostram puras em gemas muito pequenas, pois é normal que sejam
cheias de fraturas, preenchidas por impurezas.
LAPIDAÇÃO: gema de boa cor e boa pureza pode ter seu preço diminuído se não for bem lapidada. Isso é particularmente importante no caso do diamante, pois, sendo, na grande maioria das vezes, incolor, tem no brilho uma característica importante. E bom brilho depende muito de uma boa lapidação.
LAPIDAÇÃO: gema de boa cor e boa pureza pode ter seu preço diminuído se não for bem lapidada. Isso é particularmente importante no caso do diamante, pois, sendo, na grande maioria das vezes, incolor, tem no brilho uma característica importante. E bom brilho depende muito de uma boa lapidação.
Tudo
isso torna bastante difícil elaborar uma lista das gemas mais valiosas, a menos
que se considere puramente o valor de mercado. Aí, basta ver a cotação
atual em empresas especializadas, lembrando, porém, que os valores mudam de
acordo com variáveis acima e outras, previsíveis em maior ou menor grau. Levando
em conta critérios técnicos e mercadológicos e usando o maior preço médio por
quilate (1 quilate = 200 mg) pago no mercado internacional.
As dez gemas mais
valiosas hoje são as seguintes.
1º Diamante –
até US$ 63.000 por quilate. Valor passível de influência pela presença
crescente de diamantes sintéticos no mercado.
2º Turmalina
Paraíba – até US$ 15.000 por quilate. Descoberta inicialmente na Paraíba
(daí seu nome), foi posteriormente descoberta também na África. As jazidas
brasileiras, porém, já estão esgotadas e as africanas estão em vias de
exaustão, o que deverá elevar esse preço (se já não elevou). Valor tão alto
explica-se pela incomparável cor azul dessas gemas.
3º Rubi
e safira – até US$ 12.000 por quilate. Rubi e safira são diferentes
variedades de um mesmo mineral, o coríndon. O rubi é vermelho e a safira pode
ter qualquer outra cor, sendo mais valiosa a azul.
5º Esmeralda,
opala-negra e alexandrita – até US$ 9.000 por quilate. O preço
da esmeralda varia muito em razão das impurezas que pode ter; gemas puras são
sempre de pequenas dimensões. Opala-negra é aquela que tem um fundo
escuro, sobre o qual ficam ressaltadas suas numerosas cores. A alexandrita,
além de muito rara, destaca-se por ter cor verde em luz natural e vermelha em
luz artificial.
8º
– até US$ 5.000. O demantóide é uma rara granada de cor verde.
9º Olho-de-gato –
até US$ 3.500. Variedade de crisoberilo, como a alexandrita, o olho-de-gato
recebe este nome por exibir chatoyance, faixa luminosa que lhe dá o
aspecto de um olho de felino. Embora essa característica esteja presente
também em outras gemas, nenhuma delas atinge preço tão alto.
10º Topázio-imperial –
até US$ 2.000. Produzido apenas no Brasil, o topázio-imperial tem cor
laranja, rosa, salmão ou avermelhada. Delas, a mais valorizada é a vermelha.
FONTE: http://www.cprm.gov.br
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