Um jardim zoológico, também chamado de zoológico ou simplesmente zoo, é um local específico para se manter animais, selvagens e domesticados, que podem ser exibidos ao público.
Nele existem profissionais especializados, como veterinários, que cuidam da alimentação, das jaulas, da saúde mental e física dos animais, entre muitas outras atividades.
Nele existem profissionais especializados, como veterinários, que cuidam da alimentação, das jaulas, da saúde mental e física dos animais, entre muitas outras atividades.
Muitas vezes os zoológicos são criticados pelas pessoas que acreditam ser errado manter animais presos em cativeiro, mas outros argumentam que os zoológicos podem ajudar na preservação dos mesmos embora deslocados de seus ecossistemas naturais, tendo suas posições na rede alimentar rearranjadas por humanos.
História. Os seres humanos criam animais em cativeiro há pelo menos 25000 anos. Os primeiros animais mantidos em cativeiro talvez tenham sido os pombos, há 6500 anos, no Iraque. A primeira coleção de animais foi provavelmente feita pelos egípcios, há mais de 4000 anos, e possuía 100 elefantes, 70 felinos e milhares de outros mamíferos. Foi fundado na China um enorme zoológico chamado de Jardins da Inteligência, há 3000 anos. Os primeiros zoológicos eram coleções particulares, geralmente de reis. O zoológico de Paris depois da revolução francesa, foi aberto ao público. No passado os animais eram treinados para se exibirem ao público, mas isso raramente acontece nos dias atuais.
Modernização
A mudança de atitude e da mentalidade das pessoas, com os avanços da tecnologia, entre outros fatores, está fazendo com que os zoológicos fiquem mais sofisticados. Espaços novos são projetados para simular o habitat natural, que além de favorecer o bem-estar do animal pode ser usado para aprender os costumes naturais do mesmo, pois simulando a natureza o animal terá reações naturais. Faz-se a combinação de espécies, vegetação, temperatura e umidade. A comida fica oculta para estimular os animais a procurá-la como fariam se estivessem em meio selvagem.
Os zoológicos possuem vários objetivos, dentre os quais estão a pesquisa, a preservação e a educação, sendo que a diversão é o menos relevante. Assim os zoológicos têm o papel de proteger os animais em vez de explorá-los.
Educação
Como a urbanização acabou afastando as pessoas do contato com a natureza selvagem, automaticamente diminuiu o contato com os animais. O zoológico educa as pessoas fazendo-as conhecer os animais e as ameaças que eles enfrentam.
Saúde
A saúde dos animais é muito importante, por isso eles são incentivados a se comportarem como se estivessem soltos em meio selvagem. Caso esse incentivo desapareça os animais se entediam e podem entrar em depressão ou agir anormalmente.
Preservação
Com o avanço científico e tecnológico, a poluição e o desmatamento aumentaram drasticamente, afetando o habitat de certas espécies. Por esta razão, para algumas, a única forma de evitar a extinção é viver em cativeiro. Muitas já conseguiram reproduzir-se em cativeiros e mais tarde, depois de um período de adaptação, foram devolvidas com sucesso à natureza.
Pesquisa
Os zoológicos têm como grande função a pesquisa em animais, como por exemplo testes para gravidez de rinocerontes, tratamento de doenças, inseminação artificial e rastreamento de animais na natureza, tudo isso ajuda na reprodução e também no nosso aprendizado sobre seus estilos de vida, ajudando em sua preservação.
PLANO DE AULA
Professor de Biologia da Escola Nova Lourenço Castanho, de São Paulo
Bases Legais
Ciências da Natureza e Matemática
Conteúdo
Ecologia
Ecologia
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Reportagem de Veja
Adoráveis, populares e caríssimos - 22/02/2006
Objetivos
Esclarecer os alunos sobre conservação e preservação ambiental
Esclarecer os alunos sobre conservação e preservação ambiental
Introdução
Não foi à toa que escolheram o panda como símbolo do Fundo Mundial para a Vida Selvagem. Além de raro, o animal possui traços de uma graça hipnotizante, conforme as palavras de VEJA. A reportagem revela as dificuldades e os elevados custos para criar esse urso fora de seu único habitat, a China. Por trás dos números apresentados, pode-se ter uma vaga idéia dos recursos materiais e humanos envolvidos nessa instituição relativamente recente chamada zoológico. Voltados inicialmente apenas para exibição ao público, uma prática que remonta no mínimo aos circos romanos, os parques mais modernos passaram por importantes transformações conceituais. O assunto rende mais que um exame sobre preservação e conservação. Gera ainda estudos dos aspectos envolvidos na retirada de seres vivos de seu ambiente natural.
Não foi à toa que escolheram o panda como símbolo do Fundo Mundial para a Vida Selvagem. Além de raro, o animal possui traços de uma graça hipnotizante, conforme as palavras de VEJA. A reportagem revela as dificuldades e os elevados custos para criar esse urso fora de seu único habitat, a China. Por trás dos números apresentados, pode-se ter uma vaga idéia dos recursos materiais e humanos envolvidos nessa instituição relativamente recente chamada zoológico. Voltados inicialmente apenas para exibição ao público, uma prática que remonta no mínimo aos circos romanos, os parques mais modernos passaram por importantes transformações conceituais. O assunto rende mais que um exame sobre preservação e conservação. Gera ainda estudos dos aspectos envolvidos na retirada de seres vivos de seu ambiente natural.
Antes da abordagem do tema, é interessante que os alunos coletem fotos e dados sobre zoos e aquários públicos, novos e antigos, em revistas especializadas ou na internet (veja as indicações de sites no final deste roteiro). Se a sua escola fica numa cidade que possui algum parque de exposição animal, vale a pena sugerir que os jovens confiram as espécies ali abrigadas, se suas necessidades específicas são atendidas etc. Estimule também um levantamento dos casos bem-sucedidos de reprodução de animais selvagens em cativeiro. Para facilitar o trabalho durante as aulas, oriente a realização de uma pesquisa entre pessoas mais velhas sobre o que representavam os circos e zoológicos do passado. O registro das entrevistas vai enriquecer o debate que será proposto.
Muitos talvez não saibam — e por isso convém assinalar — que na capital paulista, nos anos 1970, a população foi surpreendida por uma nova maneira de ver os animais ditos selvagens. Foi então criado o Simba Safári, empreendimento particular hoje agregado à Fundação Parque Zoológico de São Paulo, que transformou a situação de observação. Nos zoológicos, antigos ou atuais — como os citados na revista —, os bichos ficam em jaulas entre as quais as pessoas passeiam livremente. No Simba e em alguns parques e aquários públicos, a situação se inverte — os animais estão soltos, numa simulação de seu ambiente natural, e os visitantes permanecem "presos" dentro de carros ou de tubos e galerias cercados de água. Qual dessas situações é a mais adequada? E adequada para quem? O que deve ser levado em conta quando retiramos um animal de seu ambiente e o colocamos em outro, que, apesar de semelhante, não reproduz as condições naturais? Qual precisa ser a grande preocupação dos zoológicos: conservar ou preservar as espécies? Há diferença entre essas concepções? Uma pode depender da outra? As duas são necessárias? Provoque a garotada com essas questões e o resultado será uma discussão animada — e "feroz".
Muitos talvez não saibam — e por isso convém assinalar — que na capital paulista, nos anos 1970, a população foi surpreendida por uma nova maneira de ver os animais ditos selvagens. Foi então criado o Simba Safári, empreendimento particular hoje agregado à Fundação Parque Zoológico de São Paulo, que transformou a situação de observação. Nos zoológicos, antigos ou atuais — como os citados na revista —, os bichos ficam em jaulas entre as quais as pessoas passeiam livremente. No Simba e em alguns parques e aquários públicos, a situação se inverte — os animais estão soltos, numa simulação de seu ambiente natural, e os visitantes permanecem "presos" dentro de carros ou de tubos e galerias cercados de água. Qual dessas situações é a mais adequada? E adequada para quem? O que deve ser levado em conta quando retiramos um animal de seu ambiente e o colocamos em outro, que, apesar de semelhante, não reproduz as condições naturais? Qual precisa ser a grande preocupação dos zoológicos: conservar ou preservar as espécies? Há diferença entre essas concepções? Uma pode depender da outra? As duas são necessárias? Provoque a garotada com essas questões e o resultado será uma discussão animada — e "feroz".
Para seus alunos
Ontem, exibição; hoje, conservação
Das arenas romanas aos modernos zoológicos, passando pelos circos, a manutenção de espécies selvagens em cativeiro sofreu grandes transformações conceituais
1. Precursor do zoo: animais de circo, como este urso, foram os primeiros habitantes de alguns parques
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2. Modernização: o espaço concedido
a bichos do porte da girafa aumentou, mas não reproduz o ambiente natural |
3. Inversão: leões soltos em ambiente que tenta simular seu habitat e visitantes "presos" em seus carros
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4. Infraestrutura culinária: dietas equilibradas e variadas são necessárias para atender às diferentes espécies dos zoológicos
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5. Reprodução em cativeiro: intervenção humana é fundamental para garantir a sobrevida de certos filhotes
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6. Exibição e conservação: zôo francês permite ver os gorilas de perto, mas reserva um bom espaço para a privacidade deles
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Atividades
Apresente à classe as seguintes questões-problema:
Apresente à classe as seguintes questões-problema:
1. Que fatores (abióticos e comportamentais) podem interferir nos rituais de acasalamento dos animais?
2. Ao colocar um casal de animais numa jaula, o zoológico está atuando de forma a preservar ou conservar essa espécie? Por quê?
3. E no caso de dispor machos e fêmeas de uma determinada espécie num ambiente semelhante ao encontrado no próprio meio natural?
4. As entrevistas feitas com as pessoas mais velhas mostram que antigamente a preocupação era de preservar, conservar ou apenas exibir os animais? Por que isso ocorria?
As respostas a tais perguntas podem ser elaboradas para apresentação no computador ou por meio de dramatizações, que representem o "sentimento" dos animais envolvidos em cada uma das situações.
As respostas a tais perguntas podem ser elaboradas para apresentação no computador ou por meio de dramatizações, que representem o "sentimento" dos animais envolvidos em cada uma das situações.
Para debater
Por mais que se pareça com o habitat, o ambiente reproduzido num zoológico permite a perfeita adaptação dos bichos? A explicação exige alguma reflexão, já que as necessidades de cada espécie são diferentes das demais. Certas características são sempre levadas em conta: temperatura, vegetação, tipo de solo, presença de água etc. Mas será que podemos proporcionar ao animal o cheiro de chuva caindo no solo tal qual ele percebe na natureza? Esse bicho vai ter o número de fêmeas ou machos adequado para estimular a competição e, portanto, a produção de hormônios reprodutivos? Esses são alguns fatores que interferem na capacidade de gerar descendentes. Daí tanto alvoroço e cuidados especiais quando uma espécie selvagem se reproduz no cativeiro dos zoológicos. Falar em oferecer condições para isso significa ajudar não só a preservação como a conservação da espécie. Esses dois termos se assemelham, mas trazem em suas intenções uma grande diferença. Preservar, segundo definição do Patrimônio Histórico Nacional, é o ato de elaborar uma legislação específica que estabelece o que deve ser mantido em um local determinado. Conservar vai além: é definir um conjunto de ações que visam à manutenção do patrimônio, seja ele material, imaterial ou biológico, em perfeito estado e/ou equilíbrio com o ambiente e as pessoas que nele vivem. Os zoológicos atuais, bem diferentes dos antigos, tentam preservar e conservar o máximo das características ambientais às quais cada animal estava adaptado. Na reportagem, isso fica claro quando verificamos os custos gerados pela necessidade de alimentação específica para os ursos pandas.
Outra característica — que nem sempre deixa o visitante contente — é o fato de os parques colocarem um "ponto de fuga" nos espaços reservados aos bichos. Esse artifício, do ponto de vista humano, é ruim, pois nem sempre podemos ver as atrações do lugar. Para os animais, porém, é muito importante, uma vez que eles precisam de momentos de privacidade para se esconder da ameaça representada por gritos e gestos das pessoas. Isso é preservar e conservar a saúde, até psicológica, dos bichos. Os zoológicos do passado tinham essa preocupação? Ou era comum o visitante observar os animais enjaulados, assumindo comportamentos tão estranhos quanto o de ficar andando em círculos ou raspar a parede compulsivamente com o corpo?
BIBLIOGRAFIA:
WWW. revistaescola.abril.com.br/ www.jornallivre.com.br
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