Foi na cidade de Itabira, em 1942, que a Companhia Vale do Rio Doce-CVRD- iniciou suas atividades. A partir dos ativos minerários existentes a empresa tornou-se umas das gigantes no ramo da mineração, no final do século XX.
O Complexo Itabira, localizado a 100 km de Belo Horizonte, é composto pelas Minas do Cauê, de Conceição e Minas do Meio (Chacrinha, Onça, Periquito e Dois Córregos). Uma área de 7 mil km2 na região central de Minas Gerais, uma das maiores ocorrências de minério de ferro do mundo. Por um erro de cálculo esta área não Integra o Quadrilátero Ferrífero. Cauê foi a maior mina de minério de ferro do Brasil.
Em Itabira, a formação ferrífera tem uma extensão de 12 quilômetros, que vai desde a Mina do Cauê, passando pelas Minas do Meio até a Mina de Conceição. As minas funcionam os sete dias da semana, com quatro turnos diários. O Complexo Itabira opera de acordo com as normais internacionais de qualidade (ISO 9001) e de meio ambiente (ISO 14001).
Existem dois tipos de minério de ferro nas Minas do Cauê e de Conceição: hematita (com mais de 63% de teor ferro) e itabirito (com cerca de 50% de teor ferro). Depois de beneficiado, o minério é estocado nos pátios de produtos e, em seguida, é embarcado nos vagões da Estrada de Ferro Vitória a Minas. A produção anual do Complexo de Itabira é de cerca de 43 milhões de toneladas.Itabira é uma importante área de atuação da Vale, com minas de minério de ferro relevantes para a empresa. No município, a Vale gera cerca de 7 mil empregos, entre diretos e contratados. Além de emprego e renda, a atuação da Vale na região contribui também com a realização de diversos projetos na área de responsabilidade social corporativa.
Em junho de 2005, a Vale inaugurou o Centro de Educação Ambiental Minas (CEAM) de Itabira. Localizado em uma área de 180 mil metros quadrados de mata secundária, o empreendimento conta com uma sede de 2.500 metros quadrados de área construída e diversos equipamentos para atividades de educação ambiental, como trilhas, praças temáticas – baseadas nos quatro elementos da natureza, e duas estações ferroviárias. Fruto de um investimento de cerca de R$ 4 milhões, o centro vai permitir, também, que a comunidade conheça de perto as atividades da empresa.
As operações da CVRD permitiram a implantação de um parque siderúrgico e exportação de minério em grande escala. Foi criado um sistema de Mina – Siderurgia e Porto. Base da economia da região.
O alcance das operações de Cauê é internacional. A história do complexo minerador de Itabira é diretamente relacionada ao Japão. A modernização das minas e da ferrovia e a construção do porto de Tubarão foram viabilizadas pelas exportações de minério resultantes de acordos Brasil – Japão, através da CVRD.
A produção da CVRD permitiu a consolidação da região industrial do leste de MG, com a ampliação da siderurgia e do reflorestamento.
A microrregião de Itabira acolhe parte das operações de mineração siderurgia e reflorestamento que constituem a economia de toda a região.
O município de Itabira concentrou grande parte da extração mineral. O sítio urbano está diretamente colado às minas, diferentemente de áreas onde a extração ocorre distante do perímetro urbano.
Atividades mineradoras, barragens, lagoas e depósitos de rejeitos conformam a malha urbana. A mineração implicou rápido crescimento populacional, impacto da infraestrutura produtiva e logística de grande escala e poluição de áreas habitadas próximas.
A evolução populacional de Itabira reflete os movimentos da economia municipal, constituída pela atividade extrativa mineral. O numero de habitantes quadruplicou em 50 anos. Mas a taxa de crescimento da população tem decaído. Processo de perda da população, causando a inversão do fluxo migratório. (Fundação João Pinheiro – 2001). Atualmente a cidade tem 118.481 habitantes(IBGE/2016). E a VALE continua a ser o carro chefe da economia.
O Complexo Itabira, localizado a 100 km de Belo Horizonte, é composto pelas Minas do Cauê, de Conceição e Minas do Meio (Chacrinha, Onça, Periquito e Dois Córregos). Uma área de 7 mil km2 na região central de Minas Gerais, uma das maiores ocorrências de minério de ferro do mundo. Por um erro de cálculo esta área não Integra o Quadrilátero Ferrífero. Cauê foi a maior mina de minério de ferro do Brasil.
Em Itabira, a formação ferrífera tem uma extensão de 12 quilômetros, que vai desde a Mina do Cauê, passando pelas Minas do Meio até a Mina de Conceição. As minas funcionam os sete dias da semana, com quatro turnos diários. O Complexo Itabira opera de acordo com as normais internacionais de qualidade (ISO 9001) e de meio ambiente (ISO 14001).
Existem dois tipos de minério de ferro nas Minas do Cauê e de Conceição: hematita (com mais de 63% de teor ferro) e itabirito (com cerca de 50% de teor ferro). Depois de beneficiado, o minério é estocado nos pátios de produtos e, em seguida, é embarcado nos vagões da Estrada de Ferro Vitória a Minas. A produção anual do Complexo de Itabira é de cerca de 43 milhões de toneladas.Itabira é uma importante área de atuação da Vale, com minas de minério de ferro relevantes para a empresa. No município, a Vale gera cerca de 7 mil empregos, entre diretos e contratados. Além de emprego e renda, a atuação da Vale na região contribui também com a realização de diversos projetos na área de responsabilidade social corporativa.
Em junho de 2005, a Vale inaugurou o Centro de Educação Ambiental Minas (CEAM) de Itabira. Localizado em uma área de 180 mil metros quadrados de mata secundária, o empreendimento conta com uma sede de 2.500 metros quadrados de área construída e diversos equipamentos para atividades de educação ambiental, como trilhas, praças temáticas – baseadas nos quatro elementos da natureza, e duas estações ferroviárias. Fruto de um investimento de cerca de R$ 4 milhões, o centro vai permitir, também, que a comunidade conheça de perto as atividades da empresa.
As operações da CVRD permitiram a implantação de um parque siderúrgico e exportação de minério em grande escala. Foi criado um sistema de Mina – Siderurgia e Porto. Base da economia da região.
O alcance das operações de Cauê é internacional. A história do complexo minerador de Itabira é diretamente relacionada ao Japão. A modernização das minas e da ferrovia e a construção do porto de Tubarão foram viabilizadas pelas exportações de minério resultantes de acordos Brasil – Japão, através da CVRD.
A produção da CVRD permitiu a consolidação da região industrial do leste de MG, com a ampliação da siderurgia e do reflorestamento.
A microrregião de Itabira acolhe parte das operações de mineração siderurgia e reflorestamento que constituem a economia de toda a região.
O município de Itabira concentrou grande parte da extração mineral. O sítio urbano está diretamente colado às minas, diferentemente de áreas onde a extração ocorre distante do perímetro urbano.
Atividades mineradoras, barragens, lagoas e depósitos de rejeitos conformam a malha urbana. A mineração implicou rápido crescimento populacional, impacto da infraestrutura produtiva e logística de grande escala e poluição de áreas habitadas próximas.
A evolução populacional de Itabira reflete os movimentos da economia municipal, constituída pela atividade extrativa mineral. O numero de habitantes quadruplicou em 50 anos. Mas a taxa de crescimento da população tem decaído. Processo de perda da população, causando a inversão do fluxo migratório. (Fundação João Pinheiro – 2001). Atualmente a cidade tem 118.481 habitantes(IBGE/2016). E a VALE continua a ser o carro chefe da economia.
Eu escrevi um livro sobre a evolução política, econômica, socioepacial e a questão ambiental em Itabira desde sua origem até 2003. Ele se chama A TERCEIRA ITABIRA. Pose ser adquirido na minha casa, na papelaria Zenith e na livraria Clube da Leitura em Itabira. Maria das Graças Souza e Silva -mestre em Geografia
ResponderExcluirProfessor,
ResponderExcluirme ajudou demais! Fui sua aluna há muitos anos atras no cnsd e estava pesquisando sobre os nomes das minas da cvrd e achei seu site!
beijo grande
Ana Cláudia Horta Guerra Lage
Ola Aninha, tudo bem?
ResponderExcluirSeja bem vindo.. Que bom meu site ter de ajudado. Melhor ainda ter lembrado do nosso tempo no CNSD.. bons tempos aqueles.
Abraços.
Olá, professor!
ResponderExcluirGostaria de saber de onde veio esse última foto da cratera do Cauê, estou querendo usar num trabalho, mas queria consultar o fotógrafo e pedir um arquivo melhor. Poderia me ajudar?
Obrigada!
Cris
Esta foto é antiga, dos anos 90, não sei o autor. fiz a cópia de minha tese.
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