LOBO - UNIÃO E FORÇA

Personagens de fábulas e filmes de terror, os lobos são tradicionalmente apresentados como criaturas malvadas, aliados de vampiros e lobisomens. Lobos convivem melhor uns com os outros, trabalham bem em equipe e são capazes de aprender com os membros de seu próprio grupo. Foram os primeiros animais a serem domesticados pelo homem, dando origem ao seu melhor amigo, o cão doméstico.

Sociedade dos lobos 

Lobos são um exemplo de inteligência, dignidade e respeito para com os seus iguais. Vivem, geralmente, em alcateias, que são suas famílias. Nesses grupos há um casal dominante chamado de alfa, outro casal, chamado beta, que fica com o “comando” secundário do grupo e um lobo ômega – que ganha esse nome por ocupar a posição mais baixa na hierarquia da alcateia. O macho alfa é quem toma as decisões na alcateia. Ele tem a força e habilidade de caça superiores às dos outros lobos. Sua companheira, que é seu par por toda a vida, comanda as fêmeas do grupo, e é a vice-líder, isso é, na ausência do alfa é ela quem toma as decisões do grupo. A sobrevivência da alcateia depende da sabedoria e liderança do casal alfa. Somente o casal dominante se reproduz. São monogâmicos. Se o macho alfa morre, o beta mais forte assume a liderança.

O lobo alfa ganha o respeito do grupo através de demonstrações de força, rosnados e ranger de dentes. É o macho alfa quem decide aonde a alcateia vai dormir, caçar e determina quem vai comer (depois dele, é claro). Se houver filhotes na alcateia, todos os lobos são responsáveis pelo bem-estar dos infantes, e a fêmea beta exerce o papel de babá. o casal alfa é o primeiro a se alimentar, seguido pelos filhotes e, por último, pelos demais integrantes do grupo. O lobo ômega é sempre o último a comer. Apesar disso, ele é também protegido pelo grupo. O tamanho da alcateia varia muito.

Comunicação

Os lobos se comunicam usando a linguagem corporal, e uma enorme variedade de uivos e sons. Quando estão reunidos, os integrantes da alcateia não costumam uivar todos juntos; um membro começa o chamado e vai sendo seguido imediatamente por um lobo de cada vez, para dar a impressão de que existem mais animais no grupo do que a realidade; 

• Demonstram raiva ao deixar as orelhas apontadas para cima e mostram os dentes. 
• Se estiverem com medo, as orelhas se voltam para trás e a cauda fica entre as pernas. 
• Respeito ao manter a cabeça abaixo da cabeça de outro lobo
• Submissão quando deita de barriga para cima 
• Ao demarcar seu território com urina, o lobo está “dizendo” para outra alcateia que o território em questão tem dono. 
• Exalam feromônios para informar quando é a época de acasalar. 
• Os uivos servem como uma forma específica de comunicação, frequentemente utilizada para reunir a alcateia, detectar a localização de outros lobos e transmitir sinais de perigo;

O simbolismo
O lobo possui sentidos antagônicos;

O bem

O lobo enxerga muito bem à noite, e é desta sua característica que vem o seu simbolismo benéfico, luminoso, guardião, protetor e heroico por sua força. Também em outras culturas, o lobo está frequentemente associado à ideia de fecundidade e poder, de modo que, na antiguidade, era comum a prática das mulheres inférteis invocarem lobos para terem filhos.

O mal

O aspecto feroz e sinistro do lobo que vaga solitário pela escuridão da noite atribui-se o seu significado simbólico relacionado ao mal, pois evoca uma ideia de força sem discernimento e que não pode ser contida, impulsiva e de mal presságio.