sexta-feira, 15 de junho de 2018

POR DE TRÁS DA SERRA

Ignorando o tombamento e a proibição, por lei municipal, do estabelecimento de atividades mineradoras nesta área. A Empabra SA (Empresa Mineradora do Pau Branco) ameaça um dos principais cartões-postais de Belo Horizonte, a Serra do Curral e o Parque Estadual Floresta da Baleia. A mineração avança à razão de milhões de toneladas de minério de ferro, removendo a vegetação nativa de porções intocadas e aprofundado a cava.



O Ministério Público pediu a paralisação imediata de todas as atividades da Empresa de Mineração Pau Branco (Empabra), que explora área da antiga Fazenda Corumi, no Bairro Taquaril, Região Leste de BH. A mineradora Já superou o limite de 4 milhões de toneladas de minério previsto no plano aprovado em 2008 pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente (Comam). Em contra partida, a intenção da companhia é continuar a mineração até pelo menos 2021, com base em cálculo da empresa levando em consideração o tamanho da reserva de minério disponível e o limite máximo de extração liberado por ano.
Um laudo elaborado pela gerência do Parque da Baleia, mostra impactos ambientais consideráveis, como o aumento do risco de deslizamentos de terra, a partir da remoção de material constituinte do solo no local e indica a necessidade de paralisação das atividades. 
O alerta dado no ofício da Prefeitura de BH, de que a empresa estaria se aproveitando do argumento de recuperação para minerar novamente a todo vapor, é reforçado pelo coordenador do Projeto Manuelzão, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É uma área importante do ponto de vista da recarga hídrica, porque tem afluentes. Evidentemente, quando se retira camadas de solo se dificulta a permeabilidade de água na região. É preciso ter limites para a atividade econômica da mineração. 
As pessoas precisam compreender que aquela área cumpre funções sociais e ambientais fundamentais. 

Para saber mais clique aqui


Referência 
http://noticias.ambientebrasil.com.br/
http://hojeemdia.com.br
http://cbhvelhas.org.br/


Um comentário:

  1. Aqui em Minas o mais comum e ver crateras abertas pela mineração. Quem anda pelo quadrilátero ferrifero sempre cai em alguma dessas armadilhas criadas pela VALE Samarco Anglo Gold e tantas outras mineradoras

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