sábado, 2 de dezembro de 2017

ASES INDOMÁVEIS

Conheça animais que, mesmo sem um par de asas, são capazes de voar! Os Bichos adaptam partes do corpo para ganhar estabilidade e pairar no ar. Eles usam o “voo” para fugir de predadores, perseguir presas ou simplesmente dar um pulinho de um lugar para outro.
OK, o título chamou sua atenção, mas precisamos esclarecer: estes bichos não voam de verdade - eles têm a capacidade de planar suavemente ou dar longos saltos, o que para nós, pobres bípedes terrestres, já é um voo e tanto.... - Veja mais em https://noticias.bol.uol.com.br/bol-listas/nove-bichos-intrigantes-que-voam-mesmo-sem-ter-asas.htm?cmpid=copiaecola
OK, o título chamou sua atenção, mas precisamos esclarecer: estes bichos não voam de verdade - eles têm a capacidade de planar suavemente ou dar longos saltos, o que para nós, pobres bípedes terrestres, já é um voo e tanto.... - Veja mais em https://noticias.bol.uol.com.br/bol-listas/nove-bichos-intrigantes-que-voam-mesmo-sem-ter-asas.htm?cmpid=copiaecola

OK, o título chamou sua atenção, mas preciso esclarecer. Voar, no entanto, não é exatamente o verbo mais adequado para definir o passeio aéreo desses animais desprovidos de asas. O que eles fazem é usar partes do corpo para planar ou controlar quedas verticais como se estivem usando um paraquedas, diminuindo a velocidade da descida rumo ao chão ou dar longos saltos, o que para nós, pobres bípedes terrestres, já é de dar inveja.


Do alto das árvores

As cobras do gênero Chrysopelea são chamadas de voadoras. Mas elas não conseguem decolar do chão: precisam partir de um lugar alto, como uma copa de árvore. Nesse momento, deixam o corpo totalmente achatado e começam a planar. Moradoras do sul e sudeste da Ásia, elas atingem distância de 100 metros enquanto estão no ar. E se comportam assim para fugir de predadores, perseguir presas e se deslocar de um lugar para o outro. Depois de saltar de um lugar alto, como a copa de uma árvore, seu corpo fica totalmente achatado, semelhante ao aerofólio de um carro. Mexendo a cabeça, que fica mais alta que o resto do corpo, ela cria movimentos ondulatórios para controlar a direção e fazer curvas radicais, de até 90º.

Camada de pele

Alguns esquilos também voam! Eles são conhecidos como Pteromyini e habitam florestas da Ásia, Europa e América do Norte. Com entre 15 e 25 centímetros de comprimento, têm uma membrana de pele que une as patas dianteiras às traseiras. Assim, podem planar de uma árvore para a outra em busca de comida e fugir de ameaçadas. Chega a 80 metros de distância. A barriga tem pelagem clara ou cor de creme e as costas são cinza ou vermelho-acastanhado. Há mais de 35 espécies de esquilosvoadores, que voam para se locomover e fugir de predadores. Após pular do galho de uma árvore, ele abre as quatro patas, ligadas por finas membranas. As membranas aumentam sua superfície de contato com o ar, formando uma espécie de asa que o ajuda a pairar. A cauda, chata e larga, é o leme que guia o voo. Para frear, o bicho fecha o corpo e diminui a velocidade.

Quase uma asa

O colugo ou lêmure voador é um mamífero que só vive no sudoeste da Ásia. Uma grande membrana de pele, que vai do rosto à cauda, o torna capaz de planar pode mais de 60 metros entre uma e outra árvore. Os ossos finos e leves ajudam nisso! E sabia que, depois do morcego, o colugo é considerado o mamífero mais adaptado para o voo. Por essa característica, o animal já foi considerado parente dos morcegos, mas hoje se sabe que é mais próximo dos primatas
Por essa característica, o animal já foi considerado parente dos morcegos, mas hoje se sabe que é mais próximo dos primatas... - Veja mais em https://noticias.bol.uol.com.br/bol-listas/nove-bichos-intrigantes-que-voam-mesmo-sem-ter-asas.htm?cmpid=copiaecola
Por essa característica, o animal já foi considerado parente dos morcegos, mas hoje se sabe que é mais próximo dos primatas... - Veja mais em https://noticias.bol.uol.com.br/bol-listas/nove-bichos-intrigantes-que-voam-mesmo-sem-ter-asas.htm?cmpid=copiaecola

Parecem dragões

Habitantes das florestas do sudeste da Ásia, os lagartos do gênero Draco são conhecidos como dragões voadores. Têm o corpo alongado, com 10 a 20 centímetros de comprimento, e costelas cobertas de pele na lateral do corpo, que atuam como asas. Quando vai voar, o bicho estende as patas e desloca as costelas, projetando as membranas. O planeio chega a 10 metros de distância e é usado apenas como meio de locomoção. Seu corpo é alongado e amarronzado. vive em árvores e come formigas e cupins. Para fugir dos inimigos, ele sobe nas árvores. O lagarto nunca voa com chuva ou vento. Ao decolar, ele aponta a cabeça na direção do solo. No ar, estende as patas dianteiras e traseiras e desloca as costelas para os lados, projetando uma extensa membrana. A sustentação é mantida graças a pregas de pele no pescoço, que se abrem durante o voo.

De paraquedas

Algumas espécies de rã, como a Rhacophorus nigropalmatus, têm membranas entre os dedos compridos. Elas usam os membros para ganhar impulso em um lugar alto, como uma árvore. Então, planam no ar – as membranas funcionam como paraquedas. Esses anfíbios vivem em florestas tropicais, principalmente no sudoeste da Ásia, e passam a maior parte do tempo nas árvores Um dos motivos que leva essas rãs a planarem é a captura de insetos no ar. Seu corpo é quase todo verde com as laterais das patas e da barriga amareladas. O voo serve para amortecer a queda das árvores. Ela salta de cima das árvores e mantém as palmas das patas abertas. As traseiras são maiores, garantindo o impulso necessário para a decolagem. As membranas expandidas existentes entre seus dedos compridos freiam a queda, como se fossem um conjunto de paraquedas.

Barbatanas enormes

A família Exocoetidae agrupa cerca de 70 espécies de peixes voadores, que vivem nas águas quentes das regiões tropicais e subtropicais de todos os oceanos. As barbatanas peitorais dessas espécies são muito grandes e desenvolvidas. Com elas coladas ao corpo, esses peixes nadam rapidamente perto da superfície antes de decolar. Ao saírem da água, abrem as barbatanas, que ficam parecidas com duas asas. Aí, percorrem até 50 metros de distância a 60 quilômetros por hora!
Formiga  saltadora
 Cephalotes atratus , tem cabeça e patas traseiras achatadas. Usa o voo para voltar ao tronco da árvore e evitar cair no solo, onde poderia ser alvo de predadores. O voo delas foi descoberto pelo cientista Stephen Yanoviak em 2004. Vive na copa de árvores das florestas tropicais das Américas do Sul e Central mede 1 cm. Ela não faz voos horizontais, mas descidas verticais controladas. Ao despencar da copa da árvore onde vive, o inseto, único sem asas a “voar”, atinge uma velocidade relativamente alta, de 4 metros por segundo. Para evitar cair no chão ou no solo inundado da floresta, ela faz movimentos abdominais para se orientar no ar no sentido do tronco de sua árvore. Sua cabeça achatada funciona como leme. Os cientistas ainda não esclareceram totalmente o mecanismo do pouso, mas sabem que ela usa as garras das patas traseiras para grudar na árvore. Seu tipo de voo é como Paraquedismo.

Raia Voadora
Jamanta (Manta birostris), a raia voadora pode atingir sete metros de envergadura e pesar mais de uma tonelada, mas é um peixe inofensivo, que não teme a presença humana. Pelo contrário, parece que gosta de se exibir em saltos para fora da água que lembram verdadeiros voos.


Gambá-planador

O pequeno gambá-planador (Acrobatus pygmaeus) de apenas 6,5 centímetros de comprimento e 10 gramas de peso consegue pular e deslizar no ar por até 25 metros. Para "voar", ele usa a membrana entre os dedos e a longa cauda que controla a direção. Encontrado apenas na Austrália, é o menor dos gambás-planadores e um dos menores mamíferos planadores em todo mundo. Este minúsculo marsupial tem uma membrana de planagem estreita, conhecida como um “patagium”, que consiste de uma dobra de pele que se estende entre os membros e que é recolhido quando não está em uso.

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