A COP-23 é presidida por Fiji,uma pequena ilha do Pacífico, mas está acontecendo na Alemanha porque falta estrutura a Fiji para receber tantas autoridades em seu território pequeno e já tão impactado pelos eventos extremos.
Dois anos depois da adoção do Acordo de Paris, cujo objetivo é limitar o aumento das temperaturas mundiais abaixo de 2ºC em relação aos níveis pré-industriais, os países estão começando a definir as regras de sua aplicação. Um processo técnico que deveria estar pronto no final de 2018, na COP24.
A 23º Conferência do Clima, que vai dar andamento ao Acordo de Paris com o grande desafio de superar a saída dos Estados Unidos e, ainda assim, manter as metas estabelecidas em dezembro de 2015. Metas que o Brasil não tem conseguido cumprir. Um dos temas mais importantes será a concretização do Acordo do Clima de Paris, de 2015. Seus signatários se comprometem a, através de metas climáticas nacionais, cuidar para manter o aquecimento global abaixo de 2ºC. O Brasil chega à COP sob fortes denúncias de retrocessos no campo ambiental. Além de um grande crise econômica e de corrupção extrema.
Os cidadãos comuns tema sensação de que as reuniões da ONU sobre o clima podem estar sendo inúteis. Porque o desmatamento continua, o uso de combustíveis fósseis não zerou, há um avanço irrefreável sobre os recursos naturais, o consumismo não está arrefecido. E isso tudo está gerando problemas visíveis, sentidos na pele sobretudo por quem mora em locais de risco. As nações-ilha do Pacífico, por exemplo, que se juntaram numa Aliança de Pequenos Estados-Ilha (Aosis, na sigla em inglês) já sabem que têm futuro incerto, pois as águas do mar deverão afogá-los.
Qual a importância de uma reunião como a COP?
A resposta é uma só: basicamente porque as mudanças climáticas já estão sendo sentidas em vários lugares, não só através das ondas de calor e inundações, como também quando o solo se resseca e não deixa chance para plantar nada. E, segundo estudos científicos mais do que provados e comprovados, sem cortes bruscos nas emissões de gases poluentes, a coisa vai piorar e muito, afetando bilhões de pessoas em todo o mundo. Fazer barulho é o que resta a muita gente.
Os delegados da COP23 não conseguiram elaborar as regras para cumprir o Acordo de Paris, para reduzir o aquecimento global. O financiamento das medidas necessárias e a resistência dos Estados Unidos complicam o avanço. No seu último dia, a Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP23), realizada na Alemanha, suscitou mais dúvidas do que certezas, depois de terem sido produzidos ainda mais curtos-circuitos entre os países industrializados e as nações em desenvolvimento sobre o financiamento climático e os compromissos assinados, somado ao pouco interesse dos Estados Unidos e às catástrofes naturais que atingiram o mundo. O objetivo da 23ª Conferência Climática das Nações Unidas era, em princípio, elaborar as regras para cumprir o compromisso do Acordo de Paris para impedir que a temperatura da Terra aumente mais de dois graus em relação à era pré-industrial. Mas aqueles que buscavam o acordo tiveram que se conformar com um rascunho e empurrar a discussão para novembro de 2018, na próxima reunião convocada para acontecer na Polônia. O Acordo de Paris, assinado em 2015, representou um compromisso global para manter o aumento da temperatura da terra a uma taxa de 1,5 ou 2 graus por ano. Por sua vez, os países tiveram tempo até 2018 para detalhar seu plano de desenvolvimento para reduzir a poluição. Até agora, não houve progressos nessas duas metas e as consequências para os próximos anos, de acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), serão ondas de calor “mortíferas”, secas de vários meses e 26 milhões de novos pobres por ano.
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