ALTER DO CHÃO, A “SHANGRI-LA” PARAENSE

A praia de Alter do Chão é um paraíso natural da Amazônia. Lugar de descanso, lazer e aventuras. Uma beleza cênica, com suas águas azuis esverdeadas e praias de areia branquinha que surgem quando as águas do rio baixam. Alguns acreditam que a cara do Brasil é a Amazônia. Mas, na verdade; a Amazônia é a Alma do Brasil.

HISTÓRIA

Num tempo, muitos e muitos anos antes, quando a floresta cobria muito mais terra, quando se estendia em todas as direções. Quando os homens ainda não pensavam em derrubar as árvores, essa região era habitada majoritariamente por comunidades indígenas Boraris (povo indígena que habita as margens dos rios Tapajós e Maró-Arapiuns no oeste do estado do Pará).Durante os séculos XVII e XVIII, esta região recebeu diversas missões religiosas, comandadas pelos jesuítas da ordem franciscana, fundou-se no dia 06 de março de 1626, pelo português Pedro Teixeira, um povoado que recebeu o nome de Missão de Nossa Senhora da Purificação. Como foi se desenvolvendo rapidamente, foi elevada à vila em seis de março de 1758, por Francisco Xavier de Mendonça Furtado, recebendo o nome de origem portuguesa "Alter do Chão". 

No início do século XX, Alter do Chão era uma das rotas de transporte do látex. Mas a partir da década de 1950, ocorreu a decadência do extrativismo amazônico e a vila foi atingida pelo deficit econômico. Com uma beleza natural ímpar, o lugar ao longo dos anos foi ganhando estrutura e encantando os visitantes e nativos. Hoje Alter do Chão é um dos lugares mais visitados do Pará.

ECOTURISMO

Perfeito para relaxar, a natureza foi bem generosa, o cenário é paradisíaco digno de cinema, encanta todos que visitam. Localizado no oeste do Pará, é um top 10 entre os lugares com as praias mais bonitas do Brasil. Pertence à cidade de Santarém, suas praias são às margens do rio Tapajós e guarda uma beleza única.

De clima equatorial, quente e úmido, Alter do Chão é uma aldeia de pescadores com praias de areia fina e águas claras. Em tempos de férias esse paraíso amazônico não pode faltar no roteiro de vigem. Ideal para aproveitar o ‘verão amazônico’, que acontece entre os meses de agosto a dezembro. O mês de setembro é a melhor época para visitar a localidade, é quando o volume de água diminui e formam bancos de areia e praias, que ficam mais visível devido a vazante do rio Tapajós. A temperatura em setembro também fica mais amena. Inúmeras ilhas e extensas faixas de areia branca banhada pelas águas esverdeadas do Rio Tapajós.

Entre os espetáculos proporcionados está o encontro entre as águas cristalinas do Tapajós e as águas barrentas do Amazonas. O Rio Tapajós é o único entre os afluentes do Amazonas com águas cristalinas. Caminhadas ecológicas e visitas a áreas dos botos (espécie de golfinho de água doce). Passeios de barcos e lanchas pelos lagos e a Floresta Nacional do Tapajós. A produção artística local é toda da Cultura Indígena. Chegando a Floresta, o passeio só pode ser feito com um guia turístico, o visitante pode aproveitar para fazer caminhadas, tomar banhos nos igarapés, visitar áreas de projetos comunitários e de pesquisa, fazer passeios de canoa, e tantas outras atividades.

A gastronomia é típica do Pará em pratos feitos com peixes de água doce, com influência da cultura indígena, portuguesa e africana. O lema na vila é peixe, de todas as formas e sabores.

COMO CHEGAR

Alter do Chão esta localizada na margem direita do rio Tapajós, fica cerca de 30 km de Santarém e 1360 km de Belém, capital do estado do Pará. O acesso pode ser por via aérea, terrestre ou marítima. O visitante pode ir de avião até Santarém e de lá, seguir de barco ou via terrestre pela rodovia PA-457. Para quem esta a fim de curtir e conhecer a região, pode-se viajar de barco da Capital paraense até Santarém( cerca de 53h de viagem).