Saneamento básico é o conjunto de medidas adotadas em uma região, em cidade, países, para melhorar a vida e a saúde dos habitantes. Direito de todos, privilégio de poucos. Mantenha a casa limpa - e o planeta também.
O que é Saneamento Básico
Saneamento básico é o conjunto de
medidas adotadas em uma região, em cidade, países, para melhorar a vida e a saúde dos habitantes
impedindo que fatores físicos de efeitos nocivos possam prejudicar as pessoas
no seu bem-estar físico mental e social. O abastecimento de água potável, o
esgoto sanitário, a limpeza urbana, o manejo de resíduos sólidos e drenagem das
águas pluviais são o conjunto de serviços de infraestruturas e instalações
operacionais que vão melhorar a vida da comunidade. É importante a preocupação dos governantes
garantirem o bem estar e a saúde da população desde que também sejam tomadas
medidas para educar a comunidade para a conservação ambiental.
Saneamento básico e saúde
A Organização Mundial de Saúde
define o saneamento básico como "o controle de todos os fatores do meio
físico do homem que exercem ou podem exercer efeito deletério sobre o seu
bem-estar físico, mental ou social”. O saneamento básico tem como o seu
principal objetivo zelar pela saúde do ser humano, tendo em conta que muitas
doenças podem se desenvolver quando há um saneamento precário. Assim, as
medidas de prevenção que visam promover a saúde do Homem, são as seguintes:
- Abastecimento de água;
- Manutenção do sistemas de esgotos;
- Coleta, remoção e destinação final do lixo;
- Drenagem de águas pluviais;
- Controle de insetos e roedores;
- Saneamento dos alimentos;
- Controle da poluição ambiental;
- Saneamento da habitação, dos locais de trabalho e de recreação;
- Saneamento aplicado ao planejamento territorial.
Um dos problemas mais graves nas
grandes periferias do Brasil é justamente a falta do saneamento básico e é este
um dos fatores mais importantes da saúde porque de acordo com o meio onde vivem
podem contrair e transmitir muitas doenças, por exemplo, doenças respiratórias,
vermes e tantas outras. Portanto o acesso à água potável e algumas condições de
higiene, muitas doenças podem ser evitadas diminuindo assim o custo com
tratamentos.
Saneamento básico é o desafio do
país
A oferta de água doce no mundo é
pequena e todos sabem que economizá-la é importante. Mas a água que devolvemos
à natureza, depois de usá-la, também reduz essa oferta. Há muita água no Brasil. Temos 12% da água
doce disponível no planeta. Mas não
significa que ela está ao alcance de nossa sede. A demanda por esse recurso
natural só aumenta, e precisamos buscá-la longe e tratá-la para deixá-la
potável, o que a torna cara. E ainda devolvemos boa parte dela suja aos rios e
lagos. As cidades, que atraem cada vez mais moradores, são pontos de alta demanda
de água. Isso diminui aquela disponível para cada um, e é preciso buscá-la cada
vez mais longe. Se gasta energia para transportá-la e tratá-la, perde-se água
pelo caminho e ela fica mais cara. Quanto mais suja estiver a água que devolvemos à natureza, mais difícil e caro fica para usá-la de novo, sem
falar nos riscos ao ambiente. Mas nem metade da população tem coleta de esgoto
– e só uma pequena parte dele é tratado. O lixo jogado em ruas e lixões também atinge
as fontes de água. De acordo com a
pesquisa os impactos sociais do quadrode saneamento no Brasil, realizada pela FGV - Fundação Getúlio Vargas e
pelo Instituto Trata Brasil - , apenas 53% da população brasileira possui
acesso a esgoto e, se os investimentos nesse campo não aumentarem daqui pra
frente, o problema só poderá ser resolvido daqui a 115 anos. Atualmente, o país investe 0,09% de seu PIB em
saneamento e gasta 1,76% na saúde, o que corresponde a 3,1% das despesas
totais. O Projeto Esgoto é Vida informa que para cada R$1,00 investido em saneamento, há uma economia de R$4 na
cura de doenças.
Água virtual
A agropecuária e a indústria são as maiores consumidoras de água,
usada para irrigar campos ou resfriar máquinas. Ou seja, tudo a nossa volta –
alimentos, roupas, eletrodomésticos –
tem água. É a chamada pegada hidrológica que calcula quanto desse líquido uma
pessoa, comunidade ou empresa realmente consome. A mensagem é que, para preservar
água potável, o consumo racional de qualquer produto é importante.
Lixo, Todos produzem, todos cuidam
Temos um novo desafio com o destino do lixo. A Política
Nacional de Resíduos Sólidos, já em vigor, estabelece a responsabilidade de
todos por tudo que consumimos e descartamos. Isso quer dizer que as empresas terão
de fabricar produtos que deixem menos resíduos e que sejam mais recicláveis. O
consumidor está proibido de queimar lixo a céu aberto ou jogá-lo em ruas, praias
e rios. E, no caso de alguns produtos, será preciso devolvê-los ao fabricante,
para que ele os recicle.
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