As frias águas do Ártico são a terra de animais quase
míticos, chamados algumas vezes de “unicórnios do mar” devido ao longo chifre
cor-de-marfim que sai de suas cabeças.
Nome científico: Monodon monoceros (derivado do grego
"um unicórnio de dentes")
Onde vive: Círculo Polar do Ártico. Encontrados
principalmente nas águas da Groelândia e do Canadá
O que come: peixes de águas frias, como o bacalhau, alguns
moluscos marinhos, como o polvo e o choco, e outros animais do mar, como o
camarão.
Tamanho: de quatro a cinco metros
Peso: 1,5 tonelada
Expectativa de vida: cerca de 50 anos
Baleia de chifre? Quem já viu o Narval, em fotos um mamífero
marinho que vive próximo ao Polo Norte, até pode pensar que é uma baleia com
chifre, mas não é. A protuberância pontuda do Narval é o dente incisivo,
enrolado em espiral e se projetando lá fora como um chifre. Este dente é feito
de marfim pode atingir até 3 metros de comprimento, quase de metade do
comprimento do animal. O Narval tem coloração meio acinzentada, não tem a
nadadeira dorsal dos golfinhos mede 4,5m e pesa 1,5 tonelada.
A presa do macho do narval é fonte de marfim de valor comercial
e constitui um atrativo à caça da espécie. Cerca de um macho em 500 tem duas
presas em vez de uma. Isso pode custar a extinção do animal já que a espécie,
hoje, está mais ameaçada de extinção do que o urso polar.
Em todo o mundo, há apenas entre 50 e 80 mil “narwhals”,
como eles são mais conhecidos, com algo em torno de dois terços dessas baleias
vivendo nos fiordes e enseadas de Nunavut, no norte do Canadá. Cientistas
esperam aprender mais sobre esses animais rastreando-os enquanto se movem pelas
geladas águas do Canadá, assim como os efeitos do degelo nas criaturas.
Os narvais foram e continuam a ser caçados por causa das
suas presas de marfim. Na Idade Média, a espécie foi explorada pelos vikings
que colonizaram a Groenlândia e que faziam do marfim de narval uma das
principais exportações da colônia para a Europa. Com o desaparecimento da colônia
da Groenlândia, o narval passou a ser caçado apenas pelas tribos de INUIT, que
continuam com esta prática por métodos artesanais nos dias de hoje. Com a
colonização do Canadá e o advento dos navios baleeiros, os narvais passaram a
ser caçados em massa. Atualmente, a caça é permitida com restrições. Porém a
caça predatória ainda é grande ao redor do globo pois seu chifre de marfim é
utilizado para fazer brincos e colares para disfarçar a feiura das rugas e
pelancas de madames idosas da "alta sociedade"
As presas de narvais capturados nas águas do Ártico
circulavam por toda a Europa medieval como prova da existência de unicórnios.
Tais presas seriam dotadas de poderes mágicos e curativos. Os narvais há muito
tempo serviram como principal fonte de alimento para o povo INUIT das regiões
árticas. A pele do narval constitui uma importante fonte de vitamina C para
esses caçadores devido a escassez de plantações nesta região.
Fonte: mundo animal/
Nenhum comentário:
Postar um comentário
CAROS LEITORES, SEJAM BEM VINDOS!