terça-feira, 13 de setembro de 2011

INOVAÇÃO NO CAMPO AMBIENTAL


CIENTISTA JAPONÊS CRIA MÁQUINA QUE TRANSFORMA PLÁSTICO EM ÓLEO.
Você já pensou se pudesse fazer mais e melhor com o plástico da sacolinha do supermercado, do brinquedo velho e da tampinha de garrafa que você joga fora? E se eu lhe dissesse que é possível fazer óleo e gasolina em casa a partir disso, você gostaria da ideia? Ajudar a natureza e ainda economizar, no Japão isso já é possível.
Akinori Ito, um cientista japonês começou a se questionar sobre a quantidade de lixo que o Japão produzia e o que fazia com ele, assim como outros países que despejam o lixo de qualquer maneira. A partir daí ele começou a pensar no que poderia fazer para melhorar o mundo e como fazê-lo.
Pensando assim ele criou uma máquina que consegue transformar plástico em óleo novamente. Esse óleo pode ser queimado da maneira que sai da máquina ou refinado para ser transformado em derivados como gasolina, diesel e querosene.
O processo de transformação acontece com o plástico sendo colocado em uma máquina com interior pressurizado, onde ele é aquecido, começa a derreter até se tornar líquido. Depois de o líquido ferver, o gás sai através de uma tubulação, entra em um reservatório com água onde é resfriado e se torna óleo, ficando separado da água.
A cada quilo de plástico colocado na máquina, cerca de um litro será conseguido em óleo. Esse processo consome o equivalente a 1 kW de energia e segundo Ito, com esse processo é possível reduzir em até 80% a emissão de CO² na atmosfera.
Com essa máquina é possível reciclar três tipos de plásticos: polipropileno (PP), polietileno (PE) e poliestireno (PS). O polipropileno é utilizado na fabricação de brinquedos, recipientes para alimentos, autopeças como para-choques, entre outros. O polietileno é o plástico encontrado em saquinhos de leite e o poliestireno é a base do que chamamos de Isopor. 
Os três tipos de plásticos não liberam materiais tóxicos e não deixam nenhum tipo de resíduo após a transformação, enquanto o metano, o etano e o propano, que são liberados durante o processo, são filtrados pela máquina e desintegrados na água e no carbono.
"Se nós queimarmos o plástico, nós geramos toxinas e uma grande quantidade de CO². Se nós convertemos em óleo, nós diminuímos o montante de CO² e ao mesmo tempo aumentamos a atenção das pessoas sobre o valor do plástico que seria lixo". Atualmente, Ito roda o mundo mostrando como funciona sua invenção em países pobres e a crianças em escolas.
Atualmente a empresa criada por Akinori, a Blest Co., fabrica máquinas em quatro tamanhos, que podem transformar desde 1 kg por ciclo, que cabe em cima de uma mesa, até máquinas de 5, 10, 25 e 50 kg por hora. Além de uma máquina para refino de 20 l ou 50 l e exporta as máquinas para 14 países.

Será que ideia vai pra frente ou os cartéis vão frear essa maravilhosa invenção?

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