Dentre várias técnicas utilizadas no ensino de Geografia, considera-se o trabalho de campo, uma atividade de grande importância para a compreensão e leitura do espaço, possibilitando o estreitamento da relação entre a teoria e a prática. O alcance um bom resultado parte de um planejamento criterioso, domínio de conteúdo e da técnica a ser aplicada.
Excursão: podem ser frequentes, porém é o professor, ou um guia, o agente ativo da aprendizagem. Necessitam de várias horas, ocasionando problemas com outras disciplinas do dia (interdisciplinar), datas marcadas com antecedência, organização de ônibus, comida e principalmente autorização da direção e dos pais para ser realizada.
Trilha Urbana: esta modalidade de trabalho de campo o professor, durante a realização do caminho é o único elemento passivo e só em determinadas ocasiões intervêm orientando os alunos.
A trilha se desenvolve em uma porção de terreno limitado e escolhido pelo professor, com a vantagem de poder ser realizado em curto período de tempo. A diferença entre este caminho e uma trilha oficial é que a trilha elaborado pelo professor não possui demarcações, nem sinalização. A orientação dos alunos é realizada segundo acidentes naturais que determinam uma série de paradas (pontos). O aluno realizará a trilha munido de um caderno de atividades fotocopiado, onde se encontra as atividades e questões que deve realizar "in situ". As atividades poderão ser em grupo e/ou individuais, de tal modo que cada aluno percorra o caminho no seu próprio tempo.
Para tanto porém o professor têm que elaborar, previamente, seu percurso. E isto não é muito rápido, mas depois de pronto o trabalho será apreciado por todos: alunos e professores.
NECESSIDADES PARA A REALIZAÇÃO DE UMA TRILHA URBANA
É mais do que recomendável que cada professor elabore sua própria trilha, pois este conhece a realidade de seus alunos e em que área do conhecimento são mais interessados. Para o nosso trabalho, que deve ser realizado para a escola o ideal é que o caminho seja feito e discutido entre os professores, abordando o conteúdo das diversas áreas na mesma proporção. Aspectos biológicos, físicos, químicos e antrópicos devem estar relacionados, visando entender o funcionamento da Bacia Hidrográfica. A interdisciplinaridade e a contextualidade é essencial.
LOCAL DE REALIZAÇÃO
As trilhas podem ser realizados tanto em áreas naturais como em áreas urbanas. Como nosso objetivo é de realizar uma saída rápida e barata da sala de aula podemos escolhe os arredores da escola para realizarmos nosso percurso. Uma vantagem desta abordagem é o reconhecimento pelos alunos da realidade local da área da escola.
Outras razões para realizar uma trilha em áreas urbanas:
- Presença de alterações antrópicas e de degradação de recursos;
- Áreas comerciais que permitem identificar usos adequados dos recursos;
- Fachadas de edifícios para determinação de uso de recursos minerais;
- Presença de resíduos sólidos;
- Distribuição de energia;
- Áreas verdes e arborização urbana; dentre outras.
INICIANDO O TRABALHO
Um percurso completo deve conter as seguintes partes:
Deve-se começar o trabalho através de um questionamento com os professores (e em sala com os alunos) sobre observações e fatos interessantes ao redor da escola. Devemos evitar as situações transitórias, pois as atividades propostas não serão realizadas em todos os períodos do ano.
- Capa de apresentação - com nome da trilha e um desenho. Permite interação do conteúdo do caminho com a disciplina de artes/desenho geométrico (pode ser realizado um concurso para se escolher a melhor!);
- Apresentação e introdução à temática;
- Objetivos;
- Material - mostrar qual material é necessário para desenvolver a atividade;
- Localização - mapas da região (bacia) com localização do caminho, e um croqui da trilha. Permite interação com a disciplina de geografia;
- Desenvolvimento;
Conclusões - Apêndices - material de suporte para realizar as atividades, como uma chave de identificação.
TIPOS DE ATIVIDADES
É recomendável mesclar todos os tipos de questões e atividades lúdicas durante o caminho, diminuindo a caracterização de uma "aula" prática. A atividade deve ser encarada como uma novidade.
As perguntas sobre os temas a serem abordadas podem ser:
a. Memória - como se origina...?
b. Comparação - qual a diferença...?
c. Implicação - você acha que...?
d. Indução - quais as causas...?
e. Dedução - partindo de vários dados prévios pede-se algo para concluir.
f. Causa e efeito - se fizéssemos isso...?
g. Tradução - depois de recolher dados, simbolizá-los.
h. Aplicação - que solução...?
i. Análises - pense sobre...?
As atividades devem realizar alguma ação, como:
a. Chaves de identificação;
b. Desenhos;
c. Croquis;
d. Registro de dados;
e. Distâncias;
f. Pontos cardeais;
g. Moldes;
h. Cálculos de idade, área etc.;
i. Pesquisas rápidas, dentre outras.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DE FRUTOS, J.A. et al. (1996). Sendas ecológicas: un recurso didáctico para el conocimiento del entorno. Editoral CCS, Madrid, 183 p.
É recomendável mesclar todos os tipos de questões e atividades lúdicas durante o caminho, diminuindo a caracterização de uma "aula" prática. A atividade deve ser encarada como uma novidade.
As perguntas sobre os temas a serem abordadas podem ser:
a. Memória - como se origina...?
b. Comparação - qual a diferença...?
c. Implicação - você acha que...?
d. Indução - quais as causas...?
e. Dedução - partindo de vários dados prévios pede-se algo para concluir.
f. Causa e efeito - se fizéssemos isso...?
g. Tradução - depois de recolher dados, simbolizá-los.
h. Aplicação - que solução...?
i. Análises - pense sobre...?
As atividades devem realizar alguma ação, como:
a. Chaves de identificação;
b. Desenhos;
c. Croquis;
d. Registro de dados;
e. Distâncias;
f. Pontos cardeais;
g. Moldes;
h. Cálculos de idade, área etc.;
i. Pesquisas rápidas, dentre outras.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DE FRUTOS, J.A. et al. (1996). Sendas ecológicas: un recurso didáctico para el conocimiento del entorno. Editoral CCS, Madrid, 183 p.
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