sábado, 18 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
HORÁRIO DE VERÃO
Você até pode achar que essa ideia de mudança de
horário veio do além, mas não é nada disso. Quem implementou pela primeira vez
um horário alternativo foi Benjamim Franklin. Ele percebeu, durante uma viagem
a Paris, em 1784, que as pessoas acendiam velas para ficarem acordadas até mais
tarde, mas não acordavam assim que o sol nascia. Com o novo horário, as pessoas
poderiam aproveitar mais a luz do dia e economizariam em velas. A ideia ficou
mais séria quando a primeira Guerra Mundial estourou. O objetivo era economizar
energia para ajudar as tropas americanas. O nosso corpo, e as funções que ele exerce, estão
sincronizados com o horário do relógio. Por exemplo, você já reparou que a fome
começa a pintar por volta do meio-dia? Então é natural que ele também sofra com
a mudança de horário. Aquela horinha que perdemos mexe com o tempo que temos
para dormir. E essa alteração pode se refletir em mau humor, variações nos
níveis hormonais, preguiça e falta de atenção.O horário de verão foi instituído no Brasil, pela primeira vez, por decreto do presidente da República, Getúlio Vargas, no verão de 1931/1932, com duração de 5 meses, e tendo como abrangência todo o território nacional. Até 1967, a mudança no horário ocorreu nove vezes e sua implantação foi feita de forma esporádica, sem um critério científico mais apurado. Após 18 anos sem que o horário de verão fosse adotado, essa medida voltou a vigorar no verão de 1985/1986, como uma das ações tomadas pelo governo por causa do racionamento causado, na época, pelo baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas. Desde então, o horário de verão é adotado anualmente, sem interrupções, com diferenças apenas nos Estados atingidos e no período de duração. Atualmente, o horário de verão é adotado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, mais precisamente nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. A partir do ano de 2008, mediante o decreto presidencial nº 6.558, de 8 de setembro de 2008, ficou instituída a hora de verão a partir de zero hora do terceiro domingo do mês de outubro de cada ano, até a zero hora do terceiro domingo do mês de fevereiro do ano subsequente. No ano em que houver coincidência entre o domingo previsto para o término da hora de verão e o domingo de Carnaval, o encerramento da hora de verão ocorrerá no domingo seguinte. O horário de verão é adotado sempre nessa época por causa do aumento na demanda, ocasionado pelo calor e pelo crescimento da produção industrial às vésperas do Natal. O segundo motivo é que, nesse período, os dias têm maior duração por causa da posição da Terra em relação ao Sol (solstício de verão) e a luminosidade pode ser mais bem aproveitada. Desse modo, como, para as regiões situadas próximas da linha do Equador, a duração dos dias e das noites não sofre alterações significativas ao longo do ano, os ganhos são menores. Por outro lado, as regiões mais ao sul do país, próximas do Trópico de Capricórnio, já apresentam duração da luminosidade solar muito maior no verão do que no inverno, reunindo condições excelentes para a implantação da medida. A escolha dos domingos para o início e o término do horário de verão é uma forma de proporcionar melhores facilidades de adaptação ao novo horário, bem como o próprio conhecimento de que a medida entrou em vigor.
Objetivo e benefícios
A implantação do horário de verão tem como principal objetivo reduzir a demanda por energia no período de suprimento mais crítico do dia, ou seja, que vai das 18h às 21h, quando a coincidência de consumo por toda a população provoca um pico denominado horário de ponta. Portanto, adiantar os ponteiros do relógio em uma hora permite que se aproveite melhor a luz natural, obtendo-se uma redução no consumo de energia (apurada por medição pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico) de, em média, 4% a 5%. Além disso, poupa o país de sofrer as conseqüências da sobrecarga na rede durante a estação mais quente do ano, quando o uso de eletricidade para refrigeração, condicionamento de ar e ventilação atinge seu ponto máximo.
A implantação da medida também proporciona
a) redução dos custos com geração térmica para atendimento às cargas, no horário de ponta do sistema;
b) minimiza os riscos de restrição de carga no horário de ponta num eventual agravamento das condições dos reservatórios, com conseqüente redução nas capacidades efetivas de geração por usinas;
c) preservação do meio ambiente, quando se evita a poluição que seria produzida pela queima de combustível fóssil, na geração de energia elétrica de origem térmica, para atendimento à ponta do sistema; e
d) melhoria da qualidade de vida da população, proporcionada pelo maior aproveitamento da luz solar, obtendo maiores espaços diários para o lazer, mais tempo para se dedicar a outras atividades e maior segurança ao entardecer.
A redução da demanda máxima e seu deslocamento de cerca de uma hora traz importantes benefícios operacionais, como a redução dos carregamentos nos principais troncos de transmissão, reduzindo a possibilidade de corte de carga e melhoria no controle de tensão, aumentando a confiabilidade e a qualidade do fornecimento de energia elétrica. E também melhora a alocação das folgas de geração, provoca um aumento da flexibilidade operacional e, subsidiariamente, o consumo de energia elétrica é reduzido.
A redução da demanda máxima e seu deslocamento de cerca de uma hora traz importantes benefícios operacionais, como a redução dos carregamentos nos principais troncos de transmissão, reduzindo a possibilidade de corte de carga e melhoria no controle de tensão, aumentando a confiabilidade e a qualidade do fornecimento de energia elétrica. E também melhora a alocação das folgas de geração, provoca um aumento da flexibilidade operacional e, subsidiariamente, o consumo de energia elétrica é reduzido.
Outros países adotam o horário de verão
A racionalização do uso de energia elétrica é uma questão mundial - e o horário de verão é uma medida que melhora essa racionalização, propiciando uma grande economia de energia, por meio de um melhor aproveitamento da luz solar, além de preservar o meio ambiente e oferecer outros benefícios associados.
Devido a esses fatores, vários países adotam a medida, buscando aproveitar esses benefícios da melhor maneira.
Abaixo, alguns desses países e os seus respectivos períodos de horário de verão:
Países Membros da União Européia
Adotam a medida no período anual que vai do último domingo de março ao último domingo de outubro.
Estados Unidos, Canadá e México
Adotam a medida anualmente, no período de abril a outubro.
Rússia, Turquia e Cuba
Adotam a medida anualmente, no período que pode variar de março a outubro.
Austrália, Nova Zelândia e Chile
Adotam a medida anualmente, no período de outubro a março.
Reação da população
A pesquisa - realizada no ano de 2001, em parceria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) da Universidade de São Paulo (USP) - revelou que a opinião pública dos Estados das regiões Sul/Sudeste/Centro-Oeste e Estados da Bahia e Tocantins (estes últimos, na época, participantes do horário brasileiro de verão) mostrou-se favorável à adoção da medida, apresentando os seguintes resultados:
74% aprovaram o horário de verão;
25% reprovaram o horário de verão;
1% não soube responder;
adaptabilidade: a maioria dos entrevistados achou que a adaptação ao horário de verão pode ser considerada boa, com 70% das respostas entre muito fácil, fácil e razoavelmente fácil. Dos restantes, 30% acham a adaptação difícil ou muito difícil - ou não se adaptaram;
repetição para os próximos anos: 55% acham que o horário de verão deva ser repetido nos próximos anos;
pela pesquisa de opinião pública, constatou-se que a adaptação média ao horário de verão é de oito dias.
PRÉ-SAL BRASILEIRO - RESUMÃO
Em Geologia, camada pré-sal refere-se a uma camada de rochas formadas preferencialmente por rochas carbonáticas, localizada abaixo de uma camada de sal. Entre a costa ocidental da África e a oriental da América do Sul conta um depósito de matéria orgânica que viria se acumulando ao longo de milhões de anos sob o sal prensado por pesadas lâminas, transformando-se em petróleo.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
JARDINS FILTRANTES
Os jardins
filtrantes (ou fitorestauração) é uma tecnologia francesa que consiste no uso
de plantas nativas para tratar esgotos domésticos e efluentes industriais.
Através da fitorestauração podem ser condicionados os lodos de Estações de
Tratamento de Esgoto (ETEs), eliminando a necessidade de disposição de aterros
sanitários, produzindo, então, um composto fertilizante. Através da aplicação
dessa técnica, podem ser recuperados solos contaminados e revitalizados
rios e lagos.
Por ser uma técnica
recente e sua aplicação ainda conhecida por poucos, você pode estar se
perguntando:
Como uma técnica
aparentemente simples pode trazer tantos benefícios para o meio ambiente?
O tratamento dos
resíduos é feito por meio de uma sequência de jardins, formados por tipos
de plantas aquáticas. Cada jardim tem plantas com raízes capazes de absorver e
filtrar determinado tipo de resíduos promovendo, assim, uma etapa do processo
de despoluição da água.